quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

PROPRIEDADE COM DESEMBARGO DO IBAMA JÁ É REALIDADE NO PARÁ


No último dia 21 de dezembro o Sr. Osmar Scaramussa, proprietário rural do município de Paragominas-PA recebeu das mãos do Superintendente do Ibama no Estado do Pará, Ségio Suzuki, documento desembargando sua área e a tornando livre para as atividades produtivas. Essa ação só foi possível após um longo trabalho que vem sendo realizado no município no sentido de regularizar ambientalmente as propriedades rurais, como o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e o controle efetivo do desmatamento. Além disso a participação do município no Programa Municípios Verdes do Governo Estadual e o apoio do Ministério Público Federal, na pessoa do procurador Daniel César Azeredo, no sentido de fazer valer os acordos firmados tem sido determinantes para que tal benefício seja alcançado.
“Esse novo acordo entre governo e sociedade é mais um incentivo aos municípios e produtores que abraçaram a causa da sustentabilidade no Pará, é mais um passo para alcançarmos novos recordes de redução do desmatamento. É também uma importante ferramenta para a conquista de novos mercados para o setor agropecuário em uma sociedade cada vez mais atenta à qualidade e regularidade dos produtos que consome”, declara o procurado Daniel Azeredo.
Segundo o Sr. Justiniano Netto, secretários extraordinário de estado para coordenação do Programa Municípios Verdes, esta é a primeira de várias propriedades que serão desembargadas nos próximos dias.
O Município de Novo Progresso-PA tem buscado adequar suas propriedades à legislação ambiental, e espera que em breve suas propriedades rurais também sejam desembargadas.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

O ESTADO DO TAPAJÓS PODERÁ NASCER MENOR

Os estados de Mato Grosso e Pará disputam na justiça cerca de dois milhões de hectares de terras, que são objeto de questionamento entre os dois desde a época das demarcações realizadas pelo Marechal Rondon. Estudos e levantamentos realizados pelo Serviço Geográfico do Exército Brasileiro mostram que a região encontra-se na região do Rio Teles Pires, onde está o Salto das Sete Quedas.
O questionamento deve-se à uma demarcação equivocada de um marco pelo IBGE, contrariando a demarcação anterior realizada pelo Marechal Rondon, desbravador da região.
Caso a ação seja julgada a favor de Mato Grosso, territórios rurais dos municípios de Jacareacanga, Novo Progresso, Altamira, Santana do Araguaia, São Félix do Xingu e parte da Serra do Cachimbo seriam integrados à este Estado.
O diretor do Serviço Geográfico do Exército brasileiro em Brasília, general Pedro Ronald Vieira, já está com o relatório final sobre a área de divisa em mãos. Ele explicou que os trabalhos na divisa dos dois estados já foram feitos e ele vai aproveitar o feriado de Finados para estudar o documento e analisar se será preciso alguma correção ou alteração antes de entregá-lo ao ministro do STF, Marco Aurélio Mello. O prazo dado pelo STF para que o Exército entregue o relatório final vai até o dia 18 de novembro.

 
Fonte: Portal G1

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

APARANDO AS ARESTAS

Ainda ontem, no período da tarde, aconteceu uma reunião de trabalho na sala de situação da TNC, montada no prédio da Prefeitura Municipal para ajustar alguns detalhes para o prosseguimento dos trabalhos de regularização ambiental no município. A princípio viu-se a necessidade de realizar uma reunião com a SEMA/PA, para aproximar o órgão dos objetivos que estão sendo conquistados junto aos outros parceiros. Esta reunião deve acontecer no início do próximo mês. Também foi cobrado da TNC a aceleração do processo de implantação da entidade na município, visando iniciar o mais rápido possível a efetivação do Cadastro Ambiental Rural.
O IMAZON será responsável pelo monitoramento do desmatamento no município, divulgando os dados mensalmente.


Na foto, o Sercretário de Meio Ambiente do municíio Sr. José MIlton Fontes, o representante do TNC Sr. Carlos VAlério Gomes, Eu e a pesquisadora do IMAZON Sra. Andreia Pinto.


TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA FOI ASSINADO

Aconteceu ontem, 18 de outubro de 2011 no plenário da Câmara Municipal de Novo Progresso, a cerimônia de assinatura do Termo de Cooperação Técnica entre a Prefeitura Municipal de Novo Progresso, a APRONOP (Associação dos Produtores Rurais de Novo Progresso), o TNC (The Nature Conservancy) e o IMAZON (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia).
O TNC esteve representado pelo Sr. Carlos Valério Gomes e o IMAZON pela pesquisadora Sra. Andreia Pinto. A SEMA/PA não mandou representante.
O evento foi o primeiro passo no processo de regularização ambiental do Município, onde  buscaremos a efetivação de mais de 80% de propriedades com o Cadastro Ambiental Rural e a queda do desmatamento para menos de 40km2 por ano.
Grupo de trabalho reunido em busca do mesmo ideal.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

CAPACITAÇÃO EM NOVO PROGRESSO

O primeiro passo na preparação dos técnicos que estão e que vão trabalhar com CAR (Cadastro Ambiental Rural) em Novo Progresso foi dado ontem, quinta-feira e hoje, sexta-feira, através do curso de treinamento com o programa ArcGis, fundamental para a elaboração dos mapas das propriedades. Esse curso foi ministrado pelo Engenheiro Florestal Paulo Henrique Miranda, contratado pela TNC(The Nature Conservancy) para treinar os técnicos nesta ferramenta. A programação incluiu ainda palestra com o Engenheiro Agrônomo da SEMA/PA, Sr. Francisco de Assis Barbosa, que esclareceu as dúvidas quanto ao CAR  e ao novo Decreto  que regulamenta o cadastro dos produtores no Estado do Pará.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

MPF É DETERMINANTE PARA EFETIVAÇÃO DO PROGRAMA MUNICÍPIOS VERDES

Marabá e São Félix do Xingu são dois municípios paraenses que estão trabalhando para sair da lista negra do MMA dos maiores desmatadores da Amazônia. Para isso, a sociedade está organizada junto com o Ministério Público Federal para atender as exigências legais para que isso aconteça. O Cadastro Ambiental Rural de mais de 80% das propriedades é uma dessas exigências que os dois municípios estão conseguindo alcançar. O próximo passo é trabalhar para que o desmatamento caia para menos de 40 quilômetros quadrados por ano. 
O apoio do Ministério Público Federal, principalmente na pessoa do Dr. Daniel César Azeredo Avelino foi e está sendo determinante para que as condições estejam sendo atingidas e assim levem os municípios a construir uma economia forte e sustentável.
Em Novo Progresso, que também está construindo um trabalho para se tornar o primeiro município verde da BR-163, o apoio do MPF está sendo de extrema importância para o avanço do processo.

TERRA LEGAL VAI REALIZAR VISTORIAS DE PROPRIEDADES EM NOVO PROGRESSO

A partir do dia 12 de outubro a região de Novo Progresso e Castelo de Sonhos vai receber duas equipes de técnicos que realizarão vistorias em propriedades rurais aptas a receber os títulos definitivos. Em Novo Progresso são 52 propriedades e em Castelo de Sonhos são 39, em condições de serem vistoriadas e avançar no processo.
As pessoas que tiverem dúvidas e que queiram consultar a lista dos beneficiados devem dirigir-se à Secretaria de Administração na Prefeitura Municipal de Novo Progresso.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

DE VILÃO A PARADIGMA

O município de Paragominas tem área de 1,93 milhão de hectares e sua criação data dos anos 60, quando da construção da rodovia Belém -Brasília, que atraiu para a região colonos do Centro-Oeste, dedicados à exploração extrativista. Em 1990, tornou-se o principal pólo produtor de madeira do País, com 400 serrarias em funcionamento, muitas delas clandestinas. A cidade vivia imersa na fumaça negra emitida por centenas de carvoarias que queimavam as sobras de extração madeireira. Devido aos constantes conflitos por terra, passou a ser conhecida por "Paragobalas".
Figurou em segundo lugar na lista dos municípios que mais derrubavam floresta no País, divulgada pelo Ministério do Meio Ambiente, em fevereiro de 2008. Essa inclusão, custou-lhe uma série de constrangimentos, como restrição ao crédito, embargo da produção de soja, fechamento de madeireiras pela Operação Arco de Fogo, perda de 1600 postos de trabalho da noite para o dia e imagem de vilã da Amazônia. Porém, a lista também representou um momento de ruptura com velhas práticas extrativistas.
Após articular um pacto com 50 entidades locais em março de 2008, a administração municipal lançou o Programa Município Verde, e dois anos depois, Paragominas já estava fora da lista suja. Foi o primeiro município a realizar tal façanha, ao reduzir o desmatamento para menos de 40 km2 por ano, como exige o MMA, e cadastrar 93% de suas propriedades, com possibilidade de chegar a 100% em dezembro.
Por tais atitudes, Paragobalas passou a ser conhecida por cognomes mais atraentes, como "Paragobela" ou "Parisgominas". Sua experiência inspirou o governo do eestado a lançar, em março, o Programa Minicípios Verdes, que visa a frear o desmatamento e estimular atividades econômicas sustentáveis em 143 municípios paraenses, dos quais 94 já aderiram à iniciativa.
A participação no Programa Município Verde é considerada indispensável para am obtenção do LAR - Licencimento Ambiental Rural, etapa posterior ao CAR - Cadastro Ambiental Rural.

Fonte: Revista DBO, nº 371, Setembro de 2011, págs.144 e 146.

UM PROJETO DE PECUÁRIA SUSTENTÁVEL NA AMAZÔNIA

O termo Pecuária Verde está deixando de ser apenas um slogan para tornar-se realidade em fazendas no nordeste do Pará. Um projeto com esse nome, lançado há quatro meses, deverá utilizar tecnologias de baixo impacto ambiental e triplicar a produtividade da pecuária apenas em áeas já abertas. Esse projeto, inicialmente financiado pelo Fundo Vale e coordenado pelo Sindicato Rural de Paragominas, ganhou no último dia 17 de agosto no Simpósio organizado pelo Fundo Vale durande a 45ª Agropec, um parceiro de peso, a Dow Agrosciences. A empresa irá cobrir 30% dos custos operacionais para efetivação do projeto. Com isso, espera-se recuperar 15 milhões de hectares de pastagens degradadas no Brasil nos próximos anos, contribuindo para a redução de 100 milhões de toneladas de CO2.
O projeto terá ainda a consultoria técnica dos professores Ricardo Ribeiro Rodrigues e Moacyr Corsi, ambos da Esalq (Escola Superior de Agriculrura Luiz de Queiroz)  e Mateus Paranhos da Unesp - Jaboticabal - SP. 
A primeira fase de implantação do projeto que já está em andamento consiste no diagnóstico dos sistemas de exploração pecuária das fazendas e seus passivos ambientais e conta com o apoio das ONGs - Amigos da Terra (acesso ao crédito e futura certificação), IMAZON (análise econômica do projeto) e TNC (mapeamento das fazendas). Esse modelo servirá para a definição de um sistema de bovinocultura sustentável, que deverá ser replicado em outros municípios do Pará e de outros Estados.
O mapeamento das áreas é importante pois indica que áreas não se prestam à exploração agropecuárias e podem ser regeneradas, para aumentar a reserva legal, em caso de déficit. Isso pode ser feito por meio de recuperação de grotas e áreas impróprias para uso. As APPs serão recuperadas naturalmente, apenas por meio do isolamento da área, pois a floresta tem alta capacidade de rebrota.
Para deixar que deixe  de ser apenas um ônus para o produtor e passe a gerar renda, a reserva será enriquecida com plantio de espécies nativas de alto valor econômico, para produção de madeira (como ipê roxo, mogno e freijó), de frutas (cacau, cupuaçu e taperebá) e substâncias medicinais (andiroba, copaíba e breu branco).
Em relação às áreas com aptidão agrícola, se iniciará o processo de intensificação em pequena parcela da fazenda, através de pastejo rotacionado, adubação dos pastos e manejo correto, além do emprego das práticas do bem-estar animal.

Fonte: Revista DBO, nº 371, setembro de 2011, págs. 140 e 142.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

NOVO PROGRESSO É O RECORDISTA DE TÍTULOS EMITIDOS PELO PROGRAMA TERRA LEGAL NA AMAZÔNIA

A indefinição de direitos fundiários na Amazônia é um entrave ao avanço de políticas de desenvolvimento sustentável na região. Até 2010, 50% das terras na região estavam distribuídas em área protegidas, assentamentos da reforma agrária e terras militares. O restante se dividia em terras públicas sem destinação ou devolutas, terras públicas ocupadas informalmente e títulos de terras privadas. No entanto, a ausência de cadastro de terras com dados confiáveis não permitia afirmar com certeza qual a proporção ocupada por essas categorias.
Em 2009, o governo federal lançou o programa Terra Legal, baseado na Lei 11.952/2009, com o objetivo de acelerar a regularização de até 300 mil ocupações informais em terras públicas na Amazônia Legal. O programa previa emitir títulos de terra em até 60 dias por meio de cinco fases principais: cadastramento de posses, georreferenciamento, vistoria, titulação e monitoramento pós-titulação. No entanto, o Terra Legal não conseguiu alcançar essa ambiciosa meta em seu primeiro ano e apenas 276 títulos foram emitidos, provenientes de processos iniciados antes do programa.
A maioria dos 611 títulos emitidos desde o início do programa está no Pará (54% dos títulos e 81% da área), seguido de Rondônia com 20% dos títulos em 9% da área. Os 335 títulos emitidos no segundo ano do Terra Legal representam apenas 1,4% da meta de 23.001 títulos anunciada pelo programa em 2010. Além disso, a meta para análise dos pedidos de regularização pelas coordenações estaduais do programa somam 20.020 processos em 2011, o que é incompatível com a meta de emissão de 39.671 títulos nesse mesmo ano. Assim, já é possível antecipar que essa meta de titulação deverá ser reformulada.


Fonte: A Regularização Fundiária avançou na Amazônia? Os dois anos do Programa Terra Legal. Autores: 
Brenda Brito e Paulo Barreto - Pesquisadores do IMAZON.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Fundo Vale organizou fórum para debater novo modelo de pecuária

Palestrantes do Fórum Fundo Vale
Parceiros do projeto Pecuária Verde não têm dúvidas de que o município de Paragominas, no nordeste do Pará, caminha rumo à consolidação de um modelo de desenvolvimento que futuramente poderá ser ampliado na Amazônia como exemplo para a redução de impactos ambientais das atividades produtivas e recuperação de áreas degradadas nas propriedades. Essa foi a tônica das discussões do Fórum Fundo Vale - Um novo modelo de pecuária para a Amazônia, realizado no dia 17 de agosto, no auditório do Sindicato dos Produtores Rurais de Paragominas (SPRP). O evento integrou a intensa programação de debates da 45ª edição da Feira Agropecuária de Paragominas (Agropec), uma das maiores da região.
"É gratificante para nós apresentar a experiência que estamos desenvolvendo aqui com o apoio de vários parceiros. Falamos a mesma língua, não somos concorrentes e o que queremos, além de trocar ideias e conhecimentos, é levar as propriedades da Amazônia para a legalidade a partir de atividades rurais sustentáveis", afirmou Mauro Lúcio Costa, presidente do SPRP, ao abrir o evento.
Ao abordar o tema Estratégia do Fundo Vale para a pecuária verde, a gerente do Fundo Vale, Mirela Sandrini, demonstrou otimismo ao relatar os esforços dos parceiros para testar a viabilidade dessa iniciativa, que busca conciliar avanços socioeconômicos com as melhores práticas ambientais no campo. "Paragominas vai funcionar como um grande laboratório. Aqui vamos testar esse modelo de pecuária sustentável que poderá ser levado para outras regiões da Amazônia."
Segundo Mirela, em três anos o modelo de boas práticas terá sido testado em Paragominas. Para alcançar esse objetivo, o projeto investe em ações de capacitação, no desenvolvimento de estudos de viabilidade econômica, além de levantamento da situação das propriedades rurais para a construção de um mapeamento completo do que existe de áreas produtivas, degradadas e conservadas, entre outras iniciativas.
"A pecuária sustentável pode contribuir para dobrar a produtividade nas propriedades e melhorar a rentabilidade dos produtores, sem que para isso seja preciso desmatar", afirma a gerente do Fundo Vale acrescentando que esse é um dos grandes desafios da iniciativa.
Entre outros desafios para a pecuária sustentável, se destacam a necessidade de investimentos em tecnologia, (assistência técnica e pesquisa), segurança jurídica e informação econômica, além de regularização ambiental, trabalhista e fundiária.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

FRASE DO DIA

"Um soldado não mente, é como um Kayapó, não mente nunca!"

Palavras proferidas pelo General de divisão, Sr. Jorge Ernesto Pinto Fraxe , atual diretor do DNIT.


CURT TRENNEPOHL


Com os protestos realizados, os índios Kayapós conseguiram uma grande proeza: Trouxeram a Novo Progresso o Presidente o IBAMA, Sr. Curt Trennepohl. Ele participou da reunião e foi determinante no processo de se buscar o entendimento.
Na oportunidade, o gaúcho Curt Trennepohl acordou com as lideranças locais retornar à Novo Progresso ainda este ano, para reunir-se com os produtores rurais do Município e região.

ÍNDIOS ESTÃO EM PAZ

Essa semana foi marcada pela revolta dos índios Kaiapó pelo não cumprimento dos compromissos firmados no Acordo de Cooperação entre o DNIT e o instituto Kabu no ano de 2010.
Felizmente, hoje, com a vinda do novo diretor do DNIT, o general Sr. Jorge Ernesto Pinto Fraxe esta questão foi resolvida. Após uma longa exposição dos fatos pelos líderes indígenas, firmou-se os compromissos de que a empresa JM será a responsável pela abertura dos ramais, assim que as chaves do maquinário forem devolvidas pelos kayapós, podendo os mesmos acompanhar e orientar os técnicos da empresa buscando encontrar o melhor caminho para chegar até a aldeia com o ramal. A Prefeitura por sua vez, assumiu a construção da Casa de Saúde e da Casa de Cultura Indígena, sendo a verba repassada pelo DNIT para a Prefeitura, para a efetivação da obra, e também serão comprados dois veículos para uso dos indígenas.
Na comitiva, além do Diretor do DNIT também estiveram presentes o Presidente do IBAMA, Sr. Curt Trennepowl e o Vice-presidente da FUNAI, o Sr. Aluísio Guapindaia.


Após a reunião, todos estavam satisfeitos com as decisões.


ALEMÃES EM NOVO PROGRESSO


Nossa cidade está recebendo a visita de um grupo de pesquisadores  da Universidade de Goettingem, através do projeto Carbiocial – Carbon Sequestration Biodiversity and Social Structurs. O projeto visa fornecer soluções interdisciplinares para o problema das alterações climáticas, aplicando este conhecimento na otimização das técnicas de uso da terra. A maioria são alemães. Eles estão na região para conhecer nossa realidade e assim desenvolver suas pesquisas. No dia de ontem eles visitaram duas propriedades rurais e se encantaram com a diversidade amazônica que encontraram, principalmente às margens do Rio Jamanxim.


Grupo de pesquisadores às margens do Rio Jamanxim.


sexta-feira, 9 de setembro de 2011

ASFALTO ATÉ DEZEMBRO DESTE ANO TEREMOS !

A superintendência do DNIT no Pará anuncia que até dezembro deste ano a Santarém-Cuiabá (a BR-163) - trecho de 675,4 quilômetros que vai da BR-230 até Estado do Mato Grosso - estará com 55% da pavimentação concluída. E garante que pelo menos a metade das mais de 40 pontes em concreto existentes no curso da estrada está em fase de conclusão, de modo que tudo estará pronto para que a presidente Dilma Rousseff entregue a obra em dezembro de 2012. Já a rodovia Transamazônica tem alguns trechos bem adiantados e outros, como em Medicilândia e Pacajá, em fase de licitação.

No Repórter 70 do JORNAL O LIBERAL
 
OPINIÃO PESSOAL: Há duas semanas fizemos uma viagem de carro, onde percorremos o trecho entre Novo Progresso até Paragominas, e para chegar lá passamos por uma parte muito grande da Transamazônica. Não quero ser pessimista, mas pela realidade que vi, é muito difícil esta estrada estar pronta no prazo determinado. Existem trechos entre Pacajá e Novo Repartimento que estão em estado deplorável de tráfego. Em outros trechos, curtíssimos, as máquinas trabalham a passos de tartaruga. Nos trechos que já possuem asfalto, construído há anos, buracos são um perigo a mais na estrada. A Cuiabá-Santarém é a que está mais adiantada nas obras e esta sim, temos a esperança de que seja concluída em breve. Já a Transamazônica eu torço muito, mas muito mesmo para que as obras sejam apuradas, pois esta região precisa e merece ser melhor assistida pelos recursos destinados.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

CÓDIGO FLORESTAL: AMBIENTALISTAS E RURALISTAS FARÃO UM TRATORAÇO AMBIENTAL

Esta manchete é fictícia, mas poderia se transformar em realidade de acordo com a narrativa a seguir.


O senador Jorge Viana está tendo uma tarefa difícil. É o relator da Comissão de Meio Ambiente do Senado que avalia o código florestal. Um dia ele ouve cientistas dizendo que o projeto aprovado na Câmara tá cheio de problemas. No outro, ouve os ex-ministros de meio ambiente que concordam com os cientistas. Porém, no dia seguinte ouve os ex-ministros da agricultura dizerem que o projeto é ótimo e vai garantir a conservação e a produção agropecuária.

Essas contradições têm preocupado e irritado alguns senadores. Semana passada, no início da audiência dos ex-ministros da agricultura um deles disse que é preciso promover um debate entre os convidados para tratar destas contradições. Depois da mesma audiência, uma senadora disse que faltou propositalmente a reunião do dia anterior com os ex-ministros de meio ambiente, pois não aguenta mais ouvir os argumentos ambientalistas.

Diante dessas contradições, preocupações e sinais de colapso do diálogo, o senador Jorge Viana fez uma proposta interessante na semana passada. Sugeriu que os ex-ministros da agricultura e de meio ambiente se reunissem durante um dia para chegar a um meio termo. A proposta é boa, mas me atrevo a sugerir alguns aperfeiçoamentos de método para ajudar a sair do impasse.

O encontro deveria ser realizado durante pelo menos uma semana em visitas de campo a vários tipos de imóveis rurais (grandes, pequenos e nos vários biomas) onde os ministros e senadores debateriam problemas concretos. A concretude dos problemas forçaria uma reflexão focada.

Eles seriam acompanhados por cientistas nas áreas de interesse (solo, biodiversidade, clima, economia, engenharia florestal) e um especialista em finanças públicas (Show me the money!). Os cientistas e especialistas ajudariam a confrontar eventuais interpretações enviesadas das realidades do campo e a busca de soluções.
Os ex-ministros e senadores se hospedariam na casa de agricultores e fariam as refeições juntos. Um especialista em gestão de conflitos acompanharia o grupo para facilitar esclarecer as divergências e como solucioná-las.

O convívio no campo poderia resultar em um acordo surpreendente como descrevo a seguir.

Diante de uma Área de Preservação Permanente degradada, seria mais provável que senadores e ex-ministros discutissem como evitar e corrigir tal situação do que em alguém repetir que o código florestal atende a supostos interesses internacionais.
Um ex-ministro de meio ambiente diria:

“Precisamos criar incentivos econômicos para a recuperação das áreas degradas nos imóveis pequenos”.

Todos os ex-ministros e vários senadores concordariam. Porém, antes que um pequeno produtor (seu João), ouvindo a conversa se animasse, um dos senadores diria:

“Essa estória de pagar por serviços ambientais é conversa pra boi dormir. O Brasil não tem dinheiro para isso!”

Seu João, irritado com as notícias sobre corrupção diria:

“Como que não tem dinheiro, Senador? Tem dinheiro sim! O problema é que tem corrupção demais. Dias atrás o ex-diretor da Conab, irmão do senador Jucá que está aqui disse que no Ministério da Agricultura só tem bandido. A presidente Dilma demitiu alguns, mas já ouvi dizer que a faxina parou. Parou por quê?”

Já nervoso, seu João arremataria:

“Se acabasse com a corrupção sobraria dinheiro pra nos ajuda a cumprir a lei e pra melhorar a condição da nossa terra”.

Silêncio no ar.

O especialista em finanças públicas, aproveitando o silêncio:

“É verdade seu João, um estudo recente da Fiesp estimou que a corrupção atinge R$51 bilhões por ano. Se o governo reduzisse pelo menos 30% da corrupção, sobraria uns R$ 15 bilhões por ano para investir na recuperação de áreas degradadas. Imagino que R$ 15 bilhões daria para plantar muitas árvores”.

Antes que alguém responda quanto daria para plantar com R$ 15 bilhões, seu João desafia:

“Então senador, como que não tem dinheiro?

Mais silêncio no ar.

O engenheiro florestal que acompanha o grupo calcula rápido na cabeça:

R$ 15 bilhões dividido por R$1.500 para recuperar um hectare degradado): “10 milhões de hectares reflorestados por ano!”.

Incrédulo, pensa:

“Tudo isso?”

Tira o celular do bolso e refaz a conta na calculadora para não falar bobagem diante de ex-ministros e senadores. Sua cabeça estava certa: 10 milhões de hectares reflorestados por ano!

O engenheiro florestal vocaliza o número:

“10 milhões de hectares reflorestados por ano!”

Seu João desafia novamente:

“Tá vendo senador? É uma muita área. O que vocês vão fazer?”

Um senador constrangido começa a explicar:

“Veja bem seu João, já estamos lutando contra a corrupção. A situação está melhorando”.

Antes que o senador se prolongue, o especialista em finanças públicas lembra:

“Senador, o estudo da Fiesp é de 2010. O problema ainda é grave”.

Seu João se vira para a Senadora Kátia Abreu, que ele sabe é guerreira:

“Senadora, não dá pra fazer um tratoraço contra a corrupção? Quando a senhora organiza o tratoraço para renegociar a dívida agrícola a senhora consegue. Não consegue?” Vamos fazer um tratoraço contra a corrupção junto com os ambientalistas para garantir dinheiro para os agricultores!

O ex-ministro Minc visualiza a manchete nos jornais:“Tratoraço ecológico pelo Código Florestal” e dispara:

“Vamos fazer Senadora Kátia Abreu. Eu convoco os ambientalistas para o tratoraço ecológico!”

Kátia Abreu se rende:

“Vamos fazer.”

Os cientistas complementam:

“Nós convocaremos os cientistas e universitários”

O especialista em finanças públicas, que é do Ministério da Fazenda, engrossa o caldo:

“Vamos convocar os funcionários públicos de carreira, pois estamos cansados da imagem de corrupção que em muitos casos é feita por indicados políticos. O governo tem de diminuir estas indicações.”

No restante do dia, os participantes do encontro começam a ligar para seus pares para consultar sobre os detalhes do tratoraço ecológico.

Em quinze dias o tratoraço seria realizado com dezenas de milhares de participantes.

A presidente Dilma, apoiada pelo povo, continuaria a faxina e o Congresso apoiaria as mudanças de regras contra a corrupção.

O Senado aprovaria um código florestal que incorporaria as melhores praticas para garantir a harmonia de produção e conservação. E mais do que isso, com garantia de recursos para apoiar a restauração de áreas degradadas.

Assim, o Brasil mataria dois coelhos com uma cajadada: reduziria a corrupção e garantiria a conservação ambiental. Quem topa?

Fonte: Paulo Barreto/Amazônia Sustentável

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

O PARÁ É SURPREENDENTE!

Estou postando esta semana de uma cidade que acabei de conhecer: PARAGOMINAS.
A viagem foi longa, porém conheci muitos lugares do estado que antes só ouvia falar. Um  dos lugares que mais me chamou a atenção durante a vinda foi Tucuruí. Passar sobre a barragem e ver toda a enormidade de uma usina hidrelétrica foi muito interessante.

Também me chamou atenção as enormes plantações de Dendezeiros na região de Tomé-Açú. São quilômetros seguidos de plantação de uma cultura que acolhe o trabalho de pessoas de toda a região.



Em Paragominas fomos muito bem acolhidos pelo simpático Presidente do Sindicato dos Produtores Rurais da cidade, o Sr. Mauro Lúcio Costa, e posso dizer que este lugar passou e ainda passa por transformações muito positivas no sentido de proporcionar o bem estar de sua população. Esperamos poder levar estas experiências para Novo Progresso também.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

LÚCIO MAURO COSTA - PRESIDENTE DO SINDICATO DOS PRODUTORES RURAIS DE PARAGOMINAS

Paragominas, a mais invejada da Amazônia

A Revista Exame, uma das mais conceituadas no ramo, publicou uma matéria que enche o ego da administração pública municipal, do presidente do Sindicato Rural e de todos nós, paragominenses natos ou adotados. A matéria chama a atenção para a gestão pública e de como Paragominas se transformou na cidade mais invejada do país, depois que saiu da lista negra do desmatamento.

Uma história contada em poucas palavras, mas que retrata aquilo que todos nós já sabemos de “cor e salteado”. Mas o que nos orgulha é saber que nossa cidade continua despertando o interesse nacional em todos os aspectos e continua ilustrando as páginas de jornais e revistas de renome nacional e internacional.
Depois de ler a matéria, sem partidarismo ou egocentrismo, é um momento para que todos nós, que aqui estamos acompanhando o desenvolvimento desta bela cidade do Pará, enchamos o peito de ar, peguemos uns nas mãos dos outros, coloquemos o gestor público na roda e gritemos todos juntos: “Uhuuuuuuuu, deu certo!”

Fonte: http://jorgequadros.com/
Quer ler a matéria na Revista Exame? Clica aqui.

Novo Progresso, em breve, também poderá estar neste patamar. É o que a sociedade espera!

PROFESSOR JURANDIR MELADO FAZ PALESTRA NA FAEPA


Reunião em andamento, com ênfase ao Presidente da FAEPA, Sr. Carlos Fernandes Xavier.
Neste dia 2 de agosto, aconteceu na sala VIP da FAEPA - Federação de Agricultura e Pecuária do Estado do Pará a reunião para apresentação do Projeto de Desenvolvimento Integrado da Pecuária Leiteira. Participaram da reunião, além do próprio presidente da FAEPA, Sr. Carlos Fernandes Xavier, técnicos da Embrapa, da Secretaria de Agricultura, do SEBRAE-PA , do SENAR-PA, além de representantes de Sindicatos de Produtores, de Laticínios (com destaque para o Laticínio Kakuri, do Sr. Eduardo Daher e de instituições financeiras, como o BASA e o Banco do Brasil.
Carlos Xavier falou entusiasticamente sobre o Projeto Preservar - Desmatamento Zero, uma ambiciosa iniciativa do setor produtivo, liderado pela FAEPA, que tem  como objetivo propor um novo modelo para o agronegócio baseado em tecnologias mais produtivas e sustentáveis, que conciliem a elevação da produção com a preservação da floresta nativa  a partir da otimização das áreas já antropizadas no Estado.
Professor Jurandir Melado palestrando sobre o Sistema Ecológico de Pastoreio.
O Professor Jurandir Melado, importante colaborador aqui do blog apresentou uma palestra sobre a intensificação racional da pecuária a campo, com base no Manejo de Pastagem Ecológica - Sistema Voisin Silvipastoril, que é uma das tecnologias elencadas para o projeto. Maiores informações podem ser acessadas em http://www.fazendaecologica.com.br/.
No ano passado o Professor Melado esteve em Novo Progresso à convite da APRONOP (Associação dos Produtores Rurais de Novo Progresso) onde realizou palestra sobre o Sistema Voisin. A idéia é tão boa que existem vários produtores no Município adotando esta prática. Está sendo planejado o retorno do especialista à nossa cidade para acompanhar estas propriedades e para nova palestra.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

FÓRUM FUNDO VALE: UM NOVO MODELO DE PECUÁRIA PARA A AMAZÔNIA.

Será realizado em Paragominas/PA este importante evento sobre a Pecuária Sustentável no dia 17 de agosto, onde serão discutidas técnicas que serão propostas também para Novo Progresso. Assim, a participação de pessoas de nossa cidade neste evento é imprescindível. A realização é do Fundo Vale  em parceria com Dow AgroSciences, Sindicato dos Produtores Rurais de Paragominas (através do seu presidente o Sr. Mauro Lúcio Costa), IMAZON e TNC. Paulo Barreto, pesquisador Sênior do IMAZON será o mediador do evento.  Segue o convite e a programação (clique na imagem para ampliar):

sexta-feira, 29 de julho de 2011

LEITOR INTERNACIONAL


Está em nossa cidade o Sr. Michael Kingler, geógrafo austríaco que está fundamentando sua tese de Doutorado com informações da nossa região. Ele é leitor do blog desde que se encontrava na Áustria. Fiquei muito feliz em saber que este espaço é consultado como referência para as pessoas sobre a nossa cidade e região e que tem uma abrangência tão múltipla... benefícios da net! Ele nos contou que vai permanecer no Município por aproximadamente três anos. Cidadão progressense.

terça-feira, 26 de julho de 2011

FRASE (PIADA) DA SEMANA

Publicada no site Amazônia.org em 26/07/2011, na matéria "Após dois anos, programa Terra Legal patina" a seguinte frase que termina o referido texto:

"O desmatamento, segundo uma fonte do MDA, será drasticamente reduzido com a cobrança de contrapartidas dos moradores em caso de titulação do governo. Cerca de seis meses após a titulação da terra no município de Novo Progresso (PA) não houve nenhum alerta de desmatamento, disse a fonte."

domingo, 24 de julho de 2011

IMAZON DIVULGA DADOS DO DESMATAMENTO EM JUNHO


Segundo o Imazon, a queda nos índices de desmatamento em junho de 2011 na Amazônia é de 42% se comparada a junho de 2010. A área desmatada neste ano foi de 99 km². A queda surpreendeu porque o mês é o primeiro do período considerado crítico para o desmatamento, devido ao início da seca na Amazônia, que facilitaria as queimadas e, consequentemente, a devastação da floresta. Acredita-se que a queda pode já ser resultado das operações de fiscalização implementadas pelo Ministério do Meio Ambiente e outros órgãos. 
Entre agosto de 2010 e junho de 2011, o desmatamento foi de 1.534 km², aumento de 15% em relação a agosto de 2009 e junho de 2010. O estado de Mato Grosso foi responsável por derrubar 38% deste total e é líder no ranking do desmatamento, seguido do Pará (25%) e de Rondônia (21%).
Uma boa notícia para o Município de Novo Progresso é que ele não aparece na lista dos maiores desmatadores (veja gráfico abaixo), resultado das ações que vem ocorrendo no sentido da regularização ambiental. Já o Município de Altamira ocupa o 1º  lugar no ranking de maiores desmatadores da Amazônia.
Em relação às Unidades de Conservação, as Flonas Jamanxin e Altamira ainda contam com áreas sendo desmatadas. 
A cobertura de nuvens em junho impediu que 35% da Amazônia Legal fosse monitorada por satélites, de acordo com o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD).


Áreas de desmatamento em Junho de 2011 (Fonte: SAD/IMAZON)

Municípios que mais desmataram em Junho de 2011 (Fonte: SAD/IMAZON)


Fonte: Portal G1 e SAD/IMAZON.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

BELTERRA TERÁ SEDE DO INSTITUTO BUTANTÃ

Governo garantiu a construção das instalações em Belterra
O Instituto Butantan, um dos maiores centros de pesquisa biomédica do mundo, terá sede própria no Pará.  O anúncio foi feito ontem pelo governador Simão Jatene, durante reunião com representantes da Amabrasil – Organização de Desenvolvimento Cultural e Preservação Ambiental, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), diretores do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o secretário de Governo, Sérgio Leão, e o prefeito do município de Belterra, Geraldo Pastana, onde as instalações do instituto serão construídas.
O instituto, que é vinculado à prefeitura do Estado de São Paulo, já desenvolve projetos de pesquisas em biodiversidade desde 2007 na Amazônia, porém ainda sem espaço físico próprio.  Responsável por mais de 93% do total de soros e vacinas produzidas no Brasil, entre elas, vacina contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e influenza sazonal e H1N1, o centro de pesquisa poderá, com o espaço, expandir assim a atuação na região.
"Não dá pra imaginar o Butantan sem a Amazônia e nem a Amazônia sem o Butantan", disse o governador Simão Jatene.
Conhecido pelas pesquisas relacionadas à produção de soros antiofídicos, o Butantan desenvolve estudos e pesquisa básica na área de Biologia e de Biomedicina, relacionadas, direta ou indiretamente, com a saúde pública.  "A reunião de hoje foi muito positiva já que tanto o governador quanto os representantes do BNDES sinalizaram positivamente para que o nosso espaço físico saia do papel e seja concretizado.  Se isso acontecer, nosso projeto de desenvolvimento científico terá um grande impulso no Pará", ressaltou o presidente do Amabrasil, José Luiz Aranha.
Fonte: Amazônia.org

terça-feira, 19 de julho de 2011

Plano Agrícola e Pecuário 2011-2012 Prioriza Pecuária Sustentável - com ênfase para a recuperação de pastagens degradadas.

Este artigo foi enviado pelo nosso colaborador e amigo Prof. Jurandir Melado, especialista em recuperação de áreas de pastagem degradadas:

Lançado no dia 17 de junho pela Presidente da República, Dilma Rousseff, o Plano Agrícola e Pecuário 2011-2012 prioriza projetos sustentáveis, com uma ênfase especial para a recuperação de áreas de pastagens degradadas.
Nunca antes o governo havia apoiado de forma tão explicita e generosa o desenvolvimento agrícola sustentável, disponibilizando linhas de créditos com juros baixos e longos prazos, para projetos que venham utilizar tecnologias amigáveis ao Meio Ambiente.
O plano aborda de forma especial o “Programa de Agricultura de Baixo Carbono” que apresenta objetivos e instrumentos visando colocar a Agricultura e Pecuária no lado positivo da luta contra o Aquecimento Global, alocando para este programa a quantia de R$ 3,15 bilhões.

A cartilha, um documento editado para apresentar o plano mostra nas pgs. 26/27 mais informações sobre este programa:

“Agricultura de Baixo Carbono (ABC)O programa ABC apresenta uma série de alternativas produtivas e tecnológicas para minimizar a emissão dos gases causadores do efeito estufa. O ABC visa dar condições para o produtor rural realizar investimentos necessários e incorporar essas tecnologias ao longo do processo produtivo.Também estimula o produtor rural a realizar a regularização ambiental de sua propriedade, ao permitir o financiamento da implantação ou recuperação das áreas de preservação permanente e de reserva legal propugnadas pelo Código Florestal Brasileiro, tendo 15 anos de prazo para o reembolso do financiamento. Para essa safra foram alocados R$ 3,15 bilhões.Também são objetivos do programa ABC:
• Estimular a redução do desmatamento de florestas nos próximos anos, sobretudo no Bioma Amazônia, mediante a ampliação das atividades agropecuária e agroflorestal em áreas degradadas ou em processo de recuperação.

• Incentivar a implantação de sistemas produtivos sustentáveis, priorizando a recuperação de áreas e pastagens degradadas, o plantio direto na palha e o plantio de florestas, o sistema de integração lavoura-pecuária-florestas e a substituição do uso de fertilizantes nitrogenados pela fixação biológica do nitrogênio no próprio processo de produção de alimentos.

• Estimular a implantação de sistemas produtivos ambientalmente sustentáveis e medidas que visam ao aproveitamento de resíduos vegetais. Produtores rurais e suas cooperativas contam com um limite de financiamento por beneficiário de R$ 1 milhão e taxas de juros de 5,5% ao ano. O prazo de reembolso, conforme o projeto, pode variar entre cinco e 15 anos."
Fonte: Cartilha do Plano Agrícola e Pecuário 2011-2012, pg. 26/27”, disponível na íntegra aqui.

Governo quer intensificar ações de preservação da Floresta Amazônica

Realizado ontem em Cuiabá/MT o lançamento do Fórum de Secretários de Estado do Meio Ambiente da Amazônia com a presença da ministra do meio ambiente Izabella Teixeira. O evento tem o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável e preservar a floresta integrando-se a um conjunto de medidas de controle do desmatamento na Região Amazônica.
A ministra destacou que até as terras distribuídas pelo próprio governo federal por meio de programas de assentamentos rurais podem ser desocupadas, caso os atuais donos não estejam utilizando essas propriedades de maneira adequada. De acordo com a ministra, a regularização fundiária precisa ocorrer com cautela para evitar que atravessadores “aluguem” esses espaços, desmatem as áreas e abandonem a região.
No fórum, ainda foram apresentados cinco temas considerados prioritários pelo governo federal: biodiversidade, mudanças climáticas e seguranças energética, hídrica e alimentar.
Izabella Teixeira defendeu as políticas ambientais do governo. Para ela, os produtores rurais precisam entender que desenvolvimento e preservação não são temas antagônicos e “o sucesso de um depende, necessariamente, da ajuda do outro”.

Fonte: Correio Braziliense
 

segunda-feira, 18 de julho de 2011

TNC PRESENTE NA XI EXPONP


A TNC esteve presente na XI EXPONP através de seu representante o Sr. Frank Pantoja. Durante a festa foram dados esclarecimentos ao produtores rurais sobre o CAR (Cadastro Ambiental Rural)  e o Progama Novo Progresso Mais Verde, a ser implantado no Município.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

JÁ COMEÇOU!!!



Foi ontem a grande abertura da XI EXPONP  e XX Festa de Peão de Boiadeiro de Novo Progresso-PA.

domingo, 10 de julho de 2011

PARAGOMINAS É MODELO PARA A AMAZÔNIA

Paragominas foi o primeiro município da região Norte a receber o prêmio concebido pelo MMA com o objetivo de valorizar e incentivar iniciativas de proteção ambiental e que contribuam para apromoção do desenvolvimento sustentável da região amazônica. Esta virada tão radical, segundo o prefeito Adnan Demarchki, deve-se ao engajamento da população local na construção de um projeto novo para o futuro.
A participação do município na lista dos 36 maiores desmatadores da Amazônia  foi o elemento desencadeador dos acontecimentos que mudariam a história da cidade. Após uma longa e séria reunião com os vereadores e os representantes das entidades do município, o prefeito expôs detalhadamente o problema e conclamou a todos para a celebração do Pacto pelo Desmatamento Zero. Isso tudo ocorreu no dia 28 de fevereiro de 2008. A partir deste dia, o desmatamento em Paragominas era página virada, pois ficou acordado que todo e qualquer empreendimento de natureza econômica ficaria condicionado à utilização de áreas já alteradas.
Após firmar este pacto, a Prefeitura buscou a parceria com o Imazon que passou a monitorar o desmatamento no município.  Com os dados informados mês a mês e com as coordenadas geográficas das ocorrências de focos de incêndios, técnicos da SEMA municipal eram deslocados para inspeções de campo.  Constatada a irregularidade, a entidade classista a que o responsável pertencia era chamada, o infrator notificado e era apresentada denúncia ao órgão ambiental. A parceria obteve um grande sucesso, visto que em pouco tempo se reduziram drasticamente as ocorrências geradoras de danos ambientais.
A implantação do projeto MUNICÍPIO VERDE foi o passo seguinte, em resposta à operação Arco de Fogo realizada em março de 2008 no município. Esse projeto incluiu a educação ambiental na rotina escolar, com a capacitação adequada dos professores; amparou os trabalhadores desempregados com a oportunidade de realizar cursos de capacitação e incentivo ao empreendedorismo; incentivou o reflorestamento e a ampliação do mercado formal de trabalho; entre outras ações.
Um símbolo da nova fase em que o município se encontra é o Parque Ambiental, que serve de atração para os moradores locais e visitantes. O município tem atualmente, 50 milhões de árvores plantadas em áreas de reflorestamento de 50 mil hectares e todo ano são realizados novos plantios de no mínimo 5 mil hectares.

* Texto baseado na reportagem publicada na Revista PARÁ RURAL, Revista do Sistema FAEPA/SENAR/FUNDEPEC/AMAZÔNIA RURAL, de Fevereiro/Março 2011, Ano2, Edição 02, Pág. 54 e 55.

terça-feira, 5 de julho de 2011

segunda-feira, 4 de julho de 2011

AS QUEIMADAS PERANTE A LEI

Com a chegada do período de secas, é preciso redobrar os cuidados  com a prevenção de incêndios na fazenda. Essa obrigação está contida na legislação agrária e na legislação ambiental. Além da responsabilidade civil pela indenização dos eventuais danos materiais causados a terceiros, os proprietários podem também ser responsabilizados criminalmente. 
No caso de um incêndio que resulte em danos ambientais, o responsável está sujeito a uma ação civil pública de reparação do dano. Se for comprovado que o incêndio se deu por negligência do proprietário, este pode ser incluso no artigo 41 da Lei de Crimes Ambientais (nº 9.605/98). Se condenado, pode pegar até 4 anos de cadeia, além de multa. Esses casos ocorrem principalmente quando se constata a falta de aceiros nos limites das matas, pastagens e culturas inflamáveis.
A leis prevê que, "Se peculiaridades locais ou regionais justificarem o emprego do fogo em práticas agropastoris ou florestais, a permissão será estabelecida em ato do Poder Público, circunscrevendo as áreas e estabelecendo normas de precaução". É o que dispõe o parágrafo único do artigo 27 do Código Florestal. Esse dispositivo foi regulamentado pelo Decreto 2.661/98, que trata em detalhes da queima controlada.
Isso quer dizer que o proprietário que precisar fazer uma queimada nas condições previstas nesse dispositivo legal é obrigado a providenciar a licença prévia. Ela é fornecida pelo Ibama, ou pelo órgão que o representa, normalmente a Polícia Florestal, ou Ambiental, em alguns Estados. Seu prazo de validade é, no máximo, de 30 dias.
A licença para a queima controlada é fornecida pelo órgão ambiental, desde que o proprietário do imóvel cumpra uma série de requisitos. Os principais são as distâncias mínimas entre o local da queima e os perímetros urbanos e áreas indígenas (1 km), subestações de energia elétrica (100 metros), áreas de conservação ambiental (50 metros), estações de telecomunicações (25 metros), linhas de transmissão de energia elétrica, ferrovias e rodovias (15 metros). Além disso, o proprietário é obrigado a comunicar os vizinhos e confrontantes sobre o local, dia e hora da queima, que deve ser feita entre o pôr e o raiar do sol.
Na maioria das comarcas está instalada a Curadoria do Meio Ambiente, que defende os interesses difusos de natureza ambiental. Seu responsável é o promotor público. É ele quem instaura os inquéritos contra os infratores ambientais e move a ação civil pública de reparação de dano.
Com a estrutura e com o poder que o Ministério Público conta, é recomendável que os proprietários rurais observem atentamente a legislação ambiental, para livrar-se do seu rigor. E é bom lembrar que as queimadas para a formação de pastagens do Centro-oeste e na Amazônia legal são monitoradas por satélite 24 horas por dia. Nesses casos, as multas são pesadíssimas, além de o infrator correr o risco de indiciamento criminal.

Texto extraído da Revista DBO, junho de 2011, pág. 132, escrito por Augusto Ribeiro Garcia, advogado agroambientalista.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

30 DE JUNHO

Pois é...

Chegamos ao final do primeiro semestre do ano. Como passou rápido.

E vamos firmes e fortes para os próximos seis!

PROJETO "MUNICÍPIOS VERDES"


Foto: Dinha Flores
Representantes das entidades que apresentaram o Projeto "Municípios Verdes" (da esquerda para a direita): Carmem Antonieta da Silva e Marcelo Nazier, ambos da SEMA/PA; Francisco Fonseca (TNC); Ricardo Faccin (Vice-prefeito de Novo Progresso); Madalena Hoffmann (Prefeita de Novo Progresso); Fábio Niedermayer (TNC, coordenador do projeto em Paragominas); Frank Pantoja (TNC, coordenador do projeto em Santarém e posteriormente irá colaborar com o projeto em Novo Progresso); Lúcio Mauro Castro (Presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Paragominas) e Jayne Guiumarães (IMAZON). 

INFÂNCIA...

Quando eu era crianca não tive blackberry, iphone, nem Wii, nem Play,muito menos Xbox.
Eu brincava de queimada, bolinha de gude, pipa,esconde esconde, tomava banho no tanque, chupava geladinho.
Só ia pra casa quando escurecia. Minha mãe não me ligava no celular, só gritava: PRA DENTRO!
Jogava com os amigos descalça na terra e não existia esse tal de gel antibacteriano! Que infância boa!
Assistia Xuxa,He man, Gato Félix, e ia pra cama morta e ficava conversando com meu irmão sobre o que compraríamos se a gente trabalhasse e ganhasse dinheiro…
Se identificou ? Se você já tomou água da mangueira e mesmo assim sobreviveu! Compartilhe!

SEMINÁRIO "NOVO PROGRESSO MUNICÍPIO VERDE" FOI UM SUCESSO

O Seminário "Novo Progresso Município Verde" realizado ontem, 29 de junho, na Câmara Municipal de Vereadores foi um sucesso. Com a presença maciça de representantes das entidades do município, a TNC (The Naturre Conservancy), o IMAZON (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia), a SEMA/PA (Secretaria de Estado de Meio Ambiente) e o Sindicato de Paragominas expuseram as vantagens de um município aderir ao programa estadual "Municípios Verdes". Para aqueles que estavam ainda desconfiados do programa, foi o momento de tirar todas as dúvidas e ter a certeza de que este é o caminho para o futuro da nossa cidade. 
Após o Seminário, já no período da tarde, os parceiros reuniram-se com a prefeita para combinar como o processo deve ser encaminhado de agora em diante. O próximo passo será a assinatura do Termo de Cooperação entre a prefeitura e as entidades parceiras e a instalação de um escritório de apoio para a condução dos trabalhos.

terça-feira, 28 de junho de 2011

SEMINÁRIO NOVO PROGRESSO MUNICÍPIO VERDE

Acontecerá no próximo dia 29 de junho de 2011 nas dependências da Câmara Municipal de Vereadores o Seminário "Novo Progresso Município Verde" que contará com a presença de representantes da TNC (The Nature Conservancy), IMAZON (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia), SEMA-PA (Secretaria de Estado de Meio Ambiente) e Sindicato de Produtores Rurais de Paragominas. Neste seminário pretende-se apresentar à população as alternativas para levar à regularização ambiental do município, tirando-o da lista dos maiores desmatadores da Amazônia, problema este que tem afetado significativamente nossa cidade durante vários anos.
O início do Seminário está previsto para as 08:00 horas da manhã.







segunda-feira, 27 de junho de 2011

A Pecuária Sustentável

Ao longo de séculos a pecuária se tornou uma grande vilã do meio ambiente. E com justa razão! A degradação das pastagens sempre foi e ainda é a principal causa da desertificação que avança em diversas regiões do mundo. A formação de pastagens sempre foi o principal motivo para a derrubada das florestas, principalmente da Região Amazônica, para onde a pecuária brasileira tem se transferido fortemente nas últimas décadas. Um ciclo vicioso se instaurou: as matas são derrubadas para dar lugar às pastagens, que mal manejadas se degradam, diminuindo a capacidade de suporte, gerando necessidade de novos desmatamentos. Com isto, grandes áreas ocupadas por pastagens estão hoje abandonadas ou subutilizadas. A culpa, porém, não está nos animais, mas no sistema de manejo empregado. O sistema de manejo ainda mais utilizado no Brasil é o pastoreio contínuo, que além de proporcionar uma baixíssima produtividade, é a principal causa da degradação das pastagens.
Neste sistema os animais herbívoros, principalmente os bovinos, se tornam verdadeiros predadores da pastagem e na seqüência, do solo e do meio ambiente como um todo.
A transformação da pecuária de vilã em aliada do meio ambiente está ocorrendo onde o pastoreio contínuo é substituído pelo Manejo Sustentável das Pastagens. Este manejo se fundamenta na rotação racional das pastagens, que proporciona às pastagens duas condições indispensáveis à sua máxima produtividade e sustentabilidade: o repouso necessário para que se desenvolva, sem agressões pelos animais, até seu ponto ótimo de colheita; e um curto período de ocupação, que impede que as forrageiras tenham a brotação nova colhida antes da hora, diminuindo também as perdas de forragem e a compactação do solo pelo pisoteio, que é drasticamente reduzido.
Jurandir Melado (*)
(*) Jurandir Melado é Eng. Agrônomo e consultor em Manejo Sustentável de Pastagens. Esteve em Novo Progresso fazendo palestra na Câmara de Vereadores trazido pela APRONOP, comerciantes  de produtos agropecuários e produtores rurais.
jurandir@fazendaecologica.com.br - www.fazendaecologica.com.br

Professor Jurandir Melado e Dinha Flores.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

REALIDADE DO DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA EM MAIO/2011

EXPLICACÃO,

O desmatamento na Amazônia cresceu 72 por cento em maio deste ano na comparação com o mesmo mês do ano passado.
De acordo com o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), a floresta perdeu 165 quilômetros quadrados no mês passado.
O Pará liderou o desmatamento em maio, de acordo com o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Imazon, respondendo por 39 por cento da destruição florestal registrada no período.

Em seguida vieram Mato Grosso (25 por cento), Rondônia (21 por cento), Amazonas (12 por cento), Tocantins (2,5 por cento) e Acre (0,1 por cento). O Imazon não analisou a área da Amazônia Legal localizada no Maranhão.

Segundo a pesquisadora Sanae Hayashi, uma das autoras do levantamento, uma das explicações para a alta do desmatamento em maio é a menor cobertura de nuvens no Pará na comparação com abril, o que permitiu aos satélites detectar grandes áreas de desmatamento no Estado que não estavam visíveis no mês anterior.
O desmatamento nos Municípios de Altamira, Novo Progresso e Itaituba agora detectados são na sua maioria dos meses anteriores que não tinham sido detectados pela presença de nuvens.
SAD-Abril/2011 IMAZON
Em abril de 2011, foi possível monitorar com o SAD somente 31% da área florestal na Amazônia Legal. Os outros 69% do território estavam cobertos por nuvens o que dificultou o monitoramento principalmente no Pará, Amazonas e Amapá.
Esses estados tiveram mais de 70% do território florestal coberto por nuvens. Devido isso os dados de desmatamento desses Estados podem estar subestimados em abril de 2011. O período de dezembro a abril se caracteriza como um período chuvoso na região amazônica com bastante nuvens, o que torna difícil o monitoramento do desmatamento através de imagens de satélite.
Nas imagens abaixo é possível verificar a diferença da cobertura de nuvens:
Cobertura de nuvens em abril de 2011 (IMAZON/SAD). 
Cobertura de nuvens em Maio de 2011 (IMAZON/SAD)


FRASE II

"É preciso reconhecer que passamos quase 30 anos sem um trabalho de regularização fundiária massiva na região amazônica. Durante todo esse período, vivemos a lógica da colonização, que criou esse caos fundiário que temos hoje." Declaração de Shirley Anny Abreu do Nascimento, coordenadora do programa Terra Legal, do MDA referindo-se à falta de regularização fundiária na Região Amazônica e os problemas por ela acarretados.
Texto na íntegra: Amazônia.org (acesse aqui).