sábado, 26 de janeiro de 2013

DECLARAÇÕES DO PRESIDENTE DO INCRA


O Incra necessita enfrentar os pontos fracos e readquirir prestígio. Esta é a avaliação de Carlos Guedes, à frente da autarquia há pouco mais de seis meses.
Existem três ideias gerais sobre o funcionamento do Incra. São críticas que se consolidaram historicamente na sociedade:

A de que cria assentamen­tos que viram favelas rurais;
A de que é o responsável pelo desmatamento na Amazônia;
A de que presta um serviço de baixa qualidade.

Assumi com o com­promisso de enfrentar essas situações, mas mantendo o papel central do ór­gão”, explicita.

Fonte: Brasil de Fato

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

MEGAPROJETO PRIVADO CRIA ROTA EXPORTADORA NO NORTE

Empresas privadas lançaram um megaprojeto para criação de um novo corredor logístico, capaz de escoar até 20 milhões de toneladas de grãos do Mato Grosso pela Região Norte. O plano se tornou viável com o avanço das obras de pavimentação da BR-163 e vai exigir investimentos de R$ 3 bilhões na construção de estações de transbordo, armazéns, terminais portuários, empurradores e barcaças.
O plano abre uma nova rota para a exportação de soja e milho colhidos no Médio-Norte do Estado, nos municípios de Sinop, Sorriso, Nova Mutum e Lucas do Rio Verde, cortados pela BR-163. Hoje, praticamente toda a safra na região é escoada a custos elevados pelos portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR), a mais de 2 mil quilômetros de distância.
Boa parte dos recursos privados deve ser investida no município paraense de Itaituba, especificamente no distrito de Miritituba, na margem direita do Tapajós, próximo ao entroncamento entre as rodovias BR-163 e BR-230, a 900 quilômetros do cinturão agrícola. O município será uma espécie de “hub”, capaz de receber a produção da região e distribuí-la, em comboios de barcaças, para os grandes portos fluviais exportadores da Bacia Amazônica.
Pelo menos oito empresas já adquiriram terrenos em Miritituba para a construção de estações de transbordo. Quatro delas – as tradings americanas Bunge e Cargill e as operadoras logísticas Hidrovias do Brasil e Cianport – possuem projetos em estágio final de licenciamento ambiental e devem iniciar obras ainda neste ano. As quatro devem investir, no total, R$ 600 milhões em Miritituba e mais R$ 1,4 bilhão na construção dos comboios de barcaças e em aumento de capacidade de seus terminais nos portos de destino.
Para representar os interesses das empresas com planos de investimento no novo sistema, foi criada no ano passado a Associação dos Terminais Privados do Rio Tapajós (Atap).

 
 
Fonte: Amazônia.org