sábado, 21 de março de 2015

 (Foto: Reprodução/ Globo Rural)






























Justiça nega pedido de liberdade do maior desmatador da Amazônia
Ezequiel Antônio Castanha foi preso no dia 21 de fevereiro deste ano.
Ele comandaria quadrilha que teria desmatado 15 mil hectares de florestas.

Do G1 PA

A Justiça Federal de Itaituba, no sudoeste do Pará, negou nesta sexta-feira (20) o pedido de liberdade de Ezequiel Antônio Castanha, considerado um dos maiores grileiros de terras da Amazônia. Ele foi preso no dia 21 de fevereiro deste ano, durante a operação Castanheira. Ezequiel é acusado de comandar a quadrilha que teria desmatado 15 mil hectares de florestas nos últimos dez anos. Ele acumula mais de R$ 30 milhões em multas por crimes ambientais e tinha prisão decretada desde agosto de 2014.

Também foi negado pela Justiça Federal o pedido de liberdade para Giovany Marcelino Pascoal e Edivaldo Dalla Riva, que também fazem parte da quadrilha. Castanha e Dalla Riva continuam presos em Itaituba, enquanto Giovany Marcelino Pascoal permanece foragido.

A prisão

Ezequiel Antônio Castanha foi preso pela Polícia Federal e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A prisão é resultado da operação Castanheira, realizada em agosto do ano passado com o apoio do MPF e Receita Federal.
Os organizadores da operação desmontaram aquela que é considerada a maior organização criminosa especializada em grilagem de terras e crimes ambientais na região de Novo Progresso, no sudoeste do Pará. O grupo invadia terras públicas, desmatava e incendiava as áreas para formação de pastos, e depois vendia as terras como fazendas. O dano ambiental, já  comprovado  por perícias, ultrapassa R$ 500 milhões.

O MPF denunciou à Justiça 23 integrantes da organização, que podem responder por um total de 17 tipos de crimes e ficar sujeitos a penas que variam de 13 a 55 anos de cadeia.
Flagrante

Em março deste ano, os Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público do Estado do Pará (MP-PA) flagraram aparelho de ginástica, cafeteira, frigobar, placa de internet, impressora e notebook na cela de Ezequiel Antônio Castanha. Após o flagrante, o diretor da penitenciária foi exonerado.


Em nota, a Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe) informou que “não tolera a existência de regalias ou objetos proibidos para detentos custodiados no Pará”. De acordo com a Susipe, diante do flagrante, foi determinada a imediata exoneração do diretor do Centro de Recuperação Regional de Itaituba, no oeste do Pará, onde está custodiado Ezequiel Castanha, cuja cela foi vistoriada e dela foram retirados objetos não permitidos. O notebook e uma impressora encontrados na cela são de outro detento que tem autorização da justiça para uso dos equipamentos.

quarta-feira, 4 de março de 2015

Secretário preso.

Secretário preso.

O madeireiro e secretário do município de Pacajá e uma servidora da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) do Pará foram presos pela Polícia Civil nesta terça-feira (3), na região da rodovia Transamazônica.


A dupla é suspeita de envolvimento em uma fraude que teria desviado mais de R$ 80 milhões em créditos florestais da Semas.

Segundo a assessoria da Polícia Civil, o secretário de Pacajá, que também é madeireiro na região, teria conseguido os recursos dos créditos florestais com a ajuda da servidora, que teria adulterado o sistema dentro da Semas, em Belém. A prisão dos suspeitos é temporária.


O caso ainda está sendo investigado pela polícia e outras pessoas podem estar envolvidas no esquema.

Combate a corrupção

Clique para ampliar.