quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

“Albarda-se o burro à vontade do dono”

Com a evolução da linguagem e do vocabulário, já pouca gente vai sabendo o que é uma albarda: os burros andam cada vez mais engravatados e já nem caminham sobre 4 patas, muito menos com ferraduras. É vê-los todos pomposos, com sapatos de marca e graxa  e viajando em automóveis de alta cilindrada e muitos … cavalos …

A albarda era um selim grosseiro (e grosso…) que se punha em cima dos burros.

Se voltarmos a usar os burros como meio de transporte e carga devemos ter de criar alguma licenciatura para a criação asinina e um mestrado para as albardas.

A arte não é nada simples, por isso se ouvia frequentemente o provérbio popular “Albarda-se o burro à vontade do dono”, o que em linguagem corrente quer dizer que devemos fazer as coisas à vontade do chefe e do patrão…

Em cada aldeia e vila, havia sempre pelo menos um albardeiro, que era o homem que fazia e consertava as albardas.

Hoje, os albardeiros aqui são muitos....................  

O que anda escasso são os asininos !


Mensagem aberta a Roberto Carlos

Mensagem aberta a Roberto Carlos

Por Regis Tadeu   em :Na Mira do Regis – ter, 25 de fev de 2014


Oi, Roberto! Tudo bem? Espero que sim...

Você não me conhece e sequer ouviu qualquer menção a respeito de meu nome, mas isto não importa. Quem lhe escreve aqui é um cara que sempre admirou muito o seu trabalho até 1977, que foi o último ano em que você gravou um disco inteiro decente. De lá para cá, seus álbuns decaíram de qualidade de maneira assustadora. Em cada um deles, dá para pinçar uma ou duas faixas razoáveis, dignas de seu passado musical. O resto é de uma pobreza constrangedora. De uns anos para cá então, nem mesmo uma única canção boa dá para salvar.

Escrevo isto para que você, caso um dia venha a ler este texto, saiba que não faço parte do imenso séquito de “baba ovos” que você tem ao seu redor e, pior, que fazem parte da mídia. De qualquer mídia. Não compactuo com aqueles que se ajoelham perante sua figura vestida de azul e engolem com prazer qualquer bobagem que você diga e cante. Muito menos com aqueles covardes que não criticam suas atitudes mesquinhas e equivocadas. E pode apostar: você dá muita mancada por aí. E não escrevo isto tentando fazer piada com a sua perna perdida, um problema que você tem todo o direito de se recusar a falar, mas que não pode fingir que ninguém sabe disto. É que realmente você erra, como todos nós. E muito.
Não vou entrar no mérito da atitude horrorosa que você teve ao processar um de seus maiores fãs, o talentoso Paulo Cesar de Araújo, que escreveu uma ótima biografia a seu respeito, Roberto Carlos em Detalhes. Também não vou comentar a sua posição a favor da censura generalizada de biografias. Estas duas atitudes foram apenas algumas que mancharam a sua história como artista e como pessoa para sempre. O assunto agora é... “Friboi”.

Não se preocupe. Não sou vegetariano e muito menos estes ‘vegans’ chatos pra cacete que andam por aí patrulhando o prazer gastronômico dos outros, tipo o Morrissey. Pelo contrário, sou um carnívoro devotado, que come carne todo dia. Não concordo com a maneira com a qual os animais são mortos, mas isto é papo para um outro texto neste blog. O que quero abordar aqui é o modo como você, de um jeito muito, mas muito falso, resolveu tentar enganar o seu público dizendo que deixou de ser vegetariano, uma opção que você carrega há mais de 40 anos.

Não baseio esta minha opinião em qualquer fonte próxima a você, fique tranquilo. Sei disto apenas reparando na cara de nojo que você fez na propaganda que fez para a marca. Vamos relembrar?

Sim, é isto mesmo. Não adiantou colocar o seu sorriso branquíssimo em um rosto cada vez mais plastificado. Você não conseguiu enganar ninguém.

O que mais me espanta nesta história são os motivos que levaram você a fazer isto. O primeiro – e único - que me vem à cabeça é “grana”. Porra, Roberto!!! Desde quando você precisa de dinheiro? Se você pegar todo o babilônico cachê que recebeu e doá-lo para alguma instituição de caridade, posso até dar uma relevada na imensa decepção que tive - e tenho - com a sua atitude. Caso contrário, vou continuar muito puto da vida...

E sabe por quê? Porque não posso ter respeito por alguém que vende suas convicções. Não posso olhar com admiração para um cara que, por conta de uma bolada de dinheiro espetacular, tenha varrido para debaixo de um tapete imundo e mofado todo um modo de vida que o manteve saudável até os dias de hoje.

Sim, eu sei que você não deixou de ser vegetariano. Deu para sacar pelo sorriso falso e pelo nojo em seus olhos que aquele bife no prato era um troço de embrulhar o estômago para um cara como você, mas... Porra, Roberto, se ligue!!! Tenho certeza que alguém do staff da empresa e da agência de publicidade que fez a propaganda até tentou convencê-lo a dar uma ‘garfada’ no bife, né? E, obviamente, você recusou com veemência, certo? Então...

Não vou pedir desculpas por minha sinceridade. Se um dia você ler isto, entenda como um esporro de um amigo. Leia como se você tivesse reatado sua amizade com o Erasmo Carlos e ele, em uma bela tarde de sol, sentado com você ao lado da piscina, lhe dissesse a mesma coisa, sem o espírito bajulador de seus “baba ovos”. Não escrevo isto tentando me comparara ao Erasmo – pelo amor de Nossa Senhora, longe disto!-, mas sei que o “Tremendão” pensa o mesmo que eu.

Despeço-me aqui com um abraço caloroso no homem Roberto Carlos, não no artista Roberto Carlos, esperando que você compreenda que, no seu caso em particular, um tem que ser igual ao outro.
Com afeto...


REGIS TADEU

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Os piores tiranos

Os piores tiranos


Os piores tiranos são, de preferência, os de pouca cultura e saber.


Há um defeito profundo no ditador local que consiste no seguinte: Discordando de uma determinada abordagem a um assunto, em vez de contrapor sobre o assunto, ou até sobre a abordagem do mesmo, resvala-se para a ofensazinha gratuita, e pura e venal maledicência cujo objetivo é sumariamente diminuir o adversário, uma vez que não se encontra argumentos. E não se encontra argumentos porque, na maior parte das vezes, não possuem já qualquer agilidade mental para ultrapassar esse embotamento e PENSAR nos assuntos.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

“Orientações para Conselheiros de Saúde”
























Conheça a cartilha “Orientações para Conselheiros de Saúde” do Tribunal de Contas da União - TCU.

A publicação enfatiza a conscientização para o #controlesocial na área da saúde, o acompanhamento da aplicação dos fundos estaduais e municipais de saúde e a fiscalização da qualidade dos serviços de saúde prestados à população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

Além disso, são compartilhadas boas práticas de alguns conselhos de saúde estaduais e municipais, que podem servir de inspiração para outros.


Baixe a publicação em http://goo.gl/AfXoG8

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

CAR(Cadastro Ambiental Rural)-Governo atrasa regularização ambiental

CAR(Cadastro Ambiental Rural)-Governo atrasa regularização ambiental

Sistema de cadastro de propriedades rurais e decreto de regulamentação estão travados desde meados de 2013. Medidas eram previstas pelo Código Florestal de 2012; desmatamento de áreas na Amazônia cresceu 28% em 2013

Enquanto o desmatamento na Amazônia volta a crescer, o Palácio do Planalto atrasa a publicação de um conjunto de regras que permitirá o monitoramento e a recuperação de áreas desmatadas nos 5,2 milhões de imóveis rurais do país.

Trata-se da instrução normativa sobre o Sicar (Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural), cujo desenvolvimento custou mais de R$ 29 milhões e que vai receber o cadastro de todas as propriedades rurais brasileiras, e de um decreto sobre o Programa de Regularização Ambiental.

A publicação dessas regras estava prevista no texto do novo Código Florestal, sancionado em maio de 2012. Mas as regras ainda não saíram do papel. Estão sob análise da Casa Civil desde meados do ano passado.

O Ministério do Meio Ambiente previu que tudo se iniciaria em dezembro passado, mas as autorizações não saíram. O órgão agora trabalha com os primeiros dias deste mês de fevereiro como previsão.

“Hoje o entrave está sendo mais de ordem normativa do que tecnológica. O sistema já está desenvolvido”, disse Paulo Guilherme Cabral, secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente.

A demora torna mais elástico o prazo para os ruralistas. Isso porque só a partir da publicação da instrução normativa começará a valer o limite de até dois anos para que se cadastrem. Se não o fizerem, serão cobrados pelo governo e, a partir de 2017, terão restrições para crédito.
A CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), principal porta-voz dos ruralistas, considera “frustrante” a demora.

“Mas tem uma coisa positiva: esse atraso, que não é desejado, está aumentando o tempo de troca de informações entre nós e os produtores”, afirmou o presidente da Comissão Nacional de Meio Ambiente da CNA, Gilman Viana Rodrigues.

BANDEIRA AMBIENTAL
Em 2013, o desmatamento na Amazônia teve alta de 28%, segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) divulgados em novembro. Foi o primeiro aumento desde 2008.

A bandeira ambiental tem sido disputada pelos pré-candidatos à Presidência, de olho no eleitorado da ex-senadora Marina Silva, aliada do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). A presidente Dilma Rousseff, por exemplo, lançou em outubro um plano de agroecologia e produção orgânica.

No caso do Sicar, enquanto as regras não são publicadas, o ministério já lançou o sistema nos Estados e tem estimulado os produtores a se cadastrarem. Só no Amazonas ele não foi lançado.

O cadastro já pode ser feito no site do CAR (www.car.gov.br). É autodeclaratório e conta com imagens de satélite para delimitar a área dos imóveis rurais. Há, porém, um problema: os dados ainda não podem ser enviados ao governo federal, já que as regras ainda não foram publicadas.

Por isso, os Estados e as entidades do setor agropecuário não têm estimulado os proprietários a se cadastrar, para evitar que a instrução normativa mude regras e cause confusão.

“A instrução vai trazer definições que precisamos para fazer os cadastros”, explica Janaína Rocha, gerente de controle agropecuário do Ipaam (Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas).

A Casa Civil da Presidência informou que “o assunto está em discussão no governo”, mas que ainda não há previsão de publicação.

A ministra Izabella Teixeira (Meio Ambiente) disse que “a instrução normativa está pronta” em sua mesa, mas não revelou uma data de publicação.


Fonte: Folha de São Paulo

No Estado do PARÁ:

O Cadastro Ambiental Rural (CAR) é obrigatório para a regularização ambiental dos imóveis rurais localizados no Pará desde 2007. O novo Código Florestal estabeleceu, em 2013, essa exigência para todo o Brasil. Os que detêm a propriedade do imóvel ou a posse são os responsáveis pelas informações sobre a situação da terra. No Pará, mais de 100 mil imóveis rurais estão cadastrados e representam 60% das áreas cadastráveis no Estado, de um total de 350 mil propriedades e posses.