Com a evolução da
linguagem e do vocabulário, já pouca gente vai sabendo o que é uma albarda: os
burros andam cada vez mais engravatados e já nem caminham sobre 4 patas, muito
menos com ferraduras. É vê-los todos pomposos, com sapatos de marca e graxa e viajando em automóveis de alta cilindrada e
muitos … cavalos …
A
albarda era um selim grosseiro (e grosso…) que se punha em cima dos burros.
Se
voltarmos a usar os burros como meio de transporte e carga devemos ter de criar
alguma licenciatura para a criação asinina e um mestrado para as albardas.
A
arte não é nada simples, por isso se ouvia frequentemente o provérbio popular “Albarda-se o burro à vontade do dono”,
o que em linguagem corrente quer dizer que devemos fazer as coisas à vontade do
chefe e do patrão…
Em
cada aldeia e vila, havia sempre pelo menos um albardeiro, que era o homem que
fazia e consertava as albardas.
Hoje,
os albardeiros aqui são muitos....................
O que anda escasso são
os asininos !
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