segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Hospital Regional do Tapajós













A construção, que já está na fase de tubulação de esgoto e fiação elétrica, é um sonho para a população, pois atende uma demanda antiga e ainda deficiente na região: as especialidades médicas. Hoje os pacientes dos cinco municípios que compõem o Consórcio Tapajós (Itaituba, Rurópolis, Novo Progresso, Trairão, Jacareacanga e Aveiro) tem que se dirigir ao município de Santarém, à capital do estado ou a outros centros médicos para ter um atendimento mais especializado.

Fonte: 
https://www.facebook.com/andreianews?pnref=story

Pagina da comunicadora Andreia Siqueira. Notícias de Itaituba, Pará, Amazônia. Cidade de muitas especificidades e encantos.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Pará registrou queda de no desmatamento

Estado do Pará registrou queda de 14% no desmatamento


O Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia – Imazon divulgou nesta quinta-feira (27) o SAD 2015, calendário anual de desmatamento na Amazônia Legal do período de agosto de 2014 a julho de 2015. Segundo o levantamento, o Estado do Pará registrou queda de 14% no desmatamento em relação ao calendário anterior (agosto de 2013 a julho de 2014), ao contrário do índice da Amazônia que aumentou em 63%.

Em toda a Amazônia, o desmatamento registrado foi de 3.322 quilômetros quadrados ao passo que no SAD 2014 o desflorestamento totalizou 2.044 quilômetros quadrados. Segundo o estudo do Imazon, o Pará foi responsável por 732 quilômetros quadrados enquanto que no calendário de 2014 o número registrado foi de 852 quilômetros quadrados.

“Estes dados são muito positivos para o Estado, pois, pela primeira vez no histórico deste índice, o Pará caiu enquanto o restante da Amazônia subiu. Sempre acompanhamos a tendência geral, mas, dessa vez, foi diferente”, comenta Justiniano Netto, secretário extraordinário para coordenação do Programa Municípios Verdes (PMV).


Ainda segundo o SAD 2015, o Pará sai da liderança do desmatamento na Amazônia e o Mato Grosso lidera o ranking com 31% do total desmatado no período. Em seguida aparece Pará (22%) e Rondônia (21%). Em termos relativos, houve aumento expressivo de 165% em Rondônia e 152% em Mato Grosso. Por outro lado, além do Pará, também houve redução no Estado do Tocantins (86%).

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

DESMATAMENTO: Quase um campo de futebol por minuto

Dados do Imazon reforçam a hipótese de que o desmatamento na Amazônia tenha voltado a aumentar no período 2014-15 (agosto a julho). Seu sistema independente de alerta (SAD), menos preciso que o do governo, registrou um salto de 63%.

Segundo dados obtidos em primeira mão pela Folha do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia, de Belém, foram 3.322 km2, contra 2.044 km2 no período anterior. Não é possível extrapolar o percentual de 63%, contudo, para a taxa oficial de devastação.

Esta é calculada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), cujo sistema Prodes emprega imagens de satélite mais detalhadas. O dado governamental foi recentemente consolidado, mas para o período anterior (2013-14). A cifra divulgada em novembro (4.848 km2) passou para 5.012 km2.

Para este ano, acredita que o total de derrubadas, deve ficar entre 5.000 km2 e 6.000 km2 –sem nova queda, portanto. 
“A mensagem mais importante é que o desmatamento estacionou nos 5.000 km2"
Os 63% de aumento no dado do Imazon parece razão suficiente para alarme. Carlos Souza Jr., responsável pelo SAD no Imazon afirma:
“Está havendo pouco esforço para baixar [do patamar de 5.000 km2]”, “Isso dá quase um campo de futebol por minuto.”



Fonte: Folha de São Paulo

Superintendente do INCRA, SR30 Santarém,preso e exonerado.

O superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Santarém, oeste do Pará, Luiz Bacelar Guerreiro Júnior foi exonerado do cargo. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (26). Além dele, o servidor Adriano Luiz Minello foi dispensado.

Os dois estão entre os servidores públicos que tiveram mandados de prisão preventiva cumpridos pela Polícia Federal na segunda-feira (24), por meio da Operação “Madeira Limpa”, que combate o comércio ilegal de madeira. A operação prendeu 21 suspeitos de envolvimento na organização criminosa em vários municípios do Pará, em Manaus (AM) e Florianópolis (SC). Servidores públicos municipais, estaduais, federais e madeireiros são suspeitos de coagirem assentados para retirar madeira ilegal em terras públicas.

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), Bacelar permitia que empresários do ramo da madeira explorassem ilegalmente assentamentos da região. Superintendente do Incra em Santarém, Luiz Bacelar foi preso na manhã de segunda pela PF Superintendente do Incra em Santarém, Luiz Bacelar foi preso na manhã de segunda (24) pela PF.
Bacelar permanece preso no Centro de Recuperação Silvio Hall de Moura.

Em nota  após as prisões, o Incra reafirmou o apoio ao trabalho da força policial, aos órgãos de controle e da justiça, e informou que, mesmo antes das conclusões iniciais do inquérito policial, decidiu preventivamente pelo afastamento imediato dos servidores indiciados, bem como a abertura de procedimentos administrativos internos .

Da cidade de Óbidos (PA), o secretário de meio ambiente, Vinícius Lopes, teve prisão temporária de cinco dias decretada; Em Belém, 11 pessoas foram presas, entre elas, servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Em cada um dos municípios de Itaituba (PA), Monte Alegre (PA), Manaus (AM) e Florianópolis (SC) uma pessoa foi presa.

Os mandados de prisão, busca e apreensão foram determinados pela Justiça Federal de Santarém, após pedido do MPF, e cumpridos em Santarém, Alenquer, Óbidos, Oriximiná, Monte Alegre, Itaituba e Uruará, no oeste do estado, além de Belém e Ananindeua, na região metropolitana, e em Castanhal, no nordeste paraense.

As investigações da Polícia Federal duraram oito meses, tendo iniciado em 2014 e constatado que os servidores públicos formaram um grupo que atuava em três núcleos: o primeiro concentrava os negociantes de créditos florestais fictícios e empresas que recebiam madeira ilegal; o segundo desmatava ilegalmente as áreas com permissão de servidores do Incra; o terceiro vendia informações privilegiadas sobre fiscalizações de órgãos ambientais e liberação de empresas irregulares.


O grupo é acusado de corrupção ativa e passiva, associação criminosa, violação de sigilo funcional, falsidade ideológica, uso de documento falso, crimes contra a flora e crimes contra a administração ambiental.