sábado, 5 de setembro de 2015

Propriedades de terras no Amapá serão investigadas

Propriedades de terras em três cidades do Amapá serão investigadas

Nas cidades de  Amapá,Tartarugalzinho e Calçoene.

Posse de cerca de 46 mil hectares de terra em Amapá será investigada.
Imap vai apurar denúncia sobre posse de terra no entorno de rio em Tartarugalzinho .
As propriedades que juntas somam 46 mil hectares de terra no município de Amapá, além de outras áreas nas cidades de Tartarugalzinho e Calçoene, serão investigadas pelo Instituto do Meio Ambiente e Ordenamento Territorial do Amapá (Imap). Técnicos da instituição viajam para os municípios nesta quinta-feira (3), para visitas que vão avaliar a situação das terras.

A inspeção é resultado de uma denúncia feita pela Pastoral da Terra, da Diocese de Macapá, ao Ministério Público Estadual (MP) do Amapá.

“A denúncia é de agricultores, extrativistas e comunidade em geral, que se sentiram prejudicados com alguém que demarcou a propriedade. Dessa forma, eles procuraram a Pastoral da Terra, que formalizou a denúncia e levou para o MP”, disse o titular da Coordenadoria de Patrimônio Fundiário do Imap, Israel Dias.

Segundo ele, nos municípios de Calçoene e Tartarugalzinho, a suspeita é de que aconteça um conflito de terras. Empresários teriam títulos de posses de áreas que incluem um lago e um rio, respectivamente, e a comunidade do entorno utiliza o lugar para o sustento próprio, conforme Dias.

“No município de Amapá, está sendo investigada uma área de 46 mil hectares, praticamente toda a comunidade Bicudinho. A denúncia é que uma empresa está tomando conta de toda a área e proibindo os moradores de usarem o local. Não sabemos se o termo é grilagem, porque ainda não fizemos a pesquisa de campo. Mas a suspeita é essa e vamos verificar”, falou Dias. Segundo ele, o Imap vai investigar que é o proprietário de direito da terra.

Os técnicos vão visitar as áreas, catalogar as informações e fazer um parecer técnico num período de 15 dias ou mais. O documento será encaminhado para a assessoria jurídica e, em seguida, para o MP, segundo Dias.

A diretoria de Meio Ambiente do Imap deve fazer a autuação dos responsáveis, caso as áreas estejam delimitadas e sendo usadas irregularmente.

Por: Fabiana Figueiredo

Fonte: G1

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