sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Publicado a quase três anos.

TERÇA-FEIRA, 13 DE AGOSTO DE 2013

TUDO MUDA!


























Culpar sempre o antecessor e arranjar desculpas no passado são formas de administrar com erros. Quem discorda da forma de gestão, modifica-a. Busca fazer mais que a anterior. Porque reclamar é fácil.


Quando você fala mal do seu antecessor, você apenas está assumindo que é tão incapaz quanto àquele fora. Lembre-se que a mensagem que você passará para os seus liderados, tem de ser otimista, motivadora, inspiradora.

Não existe nenhuma inspiração em uma mensagem repleta de pessimismo e palavras de ofensa. Agindo desta forma, você fará com que seu grupo de liderados se tornem mais apreensivos e com a certeza de que a mudança  foi só no nome, pois a gestão será PIOR.


Problema todo mundo tem.
Você pode estrebuchar, chutar o pau da barraca, chorar, etc...
Mas passada a  primeira hora é preciso encontrar uma solução. O primeiro passo é entender o problema para depois resolvê-lo.
É nessas horas que crescemos como pessoa.
Com governos não é diferente.
Em vez de culpar o antecessor  vá  atrás de soluções, superar adversidades sempre foi uma marca do bom político.Isso seria possível com bons projetos, mas  se faltar isso....................

Município-Novo Progresso troca de PREFEITO por duas vezes em menos de um ano.

Novo Progresso,PA.
Dois prefeitos cassados,Osvaldo Romanholi e Joviano de Almeida assume hoje o terceiro!

Ubiraci Soares, novo prefeito.
Município-Novo Progresso troca de PREFEITO por duas vezes em menos de um ano.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Preso pela segunda vez por desmatamento em Novo Progresso

Acusado é preso pela segunda vez por desmatamento em Novo Progresso

A Polícia Federal (PF) prendeu nesta segunda-feira, 15 de fevereiro, o madeireiro Luiz Lozano da Silva, de Novo Progresso, no sudoeste do Pará. A prisão foi realizada de manhã, em Itaituba. A prisão preventiva havia sido decretada pela Justiça Federal no último dia 5 a pedido do Ministério Público Federal (MPF). O madeireiro, que já havia sido preso preventivamente como forma de a Justiça evitar a prática de mais crimes, conseguiu liberdade e voltou a desmatar área na mesma região onde já havia atuado ilegalmente.

O acusado está no presídio de Itaituba. Luiz Lozano, conhecido como Luizinho, é réu em dois processos criminais ajuizados pelo MPF. Um dos processos é decorrente da operação Castanheira, que entre o final de 2014 e início de 2015 prendeu grupo acusado de provocar grande parte do desmatamento na Amazônia. Lozano foi solto por meio de habeas corpus concedido pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região.

A outra ação penal em que Lozano figura como acusado é pelo desmatamento de área embargada (com uso proibido) no entorno da Floresta Nacional do Jamanxim, em Novo Progresso. O desmatamento ilegal foi descoberto em setembro do ano passado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Depois da fiscalização, Lozano disse ao Ibama que propriedade é de outra pessoa, mas o MPF denunciou à Justiça que essa informação é falsa. A nova prisão é decorrente dessa ação.

“De fato, mais do que proteger o processo penal em curso ou futuro, a prisão fundada na garantia da ordem pública visa proteger a própria comunidade, já que a preservação da liberdade do denunciado atingirá duramente a sociedade e o principal bem jurídico atingido pelas condutas delitivas, qual seja, o meio ambiente, patrimônio de inestimável valor cujo dano revela consequências que ultrapassam as fronteiras do território nacional”, registrou o juiz federal Paulo César Moy Anaisse no decreto de prisão.

“Também aparenta o requerido acreditar na impunidade de suas condutas, o que o estimula a continuar com a prática delitiva, mesmo estando sujeito a medidas constritivas diferentes da prisão”, observou o juiz.


Fonte: MPF

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

ICMS arrecadado em Novo Progresso cresce 4,3% em janeiro
Publicado 14 de fevereiro de 2016 | Por Jeso Carneiro
A arrecadação de ICMS em Novo Progresso no mês de janeiro fechou em R$ 1,6 milhão – 4,32% superior o arrecadado no mesmo período em 2015.

O município, que tem um dos maiores rebanhos bovinos do Pará, com quase 600 mil cabeças (dados de 2014), está vinculado a Regional da Sefa (Secretaria de Estado de Fazenda) em Santarém.
A soma total de ICMS em 2015 na cidade chegou a R$ 21,3 milhões – a 4ª maior arrecadação da Regional, atrás apenas de Santarém (R$ 75,4 milhões), Oriximiná (R$ 24,2 milhões) e Itaituba (R$ 23,3 milhões).

 Blog do Jeso

http://www.jesocarneiro.com.br/ 

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Aprovado os estudos de viabilidade da ferroviária entre Sinop e o distrito de Miritituba, em Itaituba, no Pará

Aprovado  os estudos de viabilidade da ferroviária entre Sinop e o distrito de Miritituba, em Itaituba, no Pará


O ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, aprovou os estudos de viabilidade desenvolvidos pela Estação da Luz Participações Ltda para subsidiar a implantação da estrutura ferroviária entre Sinop e o distrito de Miritituba, em Itaituba, no Pará.

Os documentos serão vinculados à concessão e foram declarados como de “utilidade” para a licitação, que, no entanto, ainda não tem qualquer definição de quando será lançada. No despacho, publicado no Diário Oficial da União, foi definido ainda um valor de R$ 33,7 milhões para ressarcimento da empresa, caso ela não arremate a licitação futuramente. Este valor poderá, entretanto, sofrer um “reajuste”, com base em variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) a ser apurado entre fevereiro de 2014 e dois meses antes do pagamento. A partir de agora, a empresa selecionada deverá auxiliar a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) na elaboração do plano de outorga, alteração das minutas de edital e contrato de concessão, entre outras atividades. 

O ministro destacou, contudo, que a aprovação não gera direito de preferência para a companhia e nem, sequer, obriga o governo a abrir a licitação. Não cria ainda, “por si só”, direito ao ressarcimento dos valores envolvidos na elaboração dos documentos.

O chamamento público para os estudos técnicos foi lançado em junho de 2014 pelo Ministério dos Transportes. Em junho do ano passado, foi adicionado mais um trecho à ferrovia, entre Sinop e Lucas do Rio Verde. As próximas etapas previstas são o desenvolvimento das minutas de contrato, edital e modelagem econômico-financeira, realização de audiências públicas, envio ao Tribunal de Contas da União (TCU) da documentação relativa ao processo de outorga e lançamento do edital de licitação. A ferrovia está prevista no Programa de Investimentos em Logística (PIL) do governo federal e tem como objetivo melhorar o escoamento da produção agrícola do Centro-Oeste, conectando-se no Pará ao Porto de Miritituba, na hidrovia do Tapajós. A intenção ainda é trazer maior competitividade às commodities agrícolas brasileiras. São esperados R$ 9,9 bilhões em investimentos. O trecho total da ferrovia terá aproximadamente 1.140 quilômetros de extensão.  









http://www.sonoticias.com.br/noticia/economia/ministro-aprova-estudos-de-viabilidade-para-concessao-de-ferrovia-entre-sinop-e-para

Luiz Lozano da Silva,Madeireiro, conhecido como Luizinho teve prisão decretada


Justiça Federal volta a decretar prisão de madeireiro de Novo Progresso

MPF/PA: Justiça determina nova prisão de desmatador pego pela operação Castanheira

Luiz Lozano da Silva conseguiu habeas corpus e voltou a desmatar no sudoeste do Pará

A Justiça Federal decretou a prisão preventiva do madeireiro Luiz Lozano da Silva, de Novo Progresso, no sudoeste do Pará. O mandado de prisão foi expedido na última sexta-feira, 5 de fevereiro. O madeireiro, que já havia sido preso preventivamente como forma de a Justiça evitar a prática de mais crimes, conseguiu liberdade e voltou a desmatar área na mesma região onde já havia atuado ilegalmente.

Luiz Lozano, conhecido como Luizinho, é réu em dois processos criminais ajuizados pelo Ministério Público Federal (MPF). Um dos processos é decorrente da operação Castanheira, que entre o final de 2014 e início de 2015 prendeu grupo acusado de provocar grande parte do desmatamento na Amazônia. Lozano foi solto por meio de habeas corpus concedido pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região.

A outra ação penal em que Lozano figura como acusado é pelo desmatamento de área embargada (com uso proibido) no entorno da Floresta Nacional do Jamanxim, em Novo Progresso. O desmatamento ilegal foi descoberto em setembro do ano passado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Depois da fiscalização, Lozano disse ao Ibama que propriedade é de outra pessoa, mas o MPF denunciou à Justiça que essa informação é falsa.

“De fato, mais do que proteger o processo penal em curso ou futuro, a prisão fundada na garantia da ordem pública visa proteger a própria comunidade, já que a preservação da liberdade do denunciado atingirá duramente a sociedade e o principal bem jurídico atingido pelas condutas delitivas, qual seja, o meio ambiente, patrimônio de inestimável valor cujo dano revela consequências que ultrapassam as fronteiras do território nacional”, registra o juiz federal Paulo César Moy Anaisse no decreto de prisão.

“Também aparenta o requerido acreditar na impunidade de suas condutas, o que o estimula a continuar com a prática delitiva, mesmo estando sujeito a medidas constritivas diferentes da prisão”, observa o juiz.




Ministério Público Federal no Pará

Assessoria de Comunicação

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Esponja de carbono

Floresta regenerada é esponja de carbono
               
Estudo de consórcio internacional que inclui cientistas brasileiros mostra que vegetação secundária é esponja de carbono.

As florestas secundárias, que rebrotam após o desmatamento de uma área, são conhecidas pelo nome algo pejorativo de capoeiras. A palavra vem do tupi e significa, literalmente, “mato que não é mais”. Vistas como pobres em biodiversidade e jamais tão ricas em estoque de carbono quanto uma floresta primária – a tal “mata virgem”–, as capoeiras são frequentemente desprezadas e outra vez desmatadas. Um estudo lançado hoje, porém, deve ajudar a reduzir esse preconceito.

Um consórcio internacional de cientistas, que inclui gente de diversas instituições de pesquisa do Brasil, acaba de publicar no periódico Nature a maior análise já feita sobre o padrão de crescimento das florestas secundárias na chamada região neotropical, que vai do México ao Estado de São Paulo. Eles concluíram que as capoeiras demoram, em média, apenas 66 anos para repor 90% da biomassa (portanto, do estoque de carbono) que possuíam antes do desmatamento. E mais: uma floresta em regeneração sequestra 11 vezes mais carbono do que uma mata virgem na Amazônia.

“Esta é a primeira estimativa da resiliência das florestas secundárias. Sempre houve muita dúvida sobre a taxa de crescimento e a resiliência dessas florestas”, disse ao OC o engenheiro florestal Daniel Piotto, professor da Universidade Federal do Sul da Bahia. Ele é coautor do trabalho, coordenado pelo holandês Lourens Poorter, da Universidade de Wageningen.

A importância das capoeiras da América Latina para o ciclo do carbono e, portanto, para o clima, é evidente. Somente na Amazônia, 22% de toda a área desmatada é ocupada por matas em regeneração, segundo dados do Terraclass, do Inpe. Esse número é provavelmente ainda maior na Mata Atlântica, que tem menos de 10% de sua cobertura florestal original.

No entanto, essa importância nunca havia sido traduzida em números antes. Estudos pontuais mostravam ora que as florestas poderiam entrar em colapso a partir de um certo grau de desmatamento, ora que o crescimento de uma floresta secundária era lento demais para fazer alguma diferença no clima no curto prazo.

“Meus estudos na Zona Bragantina, no leste do Pará, mostravam um tempo de recuperação de 150 anos. Estudos feitos na Venezuela chegavam a 250 anos. A meta-análise [o novo estudo] aponta 66 anos”, diz Ima Vieira, pesquisadora do Museu Paraense Emílio Goeldi e uma das maiores especialistas em florestas secundárias do país. Ela também é coautora do trabalho, realizado pelo consórcio autointitulado Amantes da Floresta Secundária – ou “2ndFOR” (“SecondFor”, em inglês), para os menos íntimos.

Os dados anteriores não estão necessariamente errados. O que acontece é que há uma variação gigantesca de tempo de regeneração dentro da zona neotropical, com capoeiras crescendo mais rápido em regiões onde chove mais e onde há mais florestas intactas em volta.

“De posse dessa taxa de crescimento, será possível fazer previsões sobre o potencial de mitigação [de emissões de gases de efeito estufa] das florestas secundárias”, afirma Piotto. O 2ndFOR já está fazendo essas contas.


O consórcio integrou tanto dados coletados pelos pesquisadores em campo quanto resultados de análises anteriores, e produziu um mapa mostrando em que regiões as capoeiras absorvem mais carbono e onde absorvem menos. O mapa poderá ser usado pelos formuladores de políticas públicas para priorizar a conservação em florestas de baixa resiliência e incentivar a regeneração em regiões de crescimento rápido da capoeira.

Imagem mostra velocidade de regeneração, medida em biomassa acumulada em 20 anos. Quanto maior o círculo preto, maior a taxa de crescimento da floresta
Imagem mostra velocidade de regeneração, medida em biomassa acumulada em 20 anos. Quanto maior o círculo preto, maior a taxa de crescimento da floresta
A princípio a notícia é ruim para a Mata Atlântica, já que sua reposição de biomassa é até 70% mais lenta que na Amazônia – e é justamente ali que há mais florestas precisando de regeneração. Piotto diz que isso seria olhar apenas metade do quadro. “Há muito mais áreas disponíveis para recuperar na Mata Atlântica do que na Amazônia”, afirma.

O estudo deverá ter também implicações para o cumprimento da meta do Brasil para o Acordo de Paris. A chamada INDC aposta na recuperação de florestas como forma de sequestrar carbono e compensar o que se emite pelo desmatamento legal na Amazônia. O leste do Pará é uma das regiões onde mais vale a pena deixar o mato crescer.

Mas isso só se deixarem mesmo o mato crescer. “Se essas florestas vão resistir no campo depende de questões políticas e institucionais que vão além da nossa pesquisa”, afirma Ima Vieira. “No que depender dos produtores rurais, não vão, porque eles as veem como empecilho.”

O Pará é o único Estado da Amazônia que tem uma lei que protege as capoeiras, definindo estágios de sucessão (crescimento) e vedando o desmatamento em capoeiras de crescimento avançado.

Mesmo no Pará, Vieira estima que 50% das capoeiras sejam recentes – portanto, passíveis de desmatamento legal.

Segundo a pesquisadora, preservar as florestas secundárias é importante, mas fundamental mesmo é não desmatar as primárias. “A capoeira não vai recuperar a biodiversidade”, diz. “Elas levam 66 anos em média para recuperar 90% da biomassa, mas 70 anos para recuperar 35% das espécies de árvores nativas.”

Por: Claudio Angelo

Fonte: Observatório do Clima