O Inpe tem um monitoramento específico para unidades de
conservação.
De acordo com dados do órgão, a unidade de conservação mais
afetada por queimadas é a FLONA (Floresta Nacional) do Jamaxim, no Município de Novo Progresso, Estado do Pará, com
2.042 focos desde o dia 1º de agosto.
Alberto Setzer,pesquisador do INPE, citou três “elementos”
por trás desta situação: o clima seco que favorece o uso e propagação do fogo,
a ampliação da fronteira agrícola e a fiscalização.
“A gente sabe que tudo isso (queimadas e incêndios) é
proibido. Alguns Estados criaram decretos recentes aumentando o rigor, mas a
realidade mostra uma situação diferente. São milhares de focos acontecendo. Por
trás de todos esses focos, há ação humana, de propósito ou descuido. Nada disso
começa sozinho. Mas se a fiscalização for mais intensa, se queima menos”,
afirma o pesquisador.
No Estado do Pará, o INPE registrou um aumento de 320% de
focos de queimadas de 1º. de janeiro a 19 de agosto deste ano em relação ao
mesmo período do ano de 2013. Os maiores focos de queimadas na região
foram identificados nas cidades de Altamira, Itaituba, Novo Progresso, que
ficam no sudoeste, e São Félix do Xingu, na região sudeste do Estado.
A cidade está coberta
pela fumaça.O maiores focos são: Apuí no
Amazonas e as cidades paraenses de Altamira, Itaituba e Novo Progresso. A
situação tende a piorar caso não haja medidas efetivas de fiscalização de
combate aos focos, o que pode agravar a poluição e a saúde das pessoas, disse o
pesquisador do INPE.
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