terça-feira, 26 de agosto de 2014

Unidade de conservação mais afetada por queimadas é a FLONA (Floresta Nacional) do Jamaxim,

O Inpe tem um monitoramento específico para unidades de conservação.
De acordo com dados do órgão, a unidade de conservação mais afetada por queimadas é a FLONA (Floresta Nacional) do Jamaxim, no  Município de Novo Progresso, Estado do Pará, com 2.042 focos desde o dia 1º de agosto.

Alberto Setzer,pesquisador do INPE, citou três “elementos” por trás desta situação: o clima seco que favorece o uso e propagação do fogo, a ampliação da fronteira agrícola e a fiscalização.
“A gente sabe que tudo isso (queimadas e incêndios) é proibido. Alguns Estados criaram decretos recentes aumentando o rigor, mas a realidade mostra uma situação diferente. São milhares de focos acontecendo. Por trás de todos esses focos, há ação humana, de propósito ou descuido. Nada disso começa sozinho. Mas se a fiscalização for mais intensa, se queima menos”, afirma o pesquisador.
No Estado do Pará, o INPE registrou um aumento de 320% de focos de queimadas de 1º. de janeiro a 19 de agosto deste ano em relação ao mesmo período do ano de 2013. Os maiores focos de queimadas na região foram identificados nas cidades de Altamira, Itaituba, Novo Progresso, que ficam no sudoeste, e São Félix do Xingu, na região sudeste do Estado.


A cidade está coberta pela fumaça.O maiores focos são: Apuí  no Amazonas e as cidades paraenses de Altamira, Itaituba e Novo Progresso. A situação tende a piorar caso não haja medidas efetivas de fiscalização de combate aos focos, o que pode agravar a poluição e a saúde das pessoas, disse o pesquisador do INPE.

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