O desmatamento no Pará cresceu 144% em um
ano.
O desmatamento na Amazônia
cresceu 88% em um ano.
Será que estamos preparados?
Os dados são do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) e do Sistema de Detecção de
Desmatamento (Deter). Eles geralmente antecipam as tendências na região.
Não é a
primeira vez que há um aumento no desmatamento. O último foi nos anos de 2007 e
2008. O governo começou ações de combate ao desmatamento em 2004, com aumento
na fiscalização e criação de unidades de conservação. As medidas surtiram
efeito, mas aparentemente se esgotaram em 2007. Em 2008, o desmatamento voltou
a cair quando o governo baixou resoluções para restringir o crédito em áreas
com ocupação ilegal da terra e em municípios campeões de devastação.
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Para Justiniano Netto, secretário extraordinário de estado para Coordenação
do Programa Municípios Verdes (PMV),
uma série de medidas pode atenuar a tendência de repique no desmatamento, pelo
menos no Pará. Elas incluem aumento da fiscalização federal e estadual.
- MAURO LUCIO COSTA :Presidente do sindicato dos produtores Rurais de Paragominas(SPRP)
- JOSÉ ALBERTO DA SILVA COLARES: Secretário de Estado de Meio Ambiente(SEMA)
- JUSTINIANO DE QUEIROZ NETTO : Secretário Extraordinário de Estado para Coordenação do Programa Municípios Verdes(PMV)
Para o presidente do Sindicato dos
Produtores Rurais de Paragominas, Mauro Lúcio Costa, é possível ter lucro sem desmatar |
Segundo medições feitas por satélite, o desmatamento voltou a subir na Amazônia e especificamente no Pará. Não é a primeira vez que há um repique no desmatamento.
O desmatamento na Amazônia, em queda desde 2004, voltou a
crescer. É o que mostra um conjunto de dados apresentados pelo comitê gestor do Programa
Municípios Verdes, do Estado do Pará
.
Segundo medições feitas por satélite, o desmatamento voltou a
subir na Amazônia e especificamente no Pará. Os dados do programa de
monitoramento, SAD, mostram a retomada do desmatamento. Na comparação do
período de agosto a março de 2012 e o mesmo período em 2013, houve alta de 88%
na Amazônia. Os maiores aumentos ocorreram no Pará (com mais 144%), no Amazonas
(mais 143%) em Tocantins (mais 126%).
A
medição feita pelo INPE (DETER) também revelou a devastação. Entre agosto a
março de 2012 e o mesmo período em 2013 foi um aumento de 50% na Amazônia toda.
Cerca de 80% dos novos desmatamentos no estado do Pará aconteceram em terras públicas federais, ao longo da Transamazônica e da BR 163, que liga Cuiabá a Santarém.
O
desmatamento tradicional é típico de áreas privadas numa região com ocupação já
consolidada. É o desmatamento do proprietário de uma fazenda que busca expandir
sua área para pecuária ou algum cultivo. O segundo tipo nos assentamentos é para a
abertura de áreas em projetos do INCRA. O terceiro tipo de desmatamento atual
no Pará é o especulativo, típico da fronteira de ocupação.
Parabéns pela brilhante matéria,preciso te conhecer quando vier a Santarém faça contato.
ResponderExcluirEstou divulgando suas matérias aqui em Santarém e na Amazônia.
Jose Borari(India Borari)Cel.:93 -------
joseborari@gmail
Estarei em Santarém na 2º quinzena de junho na audiência do MPF vamos nos encontrar te ligo querida. Conheço seu trabalho em prol do desenvolvimento sustentável da amazônia,da sua população e dos ÍNDIOS BORARIS! PARABÉNS!
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