quarta-feira, 15 de junho de 2011

Município trabalha para sair da lista negra dos que mais cortam árvores

Em solenidade realizada no final de semana, o município de Ulianópolis, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, assinou o pacto pelo desmatamento zero na Amazônia e pela regularização ambiental. Com a iniciativa, Ulianópolis dá o primeiro passo para sair da lista dos municípios campeões em desmatamento na região, a exemplo de Paragominas, que deixou a lista negra no ano passado. O seminário, que também serviu para apresentar o projeto "Município Verde", originário de Paragominas, aconteceu na manhã de sexta-feira, 10, no Centro de Convenções "Suely Xavier Soares".
Durante o evento, foram expostos os benefícios e desafios da Gestão Socioambiental Municipal, em uma uma palestra feita pelo pesquisador do Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), Paulo Amaral. Além do prefeito Jonas dos Santos Souza e do secretário de Meio Ambiente, Paulo César Fachethi, também assinaram o documento representantes da sociedade civil, órgãos governamentais, empresários e comerciantes. Também participaram do encontro lideranças do setor produtivo, sindicatos de produtores e de trabalhadores rurais, representantes das igrejas evangélica e católica. A gerente de Planejamento Ambiental da Sema, Iolene Azevedo, e o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Paragominas, Mauro Lúcio, participaram do lançamento, junto com Paulo Amaral, do Imazon.
Na oportunidade o prefeito de Ulianópolis, Jonas Santos, disse que a assinatura do pacto é muito importante para que o município saia do embargo do Ministério do Meio Ambiente. "No início de 2008, a questão veio à tona, com a divulgação do nome do nosso município na lista dos 36 que mais desmataram no País. Estamos trabalahando para mudar esse triste quadro", enfatizou o gestor, ressaltando que Ulianópolis está suscitando debates acerca da mudança necessária de paradigma da economia, assentada na exploração dos recursos naturais, em particular pela extração de madeira e a agropecuária.
Fonte: Amazônia.org/ O Liberal - Evandro Corrêa

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