quinta-feira, 25 de março de 2010

Minc anuncia medidas de ordenamento territorial para o combate ao desmatamento

"Todo mundo quer proteger e desenvolver a Amazônia. Estamos apresentando meios concretos para que isso aconteça", disse o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, ao anunciar nesta quarta-feira (24/3), em coletiva à imprensa em Brasília, a conclusão do Macrozoneamento Ecológico-Econômico da Amazônia Legal, após cinco anos de um amplo processo de estudos e negociação, envolvendo 16 ministérios, os nove estados da região e entidades da sociedade civil. Considerado um instrumento fundamental de planejamento e gestão ambiental e territorial, o MacroZEE da Amazônia Legal pretende promover a transição do atual modelo de desenvolvimento da região amazônica, para um modelo de desenvolvimento sustentável.
O ministro também anunciou a saída de Paragominas (PA) da lista de 43 municípios que mais desmatam na Amazônia e assinou três termos de cooperação técnica com estados e municípios da região amazônica, além de entidades da sociedade civil para o financiamento do Cadastro Ambiental Rural (CAR) dos imóveis rurais - um registro eletrônico dos imóveis junto ao órgão estadual de meio ambiente, por meio do georreferenciamento da propriedade, delimitando as áreas de preservação permanente e a reserva legal.
O Macrozoneamento Ecológico-Econômico da Amazônia Legal segue agora para análise da Casa Civil. "O Macrozoneamento não é um corte e cola dos zoneamentos estaduais, é muito mais que isso . É um documento que foi negociado com os governos estaduais e com a sociedade civil e que agora está pronto", afirmou o ministro, ressaltando que o prazo de entrega foi cumprido e que a região conta agora com estratégias de transição para a sustentabilidade.
O diretor de Ordenamento Territorial do Ministério do Meio Ambiente, Roberto Vizentin, explicou que o MacroZEE traça 10 estratégias específicas para atender a cada uma das "distintas Amazônias" existentes na Amazônia Legal e também propõe 14 estratégias comuns para toda a região. "Buscou-se valorizar o potencial de cada região em meio a toda complexidade social, cultural, econômica e ecológica da Amazônia", esclareceu Vizentin.

Ministério do Meio Ambiente

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