Piovesan- Prefeito de Juara(MT) |
Aeronave roubada em Juína não tinha seguro e dono tem
dúvidas sobre sequestro
Aeronave roubada em
Juína não tinha seguro e dono tem dúvidas sobre sequestro
O prefeito do município de Juara Edson Piovesan (PPS), dono
da aeronave desaparecida há mais de 15 dias, e que segundo depoimento do
funcionário, o piloto Paulo Cézar Bertocini, de 30 anos, teria sido seqüestrado
juntamente com o aparelho e levado para a Bolívia, disse a Band FM Juína nesta
quinta-feira (19) que quer um aprofundamento criterioso do caso, para apurar o
que realmente aconteceu. “Eu espero que esse caso seja bem esclarecido, que
existe muitas dúvidas nesse caso e a gente quer não distorce pra que tudo saia
bem esclarecido, estamos torcendo para que as autoridades trabalhem firme
encima, disso para que o caso se esclareça né”, ressaltou.
Sobre o fato do aparecimento, pelo menos do piloto já foi
uma boa notícia. “A gente fica feliz por ele ter aparecido, como se diz – seja
o que for o fato acontecido, mas é um incomodo a menos pra gente, que a gente
fica incomodado, é a vida de um ser humano que está ali em jogo, e também a
gente tem uma outra coisa que quer que esses fatos sejam na verdade
esclarecidos, que nós precisamos de esclarecimentos né”, relatou.
Por fim o prefeito ainda conclamou a população para que
contribua. “A gente pede a algum ouvinte que tiver alguma informação que passe
para a gente por que nos precisa desvendar esse caso”, conclui.
Segundo Piovesan, são muitos e diferentes os comentários
sobre o caso. “Eu conversei um pouco com o Paulo antes de ontem as 8h da manhã,
dizendo que estava junto com um taxista e usou o telefone emprestado para
falar, já ontem ele me ligou de Cuiabá, e dizia que esteve na polícia onde deu
depoimento e depois viria para Juína”.
O prefeito afirmou que achou chato perguntar ao piloto sobre
o desaparecimento porque existem várias possibilidades. “A única coisa que ele
me perguntou foi sobre, se eu teria acionado o seguro do avião, ele falou
também que tinham batido o avião numa cerca e iam mexer na cauda do avião,
então com certeza a aparelhagem dele ia dar sinal né”. Questionado pelo
jornalismo da Band FM Juína sobre o seguro do avião Piovesan disse que o seguro
estava vencido. “O seguro estava vencido, inclusive tava nas mãos dele e não
foi pago o seguro não”, disse.
“Magrão” que também é piloto e amigo de Paulo Cézar, afirmou
por telefone que acompanhou agentes da Polícia Civil e do Gefron até a divisa
com a Bolívia, mas não puderam entrar em território estrangeiro devido a
algumas regras. Os policiais da Bolívia o trouxeram até os policiais que
seguiram de comboio até a capital Cuiabá. Segundo “Magrão” ele pouco conversou
com Pium, e não chegou a entrar em detalhes com o amigo sobre o possível
seqüestro.
Fonte: Cleber Batista da Band FM
Nenhum comentário:
Postar um comentário