"AMOR É COMPORTAMENTO"
sábado, 30 de janeiro de 2010
ACADEMIA POPULAR
Equipe na construção da Academia Popular.
A Força Nacional de Segurança está mostrando que não está no Município apenas para reprimir, mas também para trazer melhorias para a população. Exemplo disso é a Academia Popular que está sendo instalada na orla do Lago Municipal, ao ar livre e de graça para quem quiser utilizar.
Conforme o Capitão Alcides Rodrigues Chaves Sobrinho, o projeto é constituído de equipamentos construídos com madeira apreendida ilegalmente no município. Os próprios agentes da Força Nacional estão construíndo e orientando funcionários da Prefeitura Municipal, pois espera-se que este projeto seja expandido para outros bairros da cidade, dando oportunidade às pessoas de se exercitar em aparelhos que muitas vezes a maioria não tem ao seu alcance.
BANPARÁ ENTREGA MICROCRÉDITOS EM NOVO PROGRESSO
Beneficiados com o Programa CredPará.
Em cerimônia realizada na Câmara Municipal de Vereadores de Novo Progresso foram entregues nesta sexta-feira (29/01) 143 microcréditos para pequenos e médios empreendedores do município, totalizando um montante de mais de R$ 400.000,00.
O CredPará é um programa de empréstimo do Governo Estadual em parceria com as Prefeituras Municipais conveniadas que oferece crédito para novos empreendedores montarem seus negócios. No município de Novo Progresso é a terceira entrega que está sendo realizada, totalizando R$ 941.548,00.
Vale ressaltar o empenho do Governo Estadual e da Prefeitura Municipal representada pelo Secretário de Indústria e Comércio Sr. Mauro que está à frente deste programa no município.
CAMINHÃO TOMBA AO TRANSPORTAR ANIMAIS DA FLONA DO JAMANXIM
Aconteceu ontem quinta-feira (28/01), na estrada que Liga a Floresta Nacional do Jamanxim à cidade de Novo Progresso um acidente envolvendo um caminhão que transportava animais apreendidos pelo IBAMA e que seriam doados ao Fome Zero.
Conforme relato do Capitão da Força Nacional de Segurança que estava na equipe de escolta do caminhão, este teria tombado dentro da água e os animais ficaram se debatendo. Com isso, até a chegada de um trator para desvirar o caminhão, oito animais morreram. Eles foram doados à Associação dos Produtores do Jamanxim e a carne será distribuída aos necessitados. O motorista nada sofreu além do susto.
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
IBAMA ENCERRA OPERAÇÃO EM NOVO PROGRESSO
O Coordenador Geral de Fiscalização do IBAMA (Instituto Brasileiro do meio Ambiente e Recursos Renováveis) Bruno Barbosa declarou que será encerrada nesta semana a Operação Boi Pirata 2 que estava sendo realizada há oito meses em Novo Progresso. A operação esteve focada na FLONA (Floresta Nacional) do Jamanxim, de onde foram retiradas na última semana aproximadamente 748 animais, sendo 100 ovelhas, 540 bovinos de várias idades e 108 bovinos recém nascidos.
Na avaliação do coordenador da operação, esta foi considerada bem sucedida por servir de marco exemplar, ou seja, quem desmatar ilegalmente a floresta para implantação da pecuária pode correr o risco de ver todo seu investimento sendo confiscado.
Na avaliação do coordenador da operação, esta foi considerada bem sucedida por servir de marco exemplar, ou seja, quem desmatar ilegalmente a floresta para implantação da pecuária pode correr o risco de ver todo seu investimento sendo confiscado.
O custo dessa operação foi avaliada em aproximadamente R$ 2 milhões, sendo considerada a maior operação realizada pelo IBAMA. Contou com a participação da Força Nacional de Segurança, com o apoio dos governos do Pará, do Mato Grosso e da Bahia, do Ministério do Desenvolvimento Social, além de utilizar um grande contingente de agentes ambientais, além dos recursos aéreos (utilizados dois helicópteros) e terrestres (dezenas de carros).
ODAIR CORREA EM NOVO PROGRESSO
Ricardo Faccin (Prefeito em Exercício) e Odair Correa (Governador em Exercício)
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
VICE-GOVERNADOR ODAIR CORREA ESTARÁ EM NOVO PROGRESSO PARA ENTREGA DO CRED-PARÁ
Está confirmada a vinda à Novo Progresso do vice-governador Odair Correa para a entrega do Cred-Pará. A previsão é que ele chegue ao município hoje, dia 28/01, por volta das 16:00 horas. Ele pernoitará na cidade e a cerimônia de entrega está marcada para a manhâ do dia 29/01 (sexta-feira), com início às 08:00 horas, na Câmara Municipal de Vereadores.
ENXURRADA DERRUBA MURO E ALAGA VÁRIAS CASAS EM NOVO PROGRESSO
A força da chuva da tarde desta quarta-feira provocou estragos em três casas de Novo Progresso. A queda de um muro devido ao acúmulo de água fez com que a enxurrada invadisse as casas, levando barro, sujeira e carregando objetos pessoais dos moradores. Conforme relato de uma das moradoras, o fato gerou muita tristeza e desespero em ver suas coisas molhadas e destruídas. Para salvar alguns objetos pessoais, moradores tiveram que sair pela rua na enxurrada para resgatá-los. Veja as fotos:
CENSURA EM NOVO PROGRESSO?
Na manhã desta quarta-feira, 27 de janeiro, agentes da Força Nacional de Segurança à serviço do IBAMA (Instituto Brasileiro de Meio ambiente e dos Recursos Renováveis) prenderam por aproximadamente quatro horas na sede do órgão o Presidente da Associação dos Produtores do Jamanxim Sr. Luis Helfentein e repórteres da CNA (Confederação Nacional da Agricultura), por estarem realizando filmagens na Flona do Jamanxim.
Alegou-se que naquela área estava proibida a realização de qualquer registro jornalístico e impuseram que as filmagens fossem apagadas. Como houve resistência por parte dos repórteres, todos foram levados detidos à sede do IBAMA.
POR CRISTIANE PIRES
Essa obra é o hit da exposição. Um motivo bem amazônico, a onça fica linda em qualquer ambiente. De perto parece uma fotografia colada na tela, tal é o grau de realismo retratado.
A obra pode ser adquirida nos telefones: (93) 3528-3251 ou 8115-8132 ou entre em contato na Secretaria de Administração da Prefeitura Municipal de Novo Progresso. Lembrando que havendo interesse as obras poderão ser parceladas em até 6 vezes.
PAGANDO PROMESSAS
Ok, estou em dívida com vocês, pois há alguns dias comentei da exposição de telas que está acontecendo na Prefeitura Municipal e prometi que colocaria as fotos das obras e ainda não havia postado nenhuma. Recebi reclamações e como eu sempre cumpro o que prometo (mesmo que demore um pouquinho...), aqui está! Aqui é só uma mostra das belezas que estão à mostra no saguão da Prefeitura, mas o legal é ver ao vivo. São obras belíssimas da nossa artista plástica Cristiane Pires. Se alguém se interessar, basta ligar nos telefones: (93) 3528-3251 ou 8115-8132 ou ir até a Secretaria de Administração da Prefeitura. Ah, se você disser que ficou sabendo da exposição pelo meu blog, com certeza vai ter um descontinho super especial.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Gado apreendido será doado a comunidades quilombolas de Santarém
Dez comunidades quilombolas das regiões de planalto e várzea do município de Santarém, no oeste do Pará, receberão nesta quarta-feira (27) a doação de gado bovino, numa ação coordenada pela Secretaria de Estado de Assistência e Desenvolvimento Social (Sedes), por meio do Projeto de Inclusão Socioprodutiva e Segurança Alimentar. Os animais foram doados após uma articulação entre o governo do Estado e o governo federal, via Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
Serão beneficiadas 1.019 famílias, totalizando 4.304 moradores das comunidades de Murumurutuba, Bom Jardim, Nova Vista, Pérola do Maicá, Saracura, São José, Tiningu, Arapemâ, São Raimundo e Murumuru.
O objetivo é oferecer às famílias mais uma alternativa de geração de renda e, consequentemente, contribuir para a redução da insegurança alimentar. Os animais são oriundos de criações mantidas dentro da Reserva Nacional de Jamanxim, município de Novo Progresso, e foram apreendidos pelo Ministério do Meio Ambiente.
A ação conta com a parceria das Secretarias de Estado de Agricultura (Sagri) e de Integração Regional (Seir), da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Prefeitura Municipal, Segurança Nacional/Força Nacional, Ibama, Ministério do Desenvolvimento Social e Ministério do Meio Ambiente.
Serão beneficiadas 1.019 famílias, totalizando 4.304 moradores das comunidades de Murumurutuba, Bom Jardim, Nova Vista, Pérola do Maicá, Saracura, São José, Tiningu, Arapemâ, São Raimundo e Murumuru.
O objetivo é oferecer às famílias mais uma alternativa de geração de renda e, consequentemente, contribuir para a redução da insegurança alimentar. Os animais são oriundos de criações mantidas dentro da Reserva Nacional de Jamanxim, município de Novo Progresso, e foram apreendidos pelo Ministério do Meio Ambiente.
A ação conta com a parceria das Secretarias de Estado de Agricultura (Sagri) e de Integração Regional (Seir), da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Prefeitura Municipal, Segurança Nacional/Força Nacional, Ibama, Ministério do Desenvolvimento Social e Ministério do Meio Ambiente.
Agência Pará
Pará é pioneiro no país a adotar sistema de regularização fundiária
"Com esta medida, podemos combater a violência, a grilagem de terras e, enfim, proporcionar a paz no campo, que é um desejo de toda a sociedade paraense", ressaltou a governadora Ana Júlia Carepa ao assinar, na tarde desta terça-feira (26), em Brasília, convênio com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), governo federal e Tribunal de Justiça do Estado (TJE), destinado à implantação de medidas relacionadas ao processo de regularização fundiária no Estado.
Com a assinatura do acordo, o Pará passa a ser o primeiro Estado do país a contar com este tipo de sistema. A expectativa de todos os envolvidos é que o sistema ajudará a combater a grilagem de terra e os conflitos no campo, pois tornará mais fácil a consulta documental sobre quem é dono das propriedades sob litígio. Com a nova base de dados, o Instituto de Terras do Pará (Iterpa) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) poderão cruzar os títulos de terra, identificando a cadeia dominial e descobrindo quais são os títulos falsos.
Participaram da solenidade de assinatura o ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do CNJ; o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel; o presidente do TJE, desembargador Rômulo Nunes; o presidente do Incra, Rolf Hachbarth e o presidente do Iterpa, Helder Benatti.
Pelo acordo, todos os registros de imóveis no Estado do Pará serão restaurados e digitalizados, e serão criados índices para consulta e instalação de sistemas de informática que garantam a padronização, a segurança e a confiabilidade nos procedimentos de registro de imóveis.
O ministro Gilmar Mendes declarou que o CNJ é favorável ao cancelamento administrativo de todos os documentos falsos. Segundo ele, a expectativa é que dentro de um ano todos os documentos já tenham sido digitalizados. "É uma prioridade da atuação do CNJ a solução dos conflitos fundiários no Pará, assim como é uma prioridade do governo do Estado, do MDA, do Incra e da Justiça do Pará", enfatizou o ministro.
"Eu não tenho a menor dúvida de que temos de enfrentar o problema da regularização fundiária, do ordenamento territorial e ambiental, problemas que foram jogados para baixo do tapete durante tantos anos", declarou a governadora Ana Júlia Carepa. "Só assim poderemos promover a paz no campo, para que as pessoas possam produzir de forma tranquila", frisou.
Com a assinatura do acordo, o Pará passa a ser o primeiro Estado do país a contar com este tipo de sistema. A expectativa de todos os envolvidos é que o sistema ajudará a combater a grilagem de terra e os conflitos no campo, pois tornará mais fácil a consulta documental sobre quem é dono das propriedades sob litígio. Com a nova base de dados, o Instituto de Terras do Pará (Iterpa) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) poderão cruzar os títulos de terra, identificando a cadeia dominial e descobrindo quais são os títulos falsos.
Participaram da solenidade de assinatura o ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do CNJ; o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel; o presidente do TJE, desembargador Rômulo Nunes; o presidente do Incra, Rolf Hachbarth e o presidente do Iterpa, Helder Benatti.
Pelo acordo, todos os registros de imóveis no Estado do Pará serão restaurados e digitalizados, e serão criados índices para consulta e instalação de sistemas de informática que garantam a padronização, a segurança e a confiabilidade nos procedimentos de registro de imóveis.
O ministro Gilmar Mendes declarou que o CNJ é favorável ao cancelamento administrativo de todos os documentos falsos. Segundo ele, a expectativa é que dentro de um ano todos os documentos já tenham sido digitalizados. "É uma prioridade da atuação do CNJ a solução dos conflitos fundiários no Pará, assim como é uma prioridade do governo do Estado, do MDA, do Incra e da Justiça do Pará", enfatizou o ministro.
"Eu não tenho a menor dúvida de que temos de enfrentar o problema da regularização fundiária, do ordenamento territorial e ambiental, problemas que foram jogados para baixo do tapete durante tantos anos", declarou a governadora Ana Júlia Carepa. "Só assim poderemos promover a paz no campo, para que as pessoas possam produzir de forma tranquila", frisou.
Agência Pará
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Decidindo o destino alheio
Malba Tahan conta a história de um homem que encontrou um anjo no deserto, e lhe deu água. “Sou o anjo da morte e vim buscá-lo”, disse o anjo. “Mas como você foi bom, vou lhe emprestar o Livro do Destino por cinco minutos; você pode alterar o que quiser”.
O anjo entregou o livro. Ao folhear suas páginas, o homem foi lendo à vida dos seus vizinhos. Ficou descontente: “estas pessoas não merecem coisas tão boas”, pensou.
De caneta em punho, começou piorar a vida de cada um. Finalmente, chegou na página de seu destino. Viu seu final trágico, mas quando preparava-se para mudá-lo, o livro sumiu. Já havia passado cinco minutos.
E o anjo, ali mesmo, levou a alma do homem.
O anjo entregou o livro. Ao folhear suas páginas, o homem foi lendo à vida dos seus vizinhos. Ficou descontente: “estas pessoas não merecem coisas tão boas”, pensou.
De caneta em punho, começou piorar a vida de cada um. Finalmente, chegou na página de seu destino. Viu seu final trágico, mas quando preparava-se para mudá-lo, o livro sumiu. Já havia passado cinco minutos.
E o anjo, ali mesmo, levou a alma do homem.
Paulo Coelho
MPF volta a pedir extinção da Força Nacional de Segurança
Portaria permitia atuação temporária, mas Força já está no Pará há dois anos.
O Ministério Público Federal (MPF) pediu à Justiça nesta segunda-feira, 25 de janeiro, que seja anulada a portaria que permitiu a atuação da Força Nacional de Segurança no Pará, Rondônia e Mato Grosso, e que o Ministério da Justiça seja impedido de autorizar novas operações do grupo em todo o país.
Para o procurador da República Fernando Aguiar, que atua em Belém, a continuidade das operações da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) é irregular. “A FNSP já está atuando ininterruptamente nesses Estados há mais de anos, o que contraria os termos do próprio Decreto que a instituiu, segundo o qual a atuação daquela Força deve dar-se sempre de forma episódica, e não de forma permanente como está ocorrendo”, critica.
No novo pedido sobre a extinção da Força Nacional, o MPF solicita a revisão da primeira decisão judicial sobre o assunto. No ano passado, a juíza Hind Ghassan Kayath, da 2ª Vara Federal em Belém, negou o pedido liminar (urgente e provisório) para anulação da portaria de designação da Força Nacional para operação no Pará.
Amazônia.org
O Ministério Público Federal (MPF) pediu à Justiça nesta segunda-feira, 25 de janeiro, que seja anulada a portaria que permitiu a atuação da Força Nacional de Segurança no Pará, Rondônia e Mato Grosso, e que o Ministério da Justiça seja impedido de autorizar novas operações do grupo em todo o país.
Para o procurador da República Fernando Aguiar, que atua em Belém, a continuidade das operações da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) é irregular. “A FNSP já está atuando ininterruptamente nesses Estados há mais de anos, o que contraria os termos do próprio Decreto que a instituiu, segundo o qual a atuação daquela Força deve dar-se sempre de forma episódica, e não de forma permanente como está ocorrendo”, critica.
No novo pedido sobre a extinção da Força Nacional, o MPF solicita a revisão da primeira decisão judicial sobre o assunto. No ano passado, a juíza Hind Ghassan Kayath, da 2ª Vara Federal em Belém, negou o pedido liminar (urgente e provisório) para anulação da portaria de designação da Força Nacional para operação no Pará.
Amazônia.org
MOTONIVELADORA NOVA PARA NOVO PROGRESSO
Foi publicada no Diário Oficial nº. 31593 de 26/01/2010 a Cessão de Uso de uma Motoniveladora, Modelo RG140.B, 6CIL., 140HP, Lamina 12x24x7/8, 2.200RPM, a diesel, ano de fabricação 2009, Marca New Holland, Chassi: N9AF06294; Motor: 36154832, Cor Amarela; Estado de conservação: Nova. O equipamento foi conquistado através da Emenda Parlamentar RP NR. 17714.
A parceria foi firmada entre a Secretaria de Estado de Agricultura e o Prefeitura Municipal de Novo Progresso e a vigência vai até 31/12/2015.
A parceria foi firmada entre a Secretaria de Estado de Agricultura e o Prefeitura Municipal de Novo Progresso e a vigência vai até 31/12/2015.
Entre outros assuntos, a busca desse equipamento é um dos motivos da viagem à Belém pela Prefeita Madalena Hoffmann.
Ibama impede trabalho da imprensa em Novo Progresso
O Ibama, com apoio da Força Nacional de Segurança, não está só confiscando bovinos e caprinos de fazendas localizadas na floresta nacional de Jamanxim.
Anda também confiscando máquinas fotográficas e câmeras de repórteres da cidade de Novo Progresso que tentam registrar a operação iniciada no domingo naquela área.
A única versão que a imprensa tem noticiado até agora é a distribuída, via release, pelo Ibama.
- Não entendemos por que os jornalistas daqui de Novo Progresso que estão acompanhando diariamente os fatos não podem fazer o seu trabalho que é mostrar a verdade sobre a Operação Boi Pirata II, enquanto a imprensa de fora divulga notícias mentirosas sobre esta região. O próprio ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, inventa mentiras descabíveis sobre a população de Novo Progresso, para obter ibope e justificar a ridícula piada que se transformou esta operação – denunciou um integrante da mídia progressense ao blog.
Anda também confiscando máquinas fotográficas e câmeras de repórteres da cidade de Novo Progresso que tentam registrar a operação iniciada no domingo naquela área.
A única versão que a imprensa tem noticiado até agora é a distribuída, via release, pelo Ibama.
- Não entendemos por que os jornalistas daqui de Novo Progresso que estão acompanhando diariamente os fatos não podem fazer o seu trabalho que é mostrar a verdade sobre a Operação Boi Pirata II, enquanto a imprensa de fora divulga notícias mentirosas sobre esta região. O próprio ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, inventa mentiras descabíveis sobre a população de Novo Progresso, para obter ibope e justificar a ridícula piada que se transformou esta operação – denunciou um integrante da mídia progressense ao blog.
Blog do Jeso
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Pandora é logo ali
Imaginem um lugar de vegetação exuberante, agraciado com uma biodiversidade riquíssima, capaz de fornecer aos seus habitantes o suficiente para viverem em harmonia e sem grandes preocupações por toda vida. Um paraíso? As semelhanças param por aí; a tranquilidade da tribo local passa a estar ameaçada pelas investidas de uma inescrupulosa mineradora, interessada nos pomposos lucros provindos da extração predatória de recursos naturais. Sem outra alternativa, os até então pacatos moradores desse santuário ecológico se lançam em defesa de sua terra, numa batalha em que o que está em jogo é sua própria sobrevivência.
O parágrafo acima não deixa dúvidas, trata-se de uma sinopse do filme Avatar. Agora leia-o de novo, com calma, e reflita sobre a seguinte pergunta: será que esse lugar já não existe no mundo real? Tem gente pensando que sim. Mais precisamente Lori Pottinger, colunista do Huffington Post, um conceituado site de notícias norte-americano. Em seu mais recente post a jornalista sugeriu que Pandora, o planeta imaginário no qual se ambienta a história de James Cameron, guardaria semelhanças mais do que explícitas com o Brasil.
Instante Posterior
O parágrafo acima não deixa dúvidas, trata-se de uma sinopse do filme Avatar. Agora leia-o de novo, com calma, e reflita sobre a seguinte pergunta: será que esse lugar já não existe no mundo real? Tem gente pensando que sim. Mais precisamente Lori Pottinger, colunista do Huffington Post, um conceituado site de notícias norte-americano. Em seu mais recente post a jornalista sugeriu que Pandora, o planeta imaginário no qual se ambienta a história de James Cameron, guardaria semelhanças mais do que explícitas com o Brasil.
Segundo Lori, as reflexões despertadas por Avatar seriam bem mais nocivas ao governo brasileiro, tanto que seu artigo foi batizado por um sugestivo título que, em português, significa algo como Avatar: o Brasil deveria banir o filme?
“Provavelmente a sorte de Lula é que a maioria dos povoados amazônicos não tem um multiplex na esquina, para que as pessoas assimilem esse golpe”
Verdade seja dita, a moça não deixa de ter certa razão. A trama realmente dá margem à comparações entre o drama dos Na’vi e os inúmeros conflitos que perduram por décadas na região. Se a intenção dos produtores hollywoodianos foi ou não mandar um recado específico para os espectadores brasileiros… aí são outros quinhentos. Analogias à parte, os mais pessimistas poderiam até afirmar que o enredo do filme é um prenúncio do que pode acontecer à nossa floresta num futuro não muito distante. Exagero? Polêmica lançada, alguém concorda com a tese?
“Provavelmente a sorte de Lula é que a maioria dos povoados amazônicos não tem um multiplex na esquina, para que as pessoas assimilem esse golpe”
Verdade seja dita, a moça não deixa de ter certa razão. A trama realmente dá margem à comparações entre o drama dos Na’vi e os inúmeros conflitos que perduram por décadas na região. Se a intenção dos produtores hollywoodianos foi ou não mandar um recado específico para os espectadores brasileiros… aí são outros quinhentos. Analogias à parte, os mais pessimistas poderiam até afirmar que o enredo do filme é um prenúncio do que pode acontecer à nossa floresta num futuro não muito distante. Exagero? Polêmica lançada, alguém concorda com a tese?
Instante Posterior
IBAMA/FORÇA NACIONAL E FLONA JAMANXIM
Novo Progresso foi invadido ontem, 24/01 por uma frota enorme de caminhões boiadeiros vindos do Mato Grosso e contratados pelo IBAMA para retirar da Flona do Jamanxim os "bois piratas" de um proprietário de terras do local, acusado de ter cometido crime ambiental (derrubada de floresta) no ano passado. O movimento foi intenso durante o dia todo, com as viaturas da força nacional e do IBAMA indo e vindo, além dos dois helicópteros usados na operação. Porém até o momento não se tem notícia do sucesso da retirada do gado. A população está apreensiva e descontente, pois se percebe o enorme gasto de recursos utilizados para armar todo o circo, recurso este proveniente dos impostos que todos pagamos e que sabemos que não é pouco. Durante o dia de hoje, deve-se ter novas notícias ou o desfecho desta saga...
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
FORÇA NACIONAL FICARÁ MAIS 30 DIAS NO PARÁ
O Ministério da Defesa renovou a permanência da Força Nacional de Segurança Pública, para “dar apoio de combate ao desmatamento ilegal em áreas de preservação ambiental” no Pará.
De modo particular, no município de Novo Progresso, “no sentido de coibir o desmatamento ilegal”.
A permanência dessa tropa de elite em território paraense, solicitada pelo Ibama, foi revalidada por 30 dias, a contar de hoje (21), podendo tal prazo ser prorrogado se necessário.
De modo particular, no município de Novo Progresso, “no sentido de coibir o desmatamento ilegal”.
A permanência dessa tropa de elite em território paraense, solicitada pelo Ibama, foi revalidada por 30 dias, a contar de hoje (21), podendo tal prazo ser prorrogado se necessário.
Blog do Jeso
Crimes ambientais na Amazônia poderão se tornar inafiançáveis
Os crimes ambientais cometidos contra a flora da Amazônia poderão se tornar inafiançáveis e imprescritíveis caso seja aprovado projeto de lei do senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) que tramita na Comissão do Meio Ambiente e Defesa do Consumidor (CMA), com a relatoria a cargo do senador Jefferson Praia (PDT-AM).
Crimes ambientais, já punidos com pena de detenção e multa pela legislação em vigor, serão tratados como crimes que não prescrevem nunca e tampouco permitem que os acusados respondam por eles em liberdade, através do pagamento de fiança. São eles:
* Danificar floresta de preservação permanente, até mesmo corte seletivo de árvores ou extração de pedra, cal ou minerais nessas unidades de conservação sem autorização da autoridade competente.
* Provocar incêndio em mata ou floresta e adquirir madeira ou carvão sem exigir licença autorizada do vendedor.
Em sua justificação, Artur Virgílio argumenta que a enorme extensão territorial abrangida pelo bioma amazônico, aliada à sensação de impunidade diante de penas de detenção menores que quatro anos, prazos prescricionais reduzidos e facilmente substituídos por multas ou serviços à comunidade, tornam inócua a tentativa de punir os crimes ambientais na Amazônia.
Para o senador, a punição mais severa dos crimes como a impossibilidade de fiança ou de prescrição, poderá dissuadir potenciais criminosos, resultando na diminuição da ocorrência de delitos ambientais, infelizmente prática cotidiana contra o bioma amazônico nos dias de hoje, destaca Arthur Virgílio.
A matéria tramita na CMA e, posteriormente, segue para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Em sua justificação, Artur Virgílio argumenta que a enorme extensão territorial abrangida pelo bioma amazônico, aliada à sensação de impunidade diante de penas de detenção menores que quatro anos, prazos prescricionais reduzidos e facilmente substituídos por multas ou serviços à comunidade, tornam inócua a tentativa de punir os crimes ambientais na Amazônia.
Para o senador, a punição mais severa dos crimes como a impossibilidade de fiança ou de prescrição, poderá dissuadir potenciais criminosos, resultando na diminuição da ocorrência de delitos ambientais, infelizmente prática cotidiana contra o bioma amazônico nos dias de hoje, destaca Arthur Virgílio.
A matéria tramita na CMA e, posteriormente, segue para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Agência Senado
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Consulta pública sobre novo sistema de identificação de bovinos termina hoje
Termina hoje (19) a consulta pública sobre as regras do novo Sistema de Identificação e Certificação de Bovinos e Bubalinos (Sisbov). A proposta traz novidades na planilha padrão de identificação dos animais, credenciamento de certificadoras, agente certificador e de fornecedor de elementos de identificação.
Com a atualização, o Sisbov pretende registrar e identificar rebanhos em todo o território nacional, desde o nascimento até o abate, com a elaboração de relatórios para auxiliar a avaliação da qualidade dos rebanhos nacionais e importados.
De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento a instrução normativa recebeu mais de 40 sugestões nesses 30 dias em que esteve aberta a consulta pública.
As sugestões podem ser encaminhadas para o endereço eletrônico consultsisbov@agricultura.gov.br. A expectativa é de que o novo Sisbov entre em vigor nesse primeiro semestre de 2010.
Com a atualização, o Sisbov pretende registrar e identificar rebanhos em todo o território nacional, desde o nascimento até o abate, com a elaboração de relatórios para auxiliar a avaliação da qualidade dos rebanhos nacionais e importados.
De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento a instrução normativa recebeu mais de 40 sugestões nesses 30 dias em que esteve aberta a consulta pública.
As sugestões podem ser encaminhadas para o endereço eletrônico consultsisbov@agricultura.gov.br. A expectativa é de que o novo Sisbov entre em vigor nesse primeiro semestre de 2010.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Simplicidade
Vai diminuindo a cidade
Vai aumentando a simpatia
Quanto menor a casinha
Mais sincero o bom dia
Mais mole a cama em que durmo
Mais duro o chão que eu piso
Tem água limpa na pia
Tem dente a mais no sorriso
Busquei felicidade
Encontrei foi Maria
Ela, pinga e farinha
E eu sentindo alegria
Café tá quente no fogo
Barriga não tá vazia
Quanto mais simplicidade
Melhor o nascer do dia
Pato Fu
Vai aumentando a simpatia
Quanto menor a casinha
Mais sincero o bom dia
Mais mole a cama em que durmo
Mais duro o chão que eu piso
Tem água limpa na pia
Tem dente a mais no sorriso
Busquei felicidade
Encontrei foi Maria
Ela, pinga e farinha
E eu sentindo alegria
Café tá quente no fogo
Barriga não tá vazia
Quanto mais simplicidade
Melhor o nascer do dia
Pato Fu
Trocar petróleo por floresta?
Pode naufragar ums das ideias mais ousadas surgida nos ultimos tempos quando se pensa na preservação da floresta Amazônica. O presidente do Equador, Rafael Correa, havia proposto no ano passado uma espécie de fundo, no qual outros países depositariam cerca de U$350 milhões por ano. Como contrapartida, ele oferecia a manuenção da floresta em pé, mantendo intocada a gigantesca reserva de petróleo existente abaixo das florestas equatorianas.
O Paque Nacional do Yasuní, objeto da ação de Correa, é de altíssima diversidade biológica e considerado Reserva da Biosfera pela Unesco, é abriga algo em torno de um bilhão de barris de petróleo. O governo do Equador emitiria o que chamou de Certificados de Garantia Yasuní, que poderiam ser negociados no mercado de carbono pelos doadores. Seria a primeira vez que o mundo trocaria petróleo por floresta, na chamada “reprecificação de ativos” que nada mais é que atribuir valor monetário ao que tem valor real, mas que até pouco tempo se considerava intangível.
Entretanto, esse sonho está perto de acabar. Noticia publicada ontem pela Reuters, revelou que o ministro equatoriano das relações exteriores, Fander Falconí, pediu demissão do cargo. Ele era o rpincipal responsável pelas negociações com potenciais doadores, como Alemanha e Bélgica. O ex-ministro alegou como justificativa para sua decisão as diferenças com Correa em relação à maneira como o negócio deve ser fechado. O presidente teria dito que as negociações caminhavam de maneira “vergonhosa” e que os outros países estavam tentando “ditar os termos”.
Correa havia estabelecido um prazo para que o acordo estivesse selado, o mês de junho. Caso contrário, pretende liberar a exploração de petróleo no Yasuní. Estima-se que essa atividade lançará na atmosfera 410 milhões de toneladas de dióxido de carbono.
Amazônia.org
O Paque Nacional do Yasuní, objeto da ação de Correa, é de altíssima diversidade biológica e considerado Reserva da Biosfera pela Unesco, é abriga algo em torno de um bilhão de barris de petróleo. O governo do Equador emitiria o que chamou de Certificados de Garantia Yasuní, que poderiam ser negociados no mercado de carbono pelos doadores. Seria a primeira vez que o mundo trocaria petróleo por floresta, na chamada “reprecificação de ativos” que nada mais é que atribuir valor monetário ao que tem valor real, mas que até pouco tempo se considerava intangível.
Entretanto, esse sonho está perto de acabar. Noticia publicada ontem pela Reuters, revelou que o ministro equatoriano das relações exteriores, Fander Falconí, pediu demissão do cargo. Ele era o rpincipal responsável pelas negociações com potenciais doadores, como Alemanha e Bélgica. O ex-ministro alegou como justificativa para sua decisão as diferenças com Correa em relação à maneira como o negócio deve ser fechado. O presidente teria dito que as negociações caminhavam de maneira “vergonhosa” e que os outros países estavam tentando “ditar os termos”.
Correa havia estabelecido um prazo para que o acordo estivesse selado, o mês de junho. Caso contrário, pretende liberar a exploração de petróleo no Yasuní. Estima-se que essa atividade lançará na atmosfera 410 milhões de toneladas de dióxido de carbono.
Amazônia.org
Banco Mundial apresenta estudos sobre TAC e regularização fundiária na Amazônia
Na manhã desta sexta, dia 15, técnicos do Ministério do Meio Ambiente assistiram, em Brasília, à apresentação de dois estudos realizados pelo Banco Mundial. O primeiro deles trata da "Simplificação Cartorária e Regularização Fundiária na Amazônia", e, o segundo, da "Resolução de Disputas Ambientais: experiências com o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para a Amazônia Brasileira". Os trabalhos foram apresentados por Alberto Ninio, consultor jurídico do Banco, e Garo Batmanian, coordenador para assuntos relativos à Amazônia na mesma instituição.
De acordo com Ninio, o escopo do primeiro trabalho foi avaliar os obstáculos e dinâmicas da regularização fundiária na região, bem como as implicações da questão para o desmatamento.
– Declarar a legalidade de uma área já gera impacto no desmatamento – disse.
No entanto, segundo o advogado, a falta de integração e informatização dos cartórios locais, assim como a existência de títulos referentes à mesma terra em municípios diferentes ainda são fatores que dificultam a regularização.
– Pode acontecer de uma mesma terra estar cadastrada em cartórios diferentes – completou Batmanian.
Conforme o estudo, aproximadamente 100 milhões de hectares, de um total de 178 milhões de hectares de terras privadas na Amazônia, são suspeitos de documentação fraudulenta. Outros 50 milhões de hectares de áreas privadas são classificados como posse e estão sujeitos, ou não, à regularização fundiária plena, dependendo das circunstâncias (área, história, localização). Assim, 85% da área privada (30% da Amazônia) têm legalidade questionável, devido principalmente à sobreposição de títulos e falta de integração dos cartórios.
Por isso, uma das alternativas que o estudo sugere - para que um programa de regularização fundiária na Amazônia seja eficaz - é o desenvolvimento de uma base de dados unificada para os cartórios locais.
– Não adianta ter vários cartórios se eles não se comunicam – alertou Ninio.
Outra sugestão dos pesquisadores é a de criação de uma legislação específica para a região e de juizados especiais, com a promoção de uma forma mais rápida de realizar o cancelamento de títulos, quando for o caso.
Amazônia.org
De acordo com Ninio, o escopo do primeiro trabalho foi avaliar os obstáculos e dinâmicas da regularização fundiária na região, bem como as implicações da questão para o desmatamento.
– Declarar a legalidade de uma área já gera impacto no desmatamento – disse.
No entanto, segundo o advogado, a falta de integração e informatização dos cartórios locais, assim como a existência de títulos referentes à mesma terra em municípios diferentes ainda são fatores que dificultam a regularização.
– Pode acontecer de uma mesma terra estar cadastrada em cartórios diferentes – completou Batmanian.
Conforme o estudo, aproximadamente 100 milhões de hectares, de um total de 178 milhões de hectares de terras privadas na Amazônia, são suspeitos de documentação fraudulenta. Outros 50 milhões de hectares de áreas privadas são classificados como posse e estão sujeitos, ou não, à regularização fundiária plena, dependendo das circunstâncias (área, história, localização). Assim, 85% da área privada (30% da Amazônia) têm legalidade questionável, devido principalmente à sobreposição de títulos e falta de integração dos cartórios.
Por isso, uma das alternativas que o estudo sugere - para que um programa de regularização fundiária na Amazônia seja eficaz - é o desenvolvimento de uma base de dados unificada para os cartórios locais.
– Não adianta ter vários cartórios se eles não se comunicam – alertou Ninio.
Outra sugestão dos pesquisadores é a de criação de uma legislação específica para a região e de juizados especiais, com a promoção de uma forma mais rápida de realizar o cancelamento de títulos, quando for o caso.
Amazônia.org
Pequeno produtor é prioridade para o Cadastro Ambiental Rural
Temas ambientais e econômicos estiveram em pauta na reunião entre órgãos do governo e representantes de produtores rurais do Pará, realizada na tarde de sexta-feira (15), na Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), sob a coordenação do secretário de Meio Ambiente, Aníbal Picanço. O principal objetivo foi mostrar a forma mais adequada para que os produtores formalizem a adesão ao Cadastro Ambiental Rural (CAR).
Os instrumentos para facilitar o acesso ao CAR, como cada instituição deve agir e a maneira conjunta de ação estiveram entre as propostas dos participantes. Carlos Xavier, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), considera que a cooperação vai facilitar o cadastramento. "Temos 126 sindicatos vinculados à Faepa e podemos criar polos em vários municípios para atender os produtores", disse ele.
No ato do cadastramento é necessário um mapa georreferenciado feito por técnico habilitado, o levantamento do perímetro da propriedade, documento de posse ou ocupação contendo área de preservação permanente, de reserva legal, desmatamento, atividade produtora e demais características. "O CAR é o planejamento econômico que define a produção da área. Estamos capacitando técnicos dos municípios para o trabalho e agora vamos incluir o treinamento para utilização do GPS (Sistema de Posicionamento Global)", informou a coordenadora ambiental da Diretoria de Planejamento da Sema, Raimunda Melo.
A Sema, com apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e Agência de Defesa Agropecuária (Adepará), apresentará à Procuradoria da República, na próxima semana, um modelo de formulário de pré-adesão dos produtores ao cadastro, no qual se comprometem a fazer o cadastramento.
O CAR é pré-requisito para a obtenção do licenciamento ambiental para todas as atividades que interfiram no meio ambiente. De acordo com os representantes dos produtores, o pequeno produtor, a propriedade familiar, o sitiante e o chacareiro são as categorias que faltam aderir ao cadastro ambiental, e essa prioridade pode ser obtida com o estreitamento das relações com os sindicatos de produtores rurais nos municípios.
Até o final de 2009, 4.993 cadastros - a maioria de grandes produtores - foram efetivados pela Sema. Para aumentar esse número foi decidida a realização de uma campanha de divulgação envolvendo, principalmente, as rádios do interior, para atingir o pequeno produtor familiar. O trabalho também utilizará televisão, internet, cartilhas e outras mídias. "A Secretaria de Comunicação (Secom) será solicitada a se integrar a este trabalho de orientação para a importância do CAR", acrescentou Aníbal Picanço.
Agência Pará de Notícias
Os instrumentos para facilitar o acesso ao CAR, como cada instituição deve agir e a maneira conjunta de ação estiveram entre as propostas dos participantes. Carlos Xavier, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), considera que a cooperação vai facilitar o cadastramento. "Temos 126 sindicatos vinculados à Faepa e podemos criar polos em vários municípios para atender os produtores", disse ele.
No ato do cadastramento é necessário um mapa georreferenciado feito por técnico habilitado, o levantamento do perímetro da propriedade, documento de posse ou ocupação contendo área de preservação permanente, de reserva legal, desmatamento, atividade produtora e demais características. "O CAR é o planejamento econômico que define a produção da área. Estamos capacitando técnicos dos municípios para o trabalho e agora vamos incluir o treinamento para utilização do GPS (Sistema de Posicionamento Global)", informou a coordenadora ambiental da Diretoria de Planejamento da Sema, Raimunda Melo.
A Sema, com apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e Agência de Defesa Agropecuária (Adepará), apresentará à Procuradoria da República, na próxima semana, um modelo de formulário de pré-adesão dos produtores ao cadastro, no qual se comprometem a fazer o cadastramento.
O CAR é pré-requisito para a obtenção do licenciamento ambiental para todas as atividades que interfiram no meio ambiente. De acordo com os representantes dos produtores, o pequeno produtor, a propriedade familiar, o sitiante e o chacareiro são as categorias que faltam aderir ao cadastro ambiental, e essa prioridade pode ser obtida com o estreitamento das relações com os sindicatos de produtores rurais nos municípios.
Até o final de 2009, 4.993 cadastros - a maioria de grandes produtores - foram efetivados pela Sema. Para aumentar esse número foi decidida a realização de uma campanha de divulgação envolvendo, principalmente, as rádios do interior, para atingir o pequeno produtor familiar. O trabalho também utilizará televisão, internet, cartilhas e outras mídias. "A Secretaria de Comunicação (Secom) será solicitada a se integrar a este trabalho de orientação para a importância do CAR", acrescentou Aníbal Picanço.
Agência Pará de Notícias
ARTE EM NOVO PROGRESSO
A partir de hoje, a Prefeitura Municipal de Novo Progresso está mais colorida e bonita. Está acontecendo a exposição das obras de arte da artista plástica Cristiane Pires. As obras estão alegrando os corredores e o dia-a-dia de quem por ali passa. Vale a pena conferir. Todas as telas estão à venda e maiores informações podem ser obtidas na Secretaria de Administração ou pelos telefones: (93) 3528-3251 ou 8115-8132. A partir de amanhã, começo a postar fotos das obras (ia postar hoje mas minha máquina está sem bateria...). Mas o grande barato está em ir até a Prefeitura e apreciar as lindas telas e o enorme talento da nossa artista.
São Paulo aprova lei contra carne que vem de desmatamento
Pecuária está entre principais causas da devastação da Amazônia. Fornecedores também não podem ter envolvimento com trabalho escravo.
O município de São Paulo está proibido de comprar carne que venham de boi criados em locais desmatados irregularmente. Uma lei publicada nesta sexta-feira (15) no Diário Oficial da cidade exige que toda aquisição de carne bovina “in natura” tenha procedência ambientalmente sustentável.Além do desmatamento, a lei prevê boicote à carne que venha de propriedades que utilizaram trabalho escravo ou infantil, que tenha sido embargada pelo Ibama ou que esteja sobre terras indígenas. Para participar das licitações de compra de carne, os fornecedores terão que assinar um documento declarando que seu produto não infringe nenhuma dessas regras.
Segundo estudos da ONG Amigos da Terra, a pecuária ocupa uma área de mais de 600 mil quilômetros quadrados na Amazônia, correspondente a mais do que a soma dos estados da Bahia e Rio de Janeiro. Em julho, o próprio Ministério do Meio Ambiente declarou que a criação de bois corresponde por até 80% do desmatamento da região.
Globo Amazônia
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
MPF alerta que em fevereiro frigorífico só negocia com pecuarista legalizado
Acordo determina que a partir de 31 de janeiro só as propriedades rurais inscritas no cadastro ambiental poderão fornecer gado aos maiores frigoríficos do Pará.
O Ministério Público Federal no Pará (MPF) anunciou nesta quinta-feira, 14 de janeiro, que vai manter o próximo dia 31 como data limite a partir da qual os frigoríficos, curtumes e exportadores de gado do Estado terão que exigir de seus fornecedores a inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR). A data foi estipulada em 2009 entre o MPF e empresários em um acordo para combater o desmatamento ilegal provocado pela pecuária no Estado.
O anúncio da manutenção do prazo foi feito depois que o presidente da União das Indústrias Exportadoras de Carne (Uniec), Francisco Victer, disse que o número de propriedades inscritas no CAR poderá não ser suficiente para abastecer todos os frigoríficos. "Não há necessidade de adiamento dessa data limite porque todas as medidas estão sendo tomadas para que os pecuaristas tenham facilidade para se inscreverem no CAR", afirmou o procurador da República Daniel César Azeredo.
Desde julho, depois que os acordos entre MPF e empresas foram assinados, o número de propriedades rurais inscritas no CAR saltou de 600 para aproximadamente 4,2 mil, informa Azeredo. Segundo a Uniec, atualmente estão sendo feitas por dia cerca de cem novas inscrições no CAR.
Entre as medidas citadas por Azeredo está o acordo firmado entre o MPF e o governo estadual também em julho de 2009 que resultou em uma série de medidas da Secretaria Estado de Meio Ambiente (Sema) para incentivar a adesão dos produtores rurais ao CAR.
O titular da Sema, Aníbal Picanço, citou algumas delas durante a reunião de hoje entre MPF, governo do Estado e setor frigorífico: simplificação dos requisitos para inscrição no CAR, capacitação de técnicos e compra de computadores para que o CAR possa ser feito nas sedes dos sindicatos rurais de todos os municípios paraenses.
Também para auxiliar os produtores rurais a inscreverem-se no CAR, o diretor geral da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), Aliomar Arapiraca, disse que vai estudar a possibilidade de mobilizar técnicos e equipamentos das unidades da Adepará em todo o Estado.
A medida vai ser analisada em nova reunião nesta sexta-feira entre governo do Estado, frigoríficos, exportadores de gado, curtumes e produtores rurais. Os empresários da indústria processadora de carne também vão avaliar proposta do MPF de instalar nas fábricas postos de atendimento aos produtores rurais que queiram aderir ao CAR. O cadastro pode ser feito pela internet no site da Sema: http://www.sema.pa.gov.br/.
O Ministério Público Federal no Pará (MPF) anunciou nesta quinta-feira, 14 de janeiro, que vai manter o próximo dia 31 como data limite a partir da qual os frigoríficos, curtumes e exportadores de gado do Estado terão que exigir de seus fornecedores a inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR). A data foi estipulada em 2009 entre o MPF e empresários em um acordo para combater o desmatamento ilegal provocado pela pecuária no Estado.
O anúncio da manutenção do prazo foi feito depois que o presidente da União das Indústrias Exportadoras de Carne (Uniec), Francisco Victer, disse que o número de propriedades inscritas no CAR poderá não ser suficiente para abastecer todos os frigoríficos. "Não há necessidade de adiamento dessa data limite porque todas as medidas estão sendo tomadas para que os pecuaristas tenham facilidade para se inscreverem no CAR", afirmou o procurador da República Daniel César Azeredo.
Desde julho, depois que os acordos entre MPF e empresas foram assinados, o número de propriedades rurais inscritas no CAR saltou de 600 para aproximadamente 4,2 mil, informa Azeredo. Segundo a Uniec, atualmente estão sendo feitas por dia cerca de cem novas inscrições no CAR.
Entre as medidas citadas por Azeredo está o acordo firmado entre o MPF e o governo estadual também em julho de 2009 que resultou em uma série de medidas da Secretaria Estado de Meio Ambiente (Sema) para incentivar a adesão dos produtores rurais ao CAR.
O titular da Sema, Aníbal Picanço, citou algumas delas durante a reunião de hoje entre MPF, governo do Estado e setor frigorífico: simplificação dos requisitos para inscrição no CAR, capacitação de técnicos e compra de computadores para que o CAR possa ser feito nas sedes dos sindicatos rurais de todos os municípios paraenses.
Também para auxiliar os produtores rurais a inscreverem-se no CAR, o diretor geral da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), Aliomar Arapiraca, disse que vai estudar a possibilidade de mobilizar técnicos e equipamentos das unidades da Adepará em todo o Estado.
A medida vai ser analisada em nova reunião nesta sexta-feira entre governo do Estado, frigoríficos, exportadores de gado, curtumes e produtores rurais. Os empresários da indústria processadora de carne também vão avaliar proposta do MPF de instalar nas fábricas postos de atendimento aos produtores rurais que queiram aderir ao CAR. O cadastro pode ser feito pela internet no site da Sema: http://www.sema.pa.gov.br/.
Fonte: MPF
Prazo de adesão ao Cadastro Ambiental Rural termina em 31 de janeiro
Fornecedores de matéria prima para a indústria frigorífica têm até 31 de janeiro para aderir ao Cadastro Ambiental Rural (CAR), e garantir a comercialização de gado com o documento que regulariza o passivo ambiental e promove o planejamento econômico da propriedade. O prazo foi reiterado durante a reunião realizada na tarde desta quinta-feira (14), na sede do Ministério Público Federal (MPF), entre representantes do governo do Estado e empresários do setor agropecuário.
O governo do Pará, por meio das Secretarias de Estado de Agricultura (Sagri) e Meio Ambiente (Sema), da Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) e Instituto de Terras do Pará (Iterpa), expôs os resultados das ações determinadas pelo Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) da Pecuária, assinado em julho do ano passado, suspendendo o embargo da carne bovina paraense.
Representantes dos governos federal e estadual, da União Nacional dos Exportadores de Carne e dos frigoríficos discutiram propostas destinadas ao avanço das metas propostas no TAC.
O Ministério Público Federal, em acordo com o governo do Estado, propôs a criação de um mecanismo no Sindicato de Produtores Rurais, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura Familiar, Adepará e Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural) que permita aos produtores a inscrição no CAR.
O MPF sugeriu que as próprias indústrias ofereçam técnicos para o cadastramento, o que poderia ser feito em conjunto com o governo do Estado. "Não podemos impedir a compra e a venda do produto. Precisamos criar estrutura para facilitar o processo de adesão do produtor por meio da empresa compradora", disse o procurador da República Daniel César.
Avanços - Na avaliação do secretário de Estado de Meio Ambiente, Aníbal Picanço, o processo tem avançado no Pará. Além da adequação normativa para a execução técnica do Cadastro Ambiental Rural já foram assinados termos de cooperação, um deles com a Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), para investimento em infraestrutura nos 10 núcleos da instituição, visando a execução do CAR. "A Sema oferece o suporte técnico para agilizar o documento", informou Aníbal Picanço.
Segundo Aliomar Arapiraca, diretor geral da Adepará, foi desenvolvido no Estado um projeto piloto de emissão de Guia de Trânsito Animal Eletrônica (GTA), documento obrigatório para o transporte de animais, e o georreferenciamento de propriedades rurais, que já ultrapassa 110 mil imóveis, um trabalho desenvolvido em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
"Mesmo com todos os desafios, o Ministério da Agricultura avaliou como positivo nos últimos meses o agronegócio paraense. Reafirmamos o compromisso de vencer as dificuldades de forma conjunta e articulada, colocando à disposição a equipe técnica da Secretaria de Estado de Agricultura", destacou José Raimundo Pompeu Portilho, secretário em exercício de Agricultura.
Nesta sexta-feira (15) a comissão se reunirá novamente na sede do MPF, para reavaliar as propostas.
Agência Pará de Notícias
O governo do Pará, por meio das Secretarias de Estado de Agricultura (Sagri) e Meio Ambiente (Sema), da Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) e Instituto de Terras do Pará (Iterpa), expôs os resultados das ações determinadas pelo Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) da Pecuária, assinado em julho do ano passado, suspendendo o embargo da carne bovina paraense.
Representantes dos governos federal e estadual, da União Nacional dos Exportadores de Carne e dos frigoríficos discutiram propostas destinadas ao avanço das metas propostas no TAC.
O Ministério Público Federal, em acordo com o governo do Estado, propôs a criação de um mecanismo no Sindicato de Produtores Rurais, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura Familiar, Adepará e Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural) que permita aos produtores a inscrição no CAR.
O MPF sugeriu que as próprias indústrias ofereçam técnicos para o cadastramento, o que poderia ser feito em conjunto com o governo do Estado. "Não podemos impedir a compra e a venda do produto. Precisamos criar estrutura para facilitar o processo de adesão do produtor por meio da empresa compradora", disse o procurador da República Daniel César.
Avanços - Na avaliação do secretário de Estado de Meio Ambiente, Aníbal Picanço, o processo tem avançado no Pará. Além da adequação normativa para a execução técnica do Cadastro Ambiental Rural já foram assinados termos de cooperação, um deles com a Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), para investimento em infraestrutura nos 10 núcleos da instituição, visando a execução do CAR. "A Sema oferece o suporte técnico para agilizar o documento", informou Aníbal Picanço.
Segundo Aliomar Arapiraca, diretor geral da Adepará, foi desenvolvido no Estado um projeto piloto de emissão de Guia de Trânsito Animal Eletrônica (GTA), documento obrigatório para o transporte de animais, e o georreferenciamento de propriedades rurais, que já ultrapassa 110 mil imóveis, um trabalho desenvolvido em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
"Mesmo com todos os desafios, o Ministério da Agricultura avaliou como positivo nos últimos meses o agronegócio paraense. Reafirmamos o compromisso de vencer as dificuldades de forma conjunta e articulada, colocando à disposição a equipe técnica da Secretaria de Estado de Agricultura", destacou José Raimundo Pompeu Portilho, secretário em exercício de Agricultura.
Nesta sexta-feira (15) a comissão se reunirá novamente na sede do MPF, para reavaliar as propostas.
ONU revela que os povos indígenas são parte da população mais pobre do mundo
Os povos indígenas vivem em situação de pobreza no planeta. A afirmação consta de um relatório divulgado hoje (14) pela Organização das Nações Unidas (ONU) que mostra que cerca de 15% dos 370 milhões de índios representam um terço dos mais pobres do mundo e também um terço dos 900 milhões de pessoas que vivem em extrema pobreza, com menos de U$ 4,00 por dia, e habitam áreas rurais.
O documento destaca que devido a uma série de fatores como o analfabetismo, o desemprego e a discriminação “a comunidade indígena está associada a ser pobre”. No mercado de trabalho, isso se reflete nos salários e significa que os índios, mesmo capacitados, recebem a metade que os não-índios. Na América Latina, a Bolívia apresenta a maior diferença de salário para cada ano adicional de escolaridade.
A pobreza, no entanto, também é a realidade dos índios de países considerados desenvolvidos, como o Canadá, os Estados Unidos, a Austrália e a Nova Zelândia. Lá, a população indígena tem os indicadores sociais mais baixos e é vítima do avanço da obesidade e do diabetes tipo 2, além da baixa expectativa de vida. Na Austrália, a expectativa de vida de um aborígene é em média 20 anos menor do que a dos demais indivíduos. A falta de apoio para a utilização de conhecimentos tradicionais e para a instalação de sistemas que atendam de maneira diferenciada essa população, além de problemas de ordem cultural como a discriminação e a falta de perspectivas de vida, refletem-se em problemas de saúde como alcoolismo que pode levar ao diabetes - que já atinge mais da metade dos índios do mundo - e nas taxas de suicídio.
“Em algumas comunidades, a diabetes alcançou níveis de epidemia e é um risco à existência dos índios”, afirma o relatório da ONU, que também destaca o avanço da Aids, trazida pela prostituição, em muitos casos, e da tuberculose. “Por causa da pobreza, a tuberculose afeta desproporcionalmente os indígenas”, invisíveis devido a diferenças linguísticas, distâncias geográficas e precárias condições de habitação.
O relatório da ONU sobre a situação dos povos indígenas no mundo também lembra que nas últimas duas décadas, centenas de jovens Guarani Kaiowá, no Mato Grosso do Sul, cometeream suicídio. Dados do Ministério da Saúde, coletados entre 2000 e 2005 mostram que em duas comunidades a taxa de suicídio era 19 vezes maior que a taxa nacional. “A situação dos Kaiowá resume os principais problemas indígenas do Brasil. Desnutrição, suicídio, alcoolismo, desemprego, falta de terras e violência”, disse Marcos Terena, articulador do Comitê Intertribal - Memória e Ciência Indígena (ITC) ao comentar os resultados do levantamento. “O Mato Grosso do Sul é considerado o estado do país mais violento para os índios, onde os poderes pecuaristas e políticos avançaram demais”, criticou.
De acordo com a pesquisa, o baixo acesso a mecanismos que garantam condições de sobrevivência a essas comunidades como terra, saúde, educação e participação nas decisões políticas e econômicas em seus países têm explicações históricas. O documento conclui que a colonização e a expropriação fundiária são responsáveis por esses indicadores.
Agência Brasil
O documento destaca que devido a uma série de fatores como o analfabetismo, o desemprego e a discriminação “a comunidade indígena está associada a ser pobre”. No mercado de trabalho, isso se reflete nos salários e significa que os índios, mesmo capacitados, recebem a metade que os não-índios. Na América Latina, a Bolívia apresenta a maior diferença de salário para cada ano adicional de escolaridade.
A pobreza, no entanto, também é a realidade dos índios de países considerados desenvolvidos, como o Canadá, os Estados Unidos, a Austrália e a Nova Zelândia. Lá, a população indígena tem os indicadores sociais mais baixos e é vítima do avanço da obesidade e do diabetes tipo 2, além da baixa expectativa de vida. Na Austrália, a expectativa de vida de um aborígene é em média 20 anos menor do que a dos demais indivíduos. A falta de apoio para a utilização de conhecimentos tradicionais e para a instalação de sistemas que atendam de maneira diferenciada essa população, além de problemas de ordem cultural como a discriminação e a falta de perspectivas de vida, refletem-se em problemas de saúde como alcoolismo que pode levar ao diabetes - que já atinge mais da metade dos índios do mundo - e nas taxas de suicídio.
“Em algumas comunidades, a diabetes alcançou níveis de epidemia e é um risco à existência dos índios”, afirma o relatório da ONU, que também destaca o avanço da Aids, trazida pela prostituição, em muitos casos, e da tuberculose. “Por causa da pobreza, a tuberculose afeta desproporcionalmente os indígenas”, invisíveis devido a diferenças linguísticas, distâncias geográficas e precárias condições de habitação.
O relatório da ONU sobre a situação dos povos indígenas no mundo também lembra que nas últimas duas décadas, centenas de jovens Guarani Kaiowá, no Mato Grosso do Sul, cometeream suicídio. Dados do Ministério da Saúde, coletados entre 2000 e 2005 mostram que em duas comunidades a taxa de suicídio era 19 vezes maior que a taxa nacional. “A situação dos Kaiowá resume os principais problemas indígenas do Brasil. Desnutrição, suicídio, alcoolismo, desemprego, falta de terras e violência”, disse Marcos Terena, articulador do Comitê Intertribal - Memória e Ciência Indígena (ITC) ao comentar os resultados do levantamento. “O Mato Grosso do Sul é considerado o estado do país mais violento para os índios, onde os poderes pecuaristas e políticos avançaram demais”, criticou.
De acordo com a pesquisa, o baixo acesso a mecanismos que garantam condições de sobrevivência a essas comunidades como terra, saúde, educação e participação nas decisões políticas e econômicas em seus países têm explicações históricas. O documento conclui que a colonização e a expropriação fundiária são responsáveis por esses indicadores.
Agência Brasil
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
LEI DE ATER É APROVADA PELO PRESIDENTE LULA
O projeto de lei 5665/09, que cria a Lei Geral de Ater, foi sancionado pelo presidente Lula nesta segunda-feira (11),em Brasília. Além de agricultores familiares, serão beneficiados com a nova lei assentados da reforma agrária, povos indígenas, remanescentes de quilombos e demais comunidades tradicionais, como silvicultores, aquicultores, extrativistas e pescadores.
Foi mantida a dispensa de licitação para a contratação de instituições públicas e privadas, com ou sem fins lucrativos, para a prestação de serviços de assistência técnica e extensão rural no âmbito do Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária (Pronater).
A aprovação institui também a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e a Reforma Agrária (Pnater). A forma a ser usada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) para a contratação é a "chamada pública", com definição de requisitos, tais como quantidade de público a ser atendido, prazo para execução do serviço, valores do contrato e qualificação da equipe técnica.
Segundo o projeto, os serviços que tais instituições contratadas prestarem aos beneficiários serão gratuitos para eles. Pela proposta, o MDA implementará o Pronater em conjunto com os conselhos estaduais de Desenvolvimento Sustentável, que fará o credenciamento das instituições encarregadas de executar a assistência técnica.
Para se cadastrar, a instituição poderá ter ou não fins lucrativos, mas deverá atuar no estado em que solicitar o credenciamento, e ter pessoal capacitado para o trabalho. Deverá, ainda, estar legalmente constituída há mais de cinco anos, caso não seja entidade pública.
O presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) e da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer), José Silva, comemorou mais esse passo em direção à completa aprovação da Lei de Ater.
"É um marco na história da extensão rural, garantindo um salto de qualidade e caminhando para a universalização do serviço a todos os agricultores familiares do país", disse. Para Silva, a nova lei dará mais impulso a um serviço que hoje está atrelado ao que ele define como "aprovação burocrática de convênios".
"A Lei Geral de Ater vai mudar a forma de repasse de recursos para as Emateres do Brasil. Atualmente, esses repasses são feitos por meio de convênios, que são instrumentos muito burocráticos e não permitem que os recursos cheguem na hora certa para que o agricultor tenha assistência técnica no momento adequado", argumenta.
Foi mantida a dispensa de licitação para a contratação de instituições públicas e privadas, com ou sem fins lucrativos, para a prestação de serviços de assistência técnica e extensão rural no âmbito do Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária (Pronater).
A aprovação institui também a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e a Reforma Agrária (Pnater). A forma a ser usada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) para a contratação é a "chamada pública", com definição de requisitos, tais como quantidade de público a ser atendido, prazo para execução do serviço, valores do contrato e qualificação da equipe técnica.
Segundo o projeto, os serviços que tais instituições contratadas prestarem aos beneficiários serão gratuitos para eles. Pela proposta, o MDA implementará o Pronater em conjunto com os conselhos estaduais de Desenvolvimento Sustentável, que fará o credenciamento das instituições encarregadas de executar a assistência técnica.
Para se cadastrar, a instituição poderá ter ou não fins lucrativos, mas deverá atuar no estado em que solicitar o credenciamento, e ter pessoal capacitado para o trabalho. Deverá, ainda, estar legalmente constituída há mais de cinco anos, caso não seja entidade pública.
O presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) e da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer), José Silva, comemorou mais esse passo em direção à completa aprovação da Lei de Ater.
"É um marco na história da extensão rural, garantindo um salto de qualidade e caminhando para a universalização do serviço a todos os agricultores familiares do país", disse. Para Silva, a nova lei dará mais impulso a um serviço que hoje está atrelado ao que ele define como "aprovação burocrática de convênios".
"A Lei Geral de Ater vai mudar a forma de repasse de recursos para as Emateres do Brasil. Atualmente, esses repasses são feitos por meio de convênios, que são instrumentos muito burocráticos e não permitem que os recursos cheguem na hora certa para que o agricultor tenha assistência técnica no momento adequado", argumenta.
Agência Pará
ZILDA ARNS
Zilda Arns Neumann (25 de agosto de 1934 — Porto Príncipe, 12 de janeiro de 2010) foi uma médica pediatra e sanitarista brasileira.
Foi também fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança e da Pastoral da Pessoa Idosa. Recebeu diversas menções especiais e títulos de cidadã honorária no país. Da mesma forma, à Pastoral da Criança foram concedidos diversos prêmios pelo trabalho que vem sendo desenvolvido desde a sua fundação.
Foi também fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança e da Pastoral da Pessoa Idosa. Recebeu diversas menções especiais e títulos de cidadã honorária no país. Da mesma forma, à Pastoral da Criança foram concedidos diversos prêmios pelo trabalho que vem sendo desenvolvido desde a sua fundação.
Formada em medicina, aprofundou-se em saúde pública, visando salvar crianças pobres da mortalidade infantil, da desnutrição e da violência em seu contexto familiar e comunitário. Compreendendo que a educação revelou-se a melhor forma de combater a maior parte das doenças de fácil prevenção e a marginalidade das crianças, para otimizar a sua ação, desenvolveu uma metodologia própria de multiplicação do conhecimento e da solidariedade entre as famílias mais pobres.
Para multiplicar o saber e a solidariedade, foram criados três instrumentos, utilizados a cada mês:
* Visita domiciliar às famílias;
* Dia do Peso, também chamado de Dia da Celebração da Vida;
* Reunião Mensal para Avaliação e Reflexão;
Zilda Arns encontrava-se no Haiti em missão humanitária e preparava-se para uma palestra sobre a Pastoral da Criança, na Conferência dos Religiosos do Caribe. Foi uma das vítimas do forte terremoto que atingiu o país, em 12 de janeiro de 2010.
Viúva desde 1978, a Dra. Zilda era mãe de cinco filhos, dos quais apenas quatro - Rubens, Nelson, Heloísa e Rogério - estão vivos (a filha Sílvia morreu em 2003, em acidente de carro), e avó de nove netos.
Para multiplicar o saber e a solidariedade, foram criados três instrumentos, utilizados a cada mês:
* Visita domiciliar às famílias;
* Dia do Peso, também chamado de Dia da Celebração da Vida;
* Reunião Mensal para Avaliação e Reflexão;
Zilda Arns encontrava-se no Haiti em missão humanitária e preparava-se para uma palestra sobre a Pastoral da Criança, na Conferência dos Religiosos do Caribe. Foi uma das vítimas do forte terremoto que atingiu o país, em 12 de janeiro de 2010.
Viúva desde 1978, a Dra. Zilda era mãe de cinco filhos, dos quais apenas quatro - Rubens, Nelson, Heloísa e Rogério - estão vivos (a filha Sílvia morreu em 2003, em acidente de carro), e avó de nove netos.
Wikipédia
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
EM SILÊNCIO
A árvore estava tão cheia de maçãs, que seus galhos não conseguiam se mexer com o vento.
- Por que não fazes barulho? Afinal, todos nós temos alguma vaidade, e precisamos chamar a atenção dos outros – comentou o bambu.
- Não preciso. Meus frutos são minha melhor propaganda – respondeu a árvore.
- Por que não fazes barulho? Afinal, todos nós temos alguma vaidade, e precisamos chamar a atenção dos outros – comentou o bambu.
- Não preciso. Meus frutos são minha melhor propaganda – respondeu a árvore.
Paulo Coelho
BNDES APROVA CINCO PROJETOS DO FUNDO AMAZÔNIA
Principal aposta do Brasil para financiar a conservação da Amazônia, o Fundo Amazônia já recebeu 58 projetos requisitando recursos. Deles, cinco foram aprovados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), gestor do Fundo.
A maior parte (52%) dos projetos foi proposta por administrações públicas (governos municipais, estaduais ou federal). 32% dos projetos foram indicados pelo terceiro setor e 14% por empresas privadas. Caso todos os projetos sejam aprovados, o Estado que mais receberá recursos é o Pará, grande campeão do desmatamento, já que mais da metade deles tem o Estado como área de abrangência.
No total, serão destinados R$ 70,3 milhões aos cinco já aprovados pelo Fundo. As propostas vão desde ações de monitoramento do desmate até recadastramento ambiental e recuperação de áreas degradadas.
O Fundo Amazônia capta recursos para investir em ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento da Amazônia. A Noruega foi o primeiro país a fazer doações ao fundo, e já se comprometeu a doar US$ 1 bilhão de dólares até 2015, desde que o governo brasileiro comprove que está conseguindo controlar o desmatamento da Amazônia, reduzindo os índices de devastação.
Saiba mais sobre os projetos:
TNC
Saiba mais sobre os projetos:
TNC
Financiamento: R$ 16 milhões; Abrangência: Pará e Mato Grosso; Efeitos Esperados:- Auxílio à gestão ambiental e territorial municipal e estadual, abrangendo 12 milhões de hectares e uma população de 163 mil habitantes (total dos 12 municípios);- Mobilização dos proprietários rurais para que promovam o cadastro ambiental rural tendo em mãos o perfil ambiental de sua propriedade.
Funbio
Funbio
Financiamento: R$ 20 milhões; Abrangência: Toda a Amazônia; Efeitos Esperados: Combater e prevenir o desmatamento a partir da:- criação 13,5 milhões de hectares de Unidades de Conservação (UC);- consolidação de 32 milhões de hectares de UC, dos quais 6,5 milhões de hectares em unidades de conservação já existentes, mas ainda não contempladas pelo Programa e 25,5 milhões de hectares de UC criadas pelo Programa.
FAS
FAS
Financiamento: R$ 19,2 milhões; Abrangência: Amazonas; Efeitos Esperados: Prevenção e contenção do desmatamento em Unidades de Conservação do Estado do Amazonas, por meio:- do incentivo às atividades econômicas sócio-ambientalmente sustentáveis;- do fortalecimento da associação de moradores de Unidades de Conservação no Estado do Amazonas;- da geração de renda baseada em atividades sustentáveis;- da melhoria da qualidade de vida das populações tradicionais que vivem na floresta.
Imazon
Imazon
Financiamento: R$ 9,7 milhões; Abrangência: Pará; Efeitos Esperados- Auxílio à gestão ambiental e territorial municipal e estadual, abrangendo 6,6 milhões de hectares e uma população de 482 mil habitantes (total de 11 municípios);- Mobilização dos proprietários rurais para que promovam o cadastro ambiental rural tendo em mãos o perfil ambiental de sua propriedade.
Instituto Ouro Verde
Financiamento: R$ 5,4 milhões; Abrangência: Mato Grosso; Efeitos Esperados:- Promover a recuperação ambiental de 1.200 hectares de áreas degradadas;- Promover o resgate da agricultura familiar em seis municípios que fazem parte do Território Portal da Amazônia, através da difusão de sistemas agroflorestais, que combinam o uso sustentável da floresta com geração de renda; - Capacitar a comunidade indígena Terena para coletar as sementes que serão utilizadas nos sistemas agroflorestais.
Amazônia.org
LIVRO: GRANDES EXPEDIÇÕES À AMAZÔNIA BRASILEIRA
"A Amazônia tem gente, não é um espaço desabitado, e essas pessoas concorreram para que as expedições fossem possíveis" - João Meirelles Filho.
O resgate da história de 42 expedições à região amazônica por meio da síntese entre texto e mais de 280 imagens está presente no livro "Grandes Expedições à Amazônia Brasileira", lançado recentemente pela editora Metalivros. O texto é do pesquisador e diretor do Instituto Peabiru, João Meirelles Filho, e resulta de quase 20 anos de pesquisa e envolvimento do autor em iniciativas de educação, sustentabilidade ambiental e responsabilidade social na Amazônia.
O resgate histórico mostra que no rápido processo de ocupação da Amazônia uma série de informações foi deixada para trás, e agora há um processo de recuperação em razão dos debates em torno do tema da sustentabilidade. Questões como a alimentação e a observação dos ciclos naturais eram preocupações vitais para a sobrevivência dos viajantes nos períodos que nos antecederam. O livro, portanto, indica caminhos para que sejam revisados conhecimentos os quais não soubemos assimilar.
Amazônia.org
ADEPARÁ CRIA CONDIÇÕES PARA DECLARAR O PARÁ TERRITÓRIO LIVRE DA FEBRE AFTOSA
O diretor geral da Adepará, Aliomar Arapiraca afirma que o compromisso é conseguir que o Pará seja território livre de febre aftosa até o fim deste ano
"O compromisso é conseguir que o Pará seja território livre de febre aftosa até o fim deste ano", afirma o diretor geral da Agência de Defesa da Agropecuária do Pará (Adepará), engenheiro Aliomar Arapiraca da Silva. De fato, mais da metade do território do Estado já tem essa qualificação. Contudo, "é difícil", garante, "mas estamos melhorando muito as condições de infraestrutura, pessoal e orçamento e isso abre possibilidades de êxito".
A outra grande frente de trabalho, "de fato mais da metade do esforço da Adepará", sublinha, é a implantação da Guia de Trânsito Animal Eletrônica (GTA). A GTA é um dos instrumentos do programa Boi Guardião, programa federal que utiliza imagens de monitoramento por satélite e informações georreferenciadas de fazendas de gado, para alcançar o desmatamento zero, em função da pecuária no bioma amazônico.
O projeto piloto foi inaugurado no sul do Pará, no município de Marabá em 9 de dezembro de 2009, e os resultados alcançados vão além das previsões mais otimistas. "O georreferenciamento", enfatiza Arapiraca, "é o mais importante projeto para o futuro da pecuária paraense", com 19 milhões de animais das diferentes raças que, em boa parte são destinadas para a exportação para outros Estados e para o exterior.
"O compromisso é conseguir que o Pará seja território livre de febre aftosa até o fim deste ano", afirma o diretor geral da Agência de Defesa da Agropecuária do Pará (Adepará), engenheiro Aliomar Arapiraca da Silva. De fato, mais da metade do território do Estado já tem essa qualificação. Contudo, "é difícil", garante, "mas estamos melhorando muito as condições de infraestrutura, pessoal e orçamento e isso abre possibilidades de êxito".
A outra grande frente de trabalho, "de fato mais da metade do esforço da Adepará", sublinha, é a implantação da Guia de Trânsito Animal Eletrônica (GTA). A GTA é um dos instrumentos do programa Boi Guardião, programa federal que utiliza imagens de monitoramento por satélite e informações georreferenciadas de fazendas de gado, para alcançar o desmatamento zero, em função da pecuária no bioma amazônico.
O projeto piloto foi inaugurado no sul do Pará, no município de Marabá em 9 de dezembro de 2009, e os resultados alcançados vão além das previsões mais otimistas. "O georreferenciamento", enfatiza Arapiraca, "é o mais importante projeto para o futuro da pecuária paraense", com 19 milhões de animais das diferentes raças que, em boa parte são destinadas para a exportação para outros Estados e para o exterior.
Agência Pará
Escolas públicas que oferecem jornada ampliada ainda são minoria no Norte e Nordeste
Uma pesquisa encomendada pelo Ministério da Educação (MEC) a universidades aponta que a jornada ampliada nas escolas públicas vêm crescendo, mas a oferta ainda é pequena no Norte e Nordeste em comparação ao restante do país.
Dos 2 mil municípios que responderam ao estudo, 23,7% desenvolvem algum tipo de experiência que atinge 1,1 milhão de alunos. Para Leandro Fialho, da diretoria de educação integral do MEC, o percentual verificado pelo estudo “é razoável”.
As experiências estão mais presentes nas regiões Sudeste e Sul, onde 37% e 25% dos municípios respondentes apresentam a jornada escolar ampliada. Já na Região Norte, apenas 3% têm atividades no contraturno. Em média, nessas escolas, a jornada passa de quatro para sete horas diárias, chegando a oito em algumas cidades.
O estudo aponta que a maioria das experiências foram implantadas recentemente pelos municípios. “A educação em tempo integral no Brasil faz parte da história mais recente da educação brasileira”, afirma o presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Carlos Eduardo Sanches. Para o representante da entidade, as principais dificuldades dos municípios para implantar a educação integral são orçamentárias e de infraestrutura. Como muitas escolas oferecem dois turnos de aula, falta espaço para acolher as crianças durante todo o dia. Em relação aos recursos, ele aponta que o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) garante uma cota maior para o aluno que estuda em tempo integral, mas em muitos municípios essa ajuda não é suficiente.
“Nós calculamos que uma criança em tempo integral exige um investimento 60 ou 70% superior àquela que só permanece na escola por um turno.”
Fialho destaca que um dos principais nós é a infraestrutura. “Falta uma infraestrutura geral nas escolas brasileiras. Muitas não têm refeitórios adequados, não têm quadras cobertas, não têm banheiros com chuveiros e isso é essencial para a jornada ampliada.”
Apesar dos problemas, ele acredita que a educação integral estará consolidada no Brasil em até 20 anos. Hoje o principal programa do MEC para apoiar as iniciativas dos municípios é o Mais Educação que atende 10 mil escolas. Ele repassa recursos para subsidiar as atividades desenvolvidas no contraturno.
“Não chegamos a 10% das escolas ainda, mas a expectativa é muito positiva, o programa cresceu muito. Em 2008 o orçamento era de R$ 45 milhões e em 2010 será de R$ 350 milhões”, diz Fialho.
Agência Brasil
FAZENDEIROS DO PARÁ ESTÃO BUSCANDO A REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL
Depois do fracasso da COP15, aqui vai uma boa notícia ambiental. O número de imóveis no Cadastro Ambiental Rural (CAR) do Pará saltou de cerca de 400 em junho deste ano para 4.303 em 29 de dezembro de acordo com o site da Secretaria de Meio Ambiente (Sema). O CAR é o primeiro passo para o licenciamento ambiental dos imóveis rurais e implica na apresentação do mapa da área, o qual fica disponível na internet. Para obter a licença ambiental o proprietário deverá se comprometer a recuperar áreas que foram desmatadas ilegalmente. O cadastro que contém a identificação do imóvel e do seu detentor permitirá detectar facilmente eventuais desmatamentos ilegais.
Apesar do grande avanço, muitas fazendas ainda estão fora do cadastro já que o governo do Pará estima em cerca de 15 mil as fazendas de gado no Estado.
Amazônia Sustentável
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
2010: ANO INTERNACIONAL DA BIODIVERSIDADE
2010 é o Ano Internacional da Biodiversidade, declarado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para chamar sobre a perda de animais e plantas provocada pela ocupação desregrada de áreas naturais, exploração predatória de recursos da natureza e poluição.
Conforme a Convenção sobre a Diversidade Biológica, a taxa de perda de espécies chega a cem vezes à da extinção natural, e cresce exponencialmente. Tentando ao menos reduzir o tamanho do problema, em 2002 a convenção propôs metas a serem alcançadas até o fim deste ano, com o comprometimento de vários países, incluindo o Brasil, como ampliar a rede de unidades de conservação e o conhecimento sobre as espécies que abriga. Por exemplo, a última lista oficial da flora brasileira é de 1908.
Nos moldes da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP15), realizada em dezembro passado em Copenhague (Dinamarca), a COP da biodiversidade tem encontro marcado para outubro de 2010 na cidade japonesa de Nagoya. O encontro avaliará os resultados das ações assumidas há oito anos para preservar a biodiversidade planetária.
QUAL É O PENTE QUE TE PENTEIA?
Apesar das implicações inerentes ao ato, é possível afirmar que praticamente todo ser humano do sexo masculino carrega dentro de si a frustração de não poder dar à luz seus bebês. Tudo bem, sabemos o quão árdua a tarefa é, tanto que, ao longo dos séculos, aprendemos a sublimar o fato da natureza não nos ter incumbido de desempenhá-la (por reconhecida incompetência, talvez?); mas a verdade é que aí esta descrito um motivo ao menos para que homens invejem mulheres. O outro, sem sombra de dúvida, é a escova progressiva.
Asseguro que não há dentro de nosso espectro simbólico nada que se equipare ao benefício trazido por uma escova progressiva bem feita. O tratamento expresso – se é que podemos denominá-lo assim – representa, na prática, o mesmo que uma sessão de terapia, uma dose instantânea de satisfação, ou, se preferir, uma chance de, ainda que por tempo determinado, virar o jogo, seja ele qual for: perdeu o emprego? Escova. Brigou com o namorado? Escova. Acordou se achando baranga? Escova. E por aí vai.
Louvado seja o sujeito que inventou a benesse e seus derivados, porque, mesmo sem saber, deu às mulheres a ilusão de poderem se reformular por completo num par de horas. E quem se importa se o pequeno milagre depende da submissão à quantidades significativas de substâncias químicas? Pode ser querosene, diabo verde ou creolina, se servir para alisar as madeixas, tá valendo.
Aos olhos de quem está de fora, o mercado da chapinha parece mais rentável do que o comércio de entorpecentes. Noto, inclusive, um acréscimo substancial no movimento do salão perto aqui de casa. Na porta afixaram um cartaz “temos escova marroquina”, o que me levou a indagar se existe algum fundamento na nomenclatura. Sim, porque escova de chocolate a gente até engole, mas o que exatamente caracteriza a escova como sendo marroquina?
Desculpem-me se estiver cometendo alguma injustiça, mas a impressão é a de que quanto mais longínquo for o suposto país de origem, mais eficiente soa o resultado. É papo de marketing. Aliás, alguém se espantaria, por exemplo, se um dia inventassem a escova do Uzbequistão? Atenção cabeleireiros que porventura estejam lendo esse texto, a ideia já é minha, ok? A despeito da criatividade dos nomes, o que mais me fascina no mundo das escovas é a ironia de terem como pior inimigo a chuva.
Chega a ser poético pensar na analogia que há entre o cabelo recém alisado e a carruagem de abóbora da Cinderela. Porque basta uma garoa fina para o sonho de uma noite inesquecível se esvair, literalmente, por água abaixo. Não tiro a razão de quem possivelmente enxergar nos parágrafos acima uma ponta de dor de cotovelo. Admito, sem resistência, a falta que faz a nós, homens, encontrar amparo emocional em algo tão simples, que se possa aplicar aos cabelos. O mais próximo que chegamos disso é aderir ao megahair quando calvos, ainda que não seja bem a mesa coisa.
Bruno Medina
Asseguro que não há dentro de nosso espectro simbólico nada que se equipare ao benefício trazido por uma escova progressiva bem feita. O tratamento expresso – se é que podemos denominá-lo assim – representa, na prática, o mesmo que uma sessão de terapia, uma dose instantânea de satisfação, ou, se preferir, uma chance de, ainda que por tempo determinado, virar o jogo, seja ele qual for: perdeu o emprego? Escova. Brigou com o namorado? Escova. Acordou se achando baranga? Escova. E por aí vai.
Louvado seja o sujeito que inventou a benesse e seus derivados, porque, mesmo sem saber, deu às mulheres a ilusão de poderem se reformular por completo num par de horas. E quem se importa se o pequeno milagre depende da submissão à quantidades significativas de substâncias químicas? Pode ser querosene, diabo verde ou creolina, se servir para alisar as madeixas, tá valendo.
Aos olhos de quem está de fora, o mercado da chapinha parece mais rentável do que o comércio de entorpecentes. Noto, inclusive, um acréscimo substancial no movimento do salão perto aqui de casa. Na porta afixaram um cartaz “temos escova marroquina”, o que me levou a indagar se existe algum fundamento na nomenclatura. Sim, porque escova de chocolate a gente até engole, mas o que exatamente caracteriza a escova como sendo marroquina?
Desculpem-me se estiver cometendo alguma injustiça, mas a impressão é a de que quanto mais longínquo for o suposto país de origem, mais eficiente soa o resultado. É papo de marketing. Aliás, alguém se espantaria, por exemplo, se um dia inventassem a escova do Uzbequistão? Atenção cabeleireiros que porventura estejam lendo esse texto, a ideia já é minha, ok? A despeito da criatividade dos nomes, o que mais me fascina no mundo das escovas é a ironia de terem como pior inimigo a chuva.
Chega a ser poético pensar na analogia que há entre o cabelo recém alisado e a carruagem de abóbora da Cinderela. Porque basta uma garoa fina para o sonho de uma noite inesquecível se esvair, literalmente, por água abaixo. Não tiro a razão de quem possivelmente enxergar nos parágrafos acima uma ponta de dor de cotovelo. Admito, sem resistência, a falta que faz a nós, homens, encontrar amparo emocional em algo tão simples, que se possa aplicar aos cabelos. O mais próximo que chegamos disso é aderir ao megahair quando calvos, ainda que não seja bem a mesa coisa.
Bruno Medina
A PALAVRA
A palavra é a intenção final de qualquer pessoa que deseja dividir algo com o seu semelhante.
William Blake dizia: tudo que escrevemos é fruto da memória ou do desconhecido. Se eu tiver uma sugestão a dar, respeite o desconhecido, e busque nele sua fonte de inspiração.
As histórias e os fatos permanecem os mesmos, mas quando você abre uma porta no seu inconsciente, e deixa-se guiar pela inspiração, verá que a maneira de descrever o que viveu ou sonhou é sempre muito mais rica quando o seu inconsciente está guiando a caneta.
Cada palavra deixa em seu coração uma lembrança – e é a soma destas lembranças que formam as frases, os parágrafos, os livros.
Palavras são flexíveis como a ponta da pena de sua caneta, e entendem os sinais do caminho. Frases não hesitam em mudar de curso quando descobrem, quando vislumbram uma oportunidade melhor.
Palavras têm qualidade da água: contornar rochas adaptar-se ao leito do rio, às vezes transformar-se em lago até que a depressão esteja cheia e possa continuar seu caminho.
Porque a palavra, quando escrita com sentimento e alma, não esquece que seu destino é o oceano de um texto, e mais cedo ou mais tarde deverá chegar até ele.
SINALIZAÇÃO DO TRÂNSITO DE NOVO PROGRESSO
Foi publicado no DIÁRIO OFICIAL Nº. 31583 de 12/01/2010 o contrato com a empresa SINAMAZON de Belém para a Execução dos serviços de engenharia para sinalização vertical e horizontal no município de Novo Progresso/PA. A obra terá um valor total de R$ 124.743,81 e um prazo de seis meses para a execução do projeto.
RANKING DAS DROGAS NA REGIÃO
Em 2009, a superintendência regional da Polícia Civil, cujo número 1 é o delegado Jardel Guimarães, apreendeu quase 400 quilos de drogas na região oeste do Pará. O trabalho foi feito em parceria com Divisão de Repressão a Entorpecentes (DRE), de Belém.
Abaixo, o ranking das cidades onde foram feitas as maiores apreensões.
1º) Santarém – 129 kg e 363 gramas
2º) Juruti – 127 kg e 680 gramas
3º) Monte Alegre - 86 kg 60 g
4º) Óbidos – 6 kg e 800 g
5º) Itaituba – 4 kg 306 g
6º) Oriximiná – 2 kg 606 g
7º) Novo Progresso – 510 g
Abaixo, o ranking das cidades onde foram feitas as maiores apreensões.
1º) Santarém – 129 kg e 363 gramas
2º) Juruti – 127 kg e 680 gramas
3º) Monte Alegre - 86 kg 60 g
4º) Óbidos – 6 kg e 800 g
5º) Itaituba – 4 kg 306 g
6º) Oriximiná – 2 kg 606 g
7º) Novo Progresso – 510 g
Fonte: Polícia Civil/Baixo Amazonas
Blog do Jeso
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
PATROCÍNIO
A equipe do São Raimundo tem tudo para fazer um bom campeonato Paraense, Copa do Brasil e Brasileirão da série C. O time alvinegro tem recebido boas cotas de patrocínio do Banpará, Yamada e Unimed Oeste do Pará. Esperamos que dentro de campo a equipe corresponda aos anseios da torcida santarena e apresente o bom futebol que apresentou em 2009.
Farol do Tapajós
VERMELHO E PRETO... 10 ANOS
Esse é o abadá do BLOCO VERMELHO E PRETO para o Carnaval de 2010, ano em que comemora seus 10 anos de alegria em Novo Progresso. Parabéns! O abadá está lindo e a folia promete...
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
LULA NA PRAIA
Se você imagina que é novo isto de o governante ficar exposto a uma câmera de big brother, pode tirar o cavalinho da chuva.
No Palácio de Versailles existe um aposento com uma mesa comprida no canto, separada do resto do quarto por uma corda.
A não ser que o guia turístico tenha inventado (guias gostam de inventar), Luís 14 fazia ali refeições observado pelos súditos. A corda era para impedir que estes chegassem perto do rei-sol.
O que leva alguém a querer ver o rei arrancando com os dentes pedaços de um frango que a autoridade imperial manipula com os dedos?
O mesmo fenômeno que faz Luiz Inácio Lula da Silva colecionar uns pontinhos sempre quando, como nestes dias na praia, aparece com características humanas. Mesmo que a ocasião não seja a mais conveniente, diante das tragédias do ano-novo. Mas Lula tem gordura de popularidade para queimar...
No fundo, talvez nós súditos — hoje eleitores — desejemos mesmo saber se o chefe da tribo está bem, em condições de cumprir seu papel de guardião da coletividade. E se o cacique ainda dá um jeito de expor traços de humanidade, melhor: sendo humano, talvez se compadeça de nós.
O que as gentes querem do líder não tem mudado ao longo da história. Força, proteção, justiça, compaixão. Boa parte —talvez a maior parte— da força política de Lula reside aí.
Em termos objetivos, o governo dele é perfeitamente criticável. Mas o presidente consegue combinar o conjunto daqueles vetores subjetivos, não exibe deficiência fatal em nenhum.
Ao longo de sua trajetória, e nestes dois mandatos, Lula convenceu a maioria das pessoas de que está preocupado com elas, ocupado em cuidar delas, em zelar para que tenham uma vida melhor.
Vejam que esta coluna não é sobre fatos, mas sobre percepções. Na política, a percepção costuma ser fundamental.
Outro dia comentei sobre algumas evidências de que no governo Fernando Henrique Cardoso houve avanços sociais mensuráveis.
Na reação ao que escrevi, nenhum leitor questionou os números (até porque eles são oficiais): questionaram as intenções de quem —imagine só!— pode ousar dizer que Lula não foi em cinco séculos o primeiro governante brasileiro a olhar pelo pobre, para arrancá-lo da pobreza.
E o fenômeno tem aspectos curiosos. Itamar Franco deixou a Presidência em 1995 muito bem avaliado. Tinha liquidado a inflação. De lá para cá, nada fez para perder prestígio.
Mas num ranking de confiabilidade divulgado dias atrás ele está no pelotão da retaguarda, junto com ex-presidentes que saíram mal do cargo. Por quê? É o efeito-contraste.
Dizer que Itamar, FHC e José Sarney tiveram seus méritos para trazer o Brasil a um presente bacana poderia, quem sabe?, soar como reprovação a Lula.
Não que haja um “lulismo”. Simplesmente, a maioria enxerga Lula como um ativo seu e o protege.
É ocioso, de um ângulo político-eleitoral, discutir o quanto pode haver de saudável ou patológico nessa relação, ou quanto a esfera material sustenta a percepção.
Em política, pode mais quem chora menos. Esse é um bem de Lula e ele o cultiva, sem vacilação. Na sua área de responsabilidade, não deixa facilmente brechas para que os adversários o acusem de alheamento, elitismo, insensibilidade, pouca preocupação com a maioria.
O cidadão até entende quando o político erra. E perdoa, desde que não ultrapasse certos limites.
Insuportável para o súdito-eleitor é quando o poderoso perde qualquer traço de humanidade, quando se escancara que o líder só se preocupa com ele próprio, com os benefícios que o cargo pode lhe prover.
Ninguém é idiota de achar que os políticos pensam em primeiro lugar nas outras pessoas e não neles, mas a fórmula vitoriosa é a de Lula: sempre decidir em benefício próprio, mas dando invariavelmente a impressão de que decide em função do interesse geral.
E deixando claro, sempre, que mantém intactos seus traços de humanidade.
No Palácio de Versailles existe um aposento com uma mesa comprida no canto, separada do resto do quarto por uma corda.
A não ser que o guia turístico tenha inventado (guias gostam de inventar), Luís 14 fazia ali refeições observado pelos súditos. A corda era para impedir que estes chegassem perto do rei-sol.
O que leva alguém a querer ver o rei arrancando com os dentes pedaços de um frango que a autoridade imperial manipula com os dedos?
O mesmo fenômeno que faz Luiz Inácio Lula da Silva colecionar uns pontinhos sempre quando, como nestes dias na praia, aparece com características humanas. Mesmo que a ocasião não seja a mais conveniente, diante das tragédias do ano-novo. Mas Lula tem gordura de popularidade para queimar...
No fundo, talvez nós súditos — hoje eleitores — desejemos mesmo saber se o chefe da tribo está bem, em condições de cumprir seu papel de guardião da coletividade. E se o cacique ainda dá um jeito de expor traços de humanidade, melhor: sendo humano, talvez se compadeça de nós.
O que as gentes querem do líder não tem mudado ao longo da história. Força, proteção, justiça, compaixão. Boa parte —talvez a maior parte— da força política de Lula reside aí.
Em termos objetivos, o governo dele é perfeitamente criticável. Mas o presidente consegue combinar o conjunto daqueles vetores subjetivos, não exibe deficiência fatal em nenhum.
Ao longo de sua trajetória, e nestes dois mandatos, Lula convenceu a maioria das pessoas de que está preocupado com elas, ocupado em cuidar delas, em zelar para que tenham uma vida melhor.
Vejam que esta coluna não é sobre fatos, mas sobre percepções. Na política, a percepção costuma ser fundamental.
Outro dia comentei sobre algumas evidências de que no governo Fernando Henrique Cardoso houve avanços sociais mensuráveis.
Na reação ao que escrevi, nenhum leitor questionou os números (até porque eles são oficiais): questionaram as intenções de quem —imagine só!— pode ousar dizer que Lula não foi em cinco séculos o primeiro governante brasileiro a olhar pelo pobre, para arrancá-lo da pobreza.
E o fenômeno tem aspectos curiosos. Itamar Franco deixou a Presidência em 1995 muito bem avaliado. Tinha liquidado a inflação. De lá para cá, nada fez para perder prestígio.
Mas num ranking de confiabilidade divulgado dias atrás ele está no pelotão da retaguarda, junto com ex-presidentes que saíram mal do cargo. Por quê? É o efeito-contraste.
Dizer que Itamar, FHC e José Sarney tiveram seus méritos para trazer o Brasil a um presente bacana poderia, quem sabe?, soar como reprovação a Lula.
Não que haja um “lulismo”. Simplesmente, a maioria enxerga Lula como um ativo seu e o protege.
É ocioso, de um ângulo político-eleitoral, discutir o quanto pode haver de saudável ou patológico nessa relação, ou quanto a esfera material sustenta a percepção.
Em política, pode mais quem chora menos. Esse é um bem de Lula e ele o cultiva, sem vacilação. Na sua área de responsabilidade, não deixa facilmente brechas para que os adversários o acusem de alheamento, elitismo, insensibilidade, pouca preocupação com a maioria.
O cidadão até entende quando o político erra. E perdoa, desde que não ultrapasse certos limites.
Insuportável para o súdito-eleitor é quando o poderoso perde qualquer traço de humanidade, quando se escancara que o líder só se preocupa com ele próprio, com os benefícios que o cargo pode lhe prover.
Ninguém é idiota de achar que os políticos pensam em primeiro lugar nas outras pessoas e não neles, mas a fórmula vitoriosa é a de Lula: sempre decidir em benefício próprio, mas dando invariavelmente a impressão de que decide em função do interesse geral.
E deixando claro, sempre, que mantém intactos seus traços de humanidade.
Do blog do Alon
No blog do Ricardo Noblat
O PATO NO TUCUPI
O pato não é comida corriqueira. O preparo é demorado e requer paciência. Aprendi o ritual ao observar mamãe fazê-lo para nossos almoços de aniversário e festas de fim de ano em Santarém. Para começar, era preciso garantir um pato gordo. Semanas antes, ela encomendava a ave a algum vizinho criador – de quintal mesmo. O bicho era entregue vivo ou morto. Na véspera da “festa”, limpo e em pedaços, o pato era banhado no vinha d’alhos. No dia seguinte, bem cedo, íamos à feira para comprar os outros ingredientes: tucupi, jambu e cheiro verde frescos. Lá tem feira a semana inteira.
O tucupi é o sumo da mandioca amarela, levemente fermentado. Escolhíamos sempre o menos azedo da banca de confiança que vendia produto honesto sem água em demasia ou corante artificial. Eram dois litros de tucupi “do bom” para um pato médio.
Da verdureira, levávamos dois maços de cheiro verde (alfavaca, cebolinha, coentro e chicória-do-Pará) e dois maços bem verdes de jambu, uma folhagem que dá um tremor engraçado na língua. Os comensais de primeira viagem divertem-se ou assustam-se com essa característica do jambu.
Já em casa, mamãe cozinhava rapidamente o pato na panela de pressão, só para amaciar. Em outra panela, fervia o tucupi com alho amassado, o cheiro verde, cebola fatiada, duas pimentas comari inteiras e pimentas de cheiro.
Depois, ainda era preciso assar o pato. E o cheiro espalhava pela casa… enquanto o jambu cozinhava em água e sal até os talos ficarem macios.
Assados, os pedaços de pato eram mergulhados com cuidado na panela do tucupi temperado. Fervia mais um pouquinho, juntava as folhas do jambu e mais cheiro verde. O que é a lembrança do cheiro?!!…Tampava a panela. Desligava o fogo. Deixava lá por uma meia hora ou mais para apurar o sabor. Servia com arroz branco…………… Quem comeu, sabe que vale cada minuto do tempo de preparo.
Felizes lembranças gastronômicas!
Do Karapanã
O tucupi é o sumo da mandioca amarela, levemente fermentado. Escolhíamos sempre o menos azedo da banca de confiança que vendia produto honesto sem água em demasia ou corante artificial. Eram dois litros de tucupi “do bom” para um pato médio.
Da verdureira, levávamos dois maços de cheiro verde (alfavaca, cebolinha, coentro e chicória-do-Pará) e dois maços bem verdes de jambu, uma folhagem que dá um tremor engraçado na língua. Os comensais de primeira viagem divertem-se ou assustam-se com essa característica do jambu.
Já em casa, mamãe cozinhava rapidamente o pato na panela de pressão, só para amaciar. Em outra panela, fervia o tucupi com alho amassado, o cheiro verde, cebola fatiada, duas pimentas comari inteiras e pimentas de cheiro.
Depois, ainda era preciso assar o pato. E o cheiro espalhava pela casa… enquanto o jambu cozinhava em água e sal até os talos ficarem macios.
Assados, os pedaços de pato eram mergulhados com cuidado na panela do tucupi temperado. Fervia mais um pouquinho, juntava as folhas do jambu e mais cheiro verde. O que é a lembrança do cheiro?!!…Tampava a panela. Desligava o fogo. Deixava lá por uma meia hora ou mais para apurar o sabor. Servia com arroz branco…………… Quem comeu, sabe que vale cada minuto do tempo de preparo.
Felizes lembranças gastronômicas!
Do Karapanã
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
REFORMA E AMPLIAÇÃO DO FÓRUM DE NOVO PROGRESSO
Foi publicado no DIÁRIO OFICIAL Nº. 31574 de 29/12/2009 o Aviso de Edital Tomada de Preços 007/TJPA/2009 que trata da CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA A EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS DE ENGENHARIA PARA A REFORMA E AMPLIAÇÃO DO FÓRUM DA COMARCA DE NOVO PROGRESSO. A abertura do processo será no dia 14/01/2010, às 09 horas no Auditório da CPL, Palácio da Justiça, sala T-125, localizado na Avenida Almirante Barroso nº 3089, bairro do Marco, Belém.
SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO EM NOVO PROGRESSO
Novo Progresso terá sinalização de trânsito vertical e horizontal (já não era sem tempo). Foi publicado no DIÁRIO OFICIAL Nº. 31573 de 28/12/2009 que a empresa SINAMAZON COMÉRCIO E SERVIÇOS DE SINALIZAÇÃO LTDA foi considerada vencedora da licitação nº 037/2009, cujo objeto é a contratação de empresa para prestação de serviços de engenharia de sinalização vertical e horizontal do município de Novo Progresso, por ter apresentado o menor preço e atendido todas as exigências do edital.
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