O governo do Estado editará até o dia 17 o decreto estadual que restringe a comercialização e a movimentação de pescado para fora do Pará nos dias que antecedem a Semana Santa. A medida, adotada para frear a subida nos preços na Quaresma - período em que os cristãos evitam o consumo da carne - se estenderá até o dia 1º de abril.
Estará proibida a exportação do pescado in natura, fresco, resfriado e curado (salgado). A previsão é que o decreto seja publicado no Diário Oficial no dia 18, quinta-feira seguinte aos feriados de Carnaval. Ontem, a Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura (Sepaq) fechou o plano de trabalho para o período da Semana Santa. Já estão definidos as datas e os municípios do Estado em que serão montadas as feiras do Peixe Vivo e Feira do Peixe Popular. Este ano, a Sepaq organizará a comercialização do pescado a preço popular em 50 cidades do Pará nos dias 31 de março e 1º de abril.
O secretário adjunto da Sepaq, Constantino Alcântara, adianta que serão oferecidas mais de 400 toneladas de peixe nos dois dias. Metade dele vendido vivo a preços entre R$ 6 e R$ 7, o quilo. O peixe popular será comercializado a R$ 3, o quilo. 'Existe uma tendência natural de elevação do preço do pescado nos dias anteriores à Semana Santa. Por isso, o governo edita o decreto proibindo a saída do peixe e, em parceria com as associações e cooperativas de pescadores, oferece o pescado a preço abaixo do mercado nas feiras do peixe vivo e peixe popular. É uma garantia, principalmente à população de baixa renda, de que não vai faltar o peixe na Semana Santa'.
O Liberal
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
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