segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

O PROFESSOR E O ARTISTA

Neste final de semana tive a minha primeira experiência profissional com o Ensino Superior. Ministrei aulas sobre o Agronegócio Brasileiro para a turma do 5º período de Administração com ênfase em Agronegócios da FASIPE (Faculdade de Sinop).
É interessante como o trabalho do professor se assemelha ao trabalho de um artista. Todo o nervosismo de encarar um novo desafio, uma nova turma de alunos que o professor ainda não conhece é o mesmo nervosismo que um artista sente ao encarar o público numa nova peça. A ansiedade de fazer o melhor para o outro, passar tudo aquilo que você conhece e sentir a resposta, positiva ou negativa, tanto do público quanto dos alunos é o combustível que incentiva o professor e o artista.
Antes do espetáculo, teatral ou educacional, toda a preparação é necessária. Decorar o texto ou preparar a aula é imprescindível. Visualizar mentalmente toda a apresentação, montar estratégias e até improvisar fazem parte do show.
E a preparação para entrar em cena... O artista veste o seu personagem assim como o professor veste também o seu. Ambos precisam estar paramentados de forma que chamem a atenção para si, não exatamente para sua roupa (claro que a elegância é fundamental), mas para o que desejam passar.
O professor, assim como o artista, necessita do aplauso do público, quero dizer da aprovação por parte dos alunos, pois esse é o termômetro que indica se a aula foi boa ou não. O artista também, sem o aplauso, sua arte não é enaltecida, sua estrela não brilha.
Assim, a arte de educar e a arte de emocionar são muito parecidas, só mudam os atores e os espectadores.

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